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IMG 0917Fernando Peregrino, Diretor-executivo da Fundação Coppetec - Foto: Tatiana Lima/Arquivo AdUFRJA UFRJ ganhou uma legislação que simplifica a realização de convênios, contratos e acordos de cooperação com as fundações de apoio da universidade, a Fundação Universitária José Bonifácio (FUJB) e a Coppetec.
Uma resolução aprovada em 17 de dezembro pelo Conselho Superior de Coordenação Executiva – composto pela cúpula da administração central e os decanos –, agora apresenta tramitações específicas para cada pedido às fundações, como construções ou reformas prediais, pesquisas que demandem cuidados em relação à propriedade intelectual e até contratos de prestação de serviços pela UFRJ.
“Essa resolução complementa uma anterior e pretende agilizar a assinatura de contratos da universidade em conjunto com suas fundações de apoio”, declarou o vice-reitor Carlos Frederico Leão Rocha. “Nós pretendemos aumentar a atratividade da UFRJ em relação a recursos que vêm por intermédio das fundações e viabilizar políticas de cooperação com outras entidades, sejam empresas ou entes públicos, como a Finep e o CNPq”, disse o professor.
Para o diretor da Coppetec, Fernando Peregrino, a resolução é uma nova forma de recepcionar o dinheiro que vem de fora da universidade. “A UFRJ perdeu sua competitividade com o mercado. Se, antes, apenas a assinatura dos trâmites demorava cerca de três a seis meses para ser realizada, esperamos que a nova resolução torne esse processo mais ágil e reduza para até um mês”, afirmou o diretor do órgão.
Segundo Peregrino, só a Coppetec atende cerca de 450 convênios de 51 unidades acadêmicas por ano. Com a demora excessiva para assinatura de contratos, por exemplo, a universidade enfrentava problemas para manter pesquisas e receber investimentos externos.
Decano do Centro de Tecnologia, o professor Walter Suemitsu também destacou a necessidade da resolução. De acordo com ele, muitas empresas que procuravam os serviços da universidade reclamavam ou chegavam a desistir de projetos pela demora na assinatura de contratos. “Acredito que haverá menos burocracia, que os projetos serão assinados com maior rapidez. Isso será importante tanto para os laboratórios e unidades quanto para as empresas que procuram a UFRJ”, afirmou. 

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