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A diretoria da AdUFRJ se reuniu, dia 2, com integrantes de um movimento de professores, técnicos e estudantes que desejam impedir a adesão da UFRJ à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O tema, que dividiu a comunidade acadêmica há quase dez anos, nunca foi votado no Conselho Universitário. Mas, nos últimos meses, voltou a ser discutido pelas unidades de saúde como a alternativa possível para resolver problemas estruturais. Hoje, a empresa administra 39 hospitais federais universitários.

Os representantes do movimento contra a Ebserh enfatizaram a necessidade de mais debate antes de qualquer deliberação institucional. O governo Bolsonaro e o intervalo de oito anos entre a primeira discussão e a atual justificariam a cautela. E solicitaram apoio da AdUFRJ para a organização de uma plenária comunitária sobre a empresa.
Presidente da AdUFRJ, a professora Eleonora Ziller respondeu que considera muito ruim abrir o debate sobre a Ebserh no momento político atual. “Essa discussão nos divide, num momento político dos mais complexos da nossa história”. Ela também observou que há muitos docentes, em especial no CCS, favoráveis à uma discussão sobre a EBSERH . “Não podemos participar de uma plenária que já é, por princípio, contra. Se for para rediscutir a Ebserh, para entender porque essa questão está sendo levantada agora, aí a gente participa sem problemas”, disse.

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