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Fernando Peregrino, diretor de Orçamento e Controle da Coppe, não tem dúvidas de que o Marco Legal aperfeiçoa o aparato normativo que regula a pesquisa no país. “Não é perfeito, mas conseguimos conciliar no que foi possível”, acrescenta. Segundo ele, a lei pode ajudar o Brasil a se posicionar melhor no ranking mundial de inovação: hoje está em 69º. “Somos o 12º em produção de papers e a nona economia do mundo. Algo está errado”. Mas o diretor da Coppe afirma que isso só será possível se houver mudanças na política macroeconômica, que está sufocando as universidades. O projeto ainda sofreu vetos de natureza fiscal, no governo de Dilma Rousseff, por influência dos técnicos dos ministérios da Fazenda e do Planejamento. “São gastos ínfimos, se comparados com a renúncia fiscal realizada em outros setores da indústria. Os vetos foram desnecessários”, critica. Ele espera que os trechos retirados sejam recolocados na lei por um projeto do senador Jorge Vianna (PT-AC), atualmente em tramitação na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado. Andes é contra O Andes-SN cobra a revogação do marco legal. O professor Epitácio Macário, 3º tesoureiro do sindicato, explica que era necessário fazer uma normatização da pesquisa nacional. “Mas discordamos da via escolhida”, afirma. Epitácio, que é um dos coordenadores do Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia da entidade, compreende que o marco legal promove uma privatização do conhecimento produzido nas universidades. “Além de as empresas direcionarem a agenda da pesquisa, elas usufruem recursos estatais, sem controle público”. E completa: “As grandes demandas do nosso povo não serão respondidas pelas empresas, que visam apenas ao que é mais lucrativo”. O dirigente do Sindicato Nacional elogia algumas medidas da lei, como o processo mais simplificado para trazer visitantes estrangeiros ou a facilidade alfandegária para importação de insumos: “O Andes não tem problema com a desburocratização”. Mas a suposta privatização da universidade é fator decisivo para a entidade criticar o marco legal. “Nesta área, devemos ter protagonismo do Estado”. Debate sobre o marco legal O Parque Tecnológico da UFRJ promove, no dia 4 de outubro, um evento para discutir os limites e possibilidades de aplicação do marco legal de Ciência, Tecnologia e Inovação. Para participar, é necessário enviar email para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., confirmando sua presença. O evento será no auditório local, na rua Paulo Emídio Barbosa, 485 – Ilha da Cidade Universitária.

O Brasil está com o pagamento atrasado das taxas de manutenção e operação do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), na Suíça. Inadimplência vem desde 2016 e dívida já passa dos R$ 5 milhões A participação de pesquisadores brasileiros no maior centro de pesquisas e experimentos científicos do mundo, na Suíça, pode estar com os dias contados. O Brasil está com o pagamento atrasado das taxas de manutenção e operação do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), na cidade de Meyrin. A inadimplência vem desde 2016. São cerca de 120 pesquisadores atuando no CERN. Só da UFRJ, são 20, entre docentes e estudantes. Cada um custa 8 mil francos suíços anuais, cerca de R$ 26 mil. O professor Cláudio Lenz, do Instituto de Física da UFRJ, é um dos prejudicados com a situação. Ele explica que havia uma rubrica específica do governo federal para os pagamentos. “Descobrimos que ela desapareceu esse ano e estamos com uma dívida hoje no CERN de R$ 5 milhões”, informou. Já existe desconforto com a comunidade científica internacional. “O CERN não quer nos colocar para fora, mas há cobranças”, pontua. Lenz faz parte da equipe internacional Alpha, que busca encontrar diferenças entre a matéria e a antimatéria. “A teoria mais básica da física hoje prevê que não há. Caso sejam confirmadas as diferenças, estamos falando em revolucionar a Física”, explica. Passando o chapéu Na lei de diretrizes orçamentárias de 2018, não há previsão para quitar os atrasados. Na semana passada, os pesquisadores foram à capital em busca de soluções. “Fomos passar o chapéu. Tentar algumas emendas parlamentares em caráter emergencial”, disse. “Tivemos uma boa recepção da Comissão de Ciência & Tecnologia da Câmara, mas é um processo que teremos de acompanhar bem de perto”, finalizou. Ministério responde Por e-mail, a assessoria do Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações limitou-se a responder que aguarda o descontingenciamento de recursos para “resolver as pendências” com o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear.

Serão cinco apresentações: duas exclusivas para alunos de escolas públicas e particulares e três abertas ao público. Elas fazem parte do projeto “A Escola Vai à Ópera” Entre os dias 10 e 14 de outubro, a UFRJ apresenta a ópera infantil "O Menino Maluquinho". Com direção cênica de José Henrique Moreira e regência de Ernani Aguiar e Kaique Stumpf, a peça é inspirada na obra de Ziraldo, sucesso editorial que já vendeu mais de três milhões de exemplares e foi traduzido para vários idiomas. Serão cinco apresentações: duas exclusivas para alunos de escolas públicas e particulares e três abertas ao público. Elas fazem parte do projeto “A Escola Vai à Ópera”, que tem por objetivo introduzir crianças da rede pública na linguagem da ópera. Sempre na semana do Dia das Crianças, esta é a oitava ópera do projeto A Escola vai à Ópera a ser realizada no Salão Leopoldo Miguez, que já recebeu mais de dez mil alunos da rede pública e particular de ensino.   DATA/HORÁRIO Récitas para Escolas: 10 e 11 de outubro, 14h30 Récitas abertas ao Público: 10 de outubro, 18h30 12 e 14 de outubro, 16h   LOCAL Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ Rua do Passeio, 98, Centro Tel.: 2240-1441   DURAÇÃO 50 min ENTRADA FRANCA INSCRIÇÃO PARA ESCOLAS Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. [caption id="attachment_8857" align="alignleft" width="300"] Foto: Divulgação[/caption]

Alunos cobram uma solução definitiva de moradia após quase dois meses do incêndio em um dos blocos do alojamento. A ocupação impactou o funcionamento de toda a administração central A assistência estudantil, principal plataforma de campanha do professor Roberto Leher, está em xeque. A velocidade de resposta da gestão não acompanha as necessidades dos alunos. O incêndio no bloco B do alojamento, em agosto, criou uma demanda ainda mais emergencial. Os desabrigados foram hospedados no Centro, mas, com a lotação do hotel para o Rock In Rio, houve uma transferência para Nova Iguaçu. Foi a gota d’água para a ocupação do prédio da reitoria. Desde quinta-feira, 21, no segundo andar do edifício, os estudantes cobram uma solução definitiva de moradia. A ocupação impactou o funcionamento de toda a administração central. Até o Conselho Universitário foi cancelado. Bruno Souza, representante dos Adjuntos do CCMN, lamentou o silêncio da reitoria. “A situação dos estudantes é dramática e, desde o incêndio, muita coisa aconteceu. A pergunta que me ocorre é: a comunidade acadêmica está a par do que está ocorrendo?”, questionou. [caption id="attachment_8869" align="alignleft" width="300"] Foto: Elisa Monteiro[/caption] Na quinta, 28, um aluno de Defesa e Gestão chorou no colegiado do curso ao relatar o drama pelo qual ele e seus colegas têm passado. Sem lugar certo para ficar, sem estrutura emocional, sem materiais didáticos, a maior parte dos estudantes depende de doações para se manter. Outro desafio da gestão é lidar com a dispersão das pró-reitorias desde o incêndio que atingiu o prédio, em outubro de 2016. Pessoal, Pós-Graduação e Gestão foram transferidas para o Parque Tecnológico. Graduação e Finanças estão no CCMN. Já a Extensão fica na Prefeitura Universitária. REITOR PROMETE BOLSA PARA MORADIA ESTUDANTIL Os estudantes já voltaram para o hotel do Centro, mas a estadia dura até o dia 9. Na véspera, a reitoria promete um auxílio emergencial de R$ 1.050, considerado insuficiente pelo movimento. A ocupação segue até um acordo. Veja as declarações do reitor à reportagem. [caption id="attachment_8870" align="alignleft" width="200"] Reitor Roberto Leher - Foto: Silvana Sá[/caption] - Auxílio emergencial “A reitoria vai rever o valor das bolsas, dentro das possibilidades orçamentárias da universidade, para tentarmos chegar a R$ 1.260 (valor pedido pelos alunos)”. - Exonerações na SuperEst “Não há nada confirmado. Isto ainda está sendo discutido”, declarou Leher. Mas as exonerações da professora Vera Salim e dos professores Elídio Marques e Luciano Coutinho da Superintendência de Políticas Estudantis foram publicadas no Diário Oficial da União, dia 26. - Dispersão das pró-reitorias “As transferências não impactaram na organização da reitoria. A dinâmica do trabalho permanece a mesma”

O novo pleito está marcado para terça e quarta (26 e 27). Um erro na confecção das cédulas fez a comissão eleitoral invalidar esta parte da votação realizada nos dias 11 e 12 Os professores da Escola de Educação Física e Desportos precisam votar, mais uma vez, para eleger seus representantes no Conselho da Adufrj. O novo pleito está marcado para 26 e 27 de setembro, terça e quarta-feira, das 10h às 13h e das 17h às 20h. Um erro na confecção das cédulas fez a comissão eleitoral invalidar esta parte da votação realizada nos dias 11 e 12 de setembro. Não houve problema nos votos para a eleição de diretoria. Duas listas concorrem a duas vagas de representantes titulares da unidade: Marcelo Paula de Melo, Luís Aureliano Imbiriba Silva, Renato Mendonça Barreto da Silva e Alexandre Palma de Oliveira, pela lista A; Luciane Claudia Barcellos e Verônica Salerno Pinto, pela lista B. A eleição é proporcional.

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