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WhatsApp Image 2022 11 25 at 22.00.04 1Professora Mayra GoulartA UFRJ sediou, na manhã de sexta (25), um encontro entre o grupo temático de Ciência, Tecnologia e Inovação do gabinete de transição e a comunidade científica. A reunião, além de encher o auditório do CT2, contou com participantes de todo o país, por videoconferência.
Representantes de entidades, associações estudantis e parlamentares puderam compartilhar propostas e preocupações com a comissão. O grupo prepara um relatório preliminar para entregar à coordenação geral do gabinete de transição até 30 de novembro. Mais adiante, em 11 de dezembro, será a vez de um documento mais completo, incluindo a sugestão de atos administrativos que poderão ser revogados nos primeiros dias do governo eleito.
A vice-presidente da AdUFRJ, professora Mayra Goulart, apresentou o estudo do Observatório do Conhecimento que mostra as perdas orçamentárias do MCTI e do MEC, excluindo a educação básica. “O que está sendo destinado para 2023 corresponde a valores de 2009, corrigidos pela inflação”, disse em referência à proposta orçamentária do governo Bolsonaro, em tramitação no Congresso Nacional. “Desde 2015, já tivemos R$ 130 bilhões a menos nestas rubricas”. O Observatório defende a recomposição do orçamento com os valores de 2019, corrigidos pela inflação, no mínimo.

COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS
WhatsApp Image 2022 11 25 at 22.00.04Sufocada no governo Bolsonaro, a voz da universidade pública voltou a ser ouvida em Brasília. Nomes da comunidade acadêmica fazem parte de quase todos os 31 grupos temáticos que vão auxiliar o gabinete de transição a traçar um diagnóstico do Brasil nas mais diferentes áreas. E a UFRJ, é claro, não poderia ficar de fora desta seleção. “É um momento decisivo para o país e para a democracia. A democracia está em risco; o próprio país está em risco. Temos que fazer tudo para garantir o êxito do governo que foi eleito”, afirma o professor Luis Fernandes, do Fórum de Ciência e Cultura e integrante do GT de Ciência, Tecnologia e Inovação, ao lado de Ildeu Moreira de Castro, do Instituto de Física e presidente de honra da SBPC. Completam o time os professores Mauricio Tolmasquim (da Coppe, no GT Minas e Energia), as professoras Carol Proner (Direito, no GT Justiça e Segurança Pública), Esther Dweck (Economia, no GT Orçamento, Planejamento e Gestão) e o doutorando Kleber Lucas (Programa de Pós-graduação em História Comparada, no GT Cultura).
Todos falam sobre esta convocação a seguir.

Luis Manuel
Rebelo Fernandes

Professor do Fórum
de Ciência e Cultura
GT Ciência,
Tecnologia
e Inovação
Nosso trabalho, em síntese, é reunir informações sobre o funcionamento e a atuação dos órgãos e das entidades que compõem o MCTI, suas agências e unidades vinculadas e identificar os riscos, alertas, ilegalidades, as necessidades de apuração e a eventual revogação de portarias, MPs e legislações a serem consideradas logo no início do governo. Não é um grupo de elaboração programática ou de formulação de políticas de governo. No GT Ciência, Tecnologia e Inovação, estruturamos 14 subgrupos temáticos.
Duas medidas emergenciais estão no nosso foco de atenção: a primeira, a medida provisória que o governo aprovou em relação ao FNDCT para só autorizar a liberação integral do fundo daqui a quatro anos. Ela vai caducar em janeiro, se não for aprovada. Mas isso não resolve o problema de orçamento de 2023. Temos que garantir a inclusão dos recursos para executar a integralidade do fundo ano que vem. É uma medida que deve ser tomada agora, na discussão do orçamento. Uma segunda medida emergencial importante é o reajuste das bolsas de iniciação científica, de mestrado e doutorado. Estão sem reajuste desde 2013 e a situação está insustentável.
Este é um governo muito importante. É um momento decisivo para o país e para a democracia. A democracia está em risco; o próprio país está em risco. Temos que fazer tudo para garantir o êxito do governo que foi eleito.

Ildeu
Moreira

Professor do
Instituto de Física
GT ciência,
tecnologia
e inovação
Esta semana, o GT se reuniu com o ministério atual. Eu participei remotamente. É obrigação legal de um governo que está saindo passar todas as informações para o outro que entra. Foi um encontro para estabelecer os mecanismo de como fazer isso. Esta praxe está sendo cumprida. Será um trabalho muito difícil. Estamos tendo a cooperação do ministério, mas há questões políticas.
Começaram a tomar iniciativas que poderiam ser conversadas ou que poderiam aguardar o novo governo. Por exemplo, a nomeação do diretor do Museu Goeldi, feita no apagar das luzes. A gente preferiria que, em todas as ações, o governo ouvisse a transição ou não fossem feitas, com exceção de medidas emergenciais. Não faz sentido tomar decisões que vão afetar o próximo governo.

Esther
Dweck

Professora do
Instituto de Economia
GT planejamento,
orçamento e gestão
Temos essa missão de dividir o Ministério da Economia. Por isso, existem os grupos de economia; de indústria, comércio e serviços; e o de orçamento, planejamento e gestão.
Diferentemente de outros ministérios que são mais finalísticos, que são muito voltados para entrega à população, o nosso (de planejamento, orçamento e gestão) é muito de organização do governo. Ainda não mapeamos essas ações dos primeiros cem dias. Será um trabalho enorme reestruturar o governo. A sensação é que está muito destruído.
A PEC de Transição não é a ideal, na minha visão. Precisamos rever todas as regras fiscais do Brasil, mas é uma tentativa de consenso político no mesmo. Ela abre espaço para garantir o bolsa-família, mas também para recompor o orçamento de alguns ministérios, como o da Educação, que estão destruídos.
O teto de gastos acabou. O governo Bolsonaro já acabou com ele, sem acabar. Está demonstrada a impossibilidade de manter. Agora temos que encaminhar a nova proposta de regra.

Mauricio
Tolmasquim

Professor da Coppe
GT Minas e Energia
É uma honra ter recebido o convite. Dar uma contribuição neste processo de transição é uma tarefa bastante importante. Tivemos a primeira reunião, quando fui eleito o coordenador do grupo e indicamos relatores de três áreas: Energia Elétrica; Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; e Mineração. O trabalho é diário. Já no dia 30, entregamos um primeiro relatório e, em meados de dezembro, o relatório final. Depois, a comissão geral vai consolidar num documento único.
O trabalho está muito inicial. Ainda não dá para antecipar nada. Mas a ideia é passar um raio-X no setor: do que ocorreu, se tem alguma medida emergencial que precisa ser tomada e sugerir ações para os primeiros cem dias de governo. Ainda temos que ver os consensos.
A expectativa é que a gente possa dar uma contribuição para que o novo ministro, quando assumir, tenha um diagnóstico da situação atual do ministério, das empresas subordinadas ao ministério, das leis que estão em tramitação. Portanto, permitir que o ministro ganhe tempo. Essa é a missão básica.

 

Carol
Proner

Professora da FND
GT Justiça e
Segurança Pública
Essa comissão não tem competência para reformas ou reformulações de fôlego. É uma comissão que tem como objetivos, no máximo: remanejamentos, eventuais revogações ou até recomendações — naquilo que for estritamente necessário — para os cem primeiros dias de governo. A decisão final é do presidente e do futuro ministro.
No nosso grupo específico, houve a divisão em 17 temas. No tema armas, será anunciada sem nenhuma surpresa a revisão da normativa que facilitou o uso e porte de armas, além da quantidade. Não existe direito adquirido ao faroeste, como diz o coordenador do GT, senador eleito Flávio Dino. Uso o exemplo d a deputada Carla Zambelli, pela própria projeção de uma figura eleita, que dá uma demonstração terrível do que pode acontecer com alguém que utiliza armamento sem cuidado.
A divisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública talvez seja discutida, mais para o final do GT. Na minha percepção, deve ser preservado o formato original. Foi alterado no governo Temer e retornou à composição atual pelo então ministro Sergio Moro. Sei que há gente muito séria que defende a separação como uma forma de dar destaque ao tema da prevenção ao crime. É um foco muito relevante. Mas não acho que seja necessário separar segurança pública e justiça para trabalhar com a ideia de cidadania e ações preventivas.

Kleber
Lucas Costa

Doutorando e mestre em História Comparada
GT Cultura
Acredito que o consenso sobre a recriação do Ministério da Cultura existe não só por parte todas as pessoas que compõem o GT, mas também por parte de toda a sociedade brasileira. Sabemos que a reorganização e reestruturação institucional será um trabalho árduo e demorado, mas estamos extremamente dispostos e dispostas a cuidar e a “sarar” as feridas que estão sendo deixadas pelo atual governo. Acreditamos que uma sociedade que cuida da sua população, que promove e valoriza a cultura nacional jamais correrá o risco cair no erro e no esquecimento.

Foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (23) o aviso de abertura de licitação para as obras do novo espaço de cultura da Praia Vermelha. A empresa WhatsApp Image 2022 11 23 at 09.26.12vencedora deverá, entre outras coisas, realizar os estudos de impacto e o projeto executivo para a casa de espetáculos e seus anexos, bandejão e prédio de salas de aula, previstos no projeto da reitoria. De acordo com o aviso divulgado, os documentos “relativos à licitação deverão ser entregues em sessão pública” no dia 19 de dezembro. A abertura dos envelopes acontece no dia 21 do mesmo mês, também em sessão pública.

Segundo o vice-reitor, professor Carlos Frederico Leão Rocha, a expectativa é que o vencedor seja conhecido ainda este ano. “Os estudos técnicos estão prontos, a Procuradoria fez a análise dos termos e agora esperamos ter essa etapa concluída ainda em dezembro, com o vencedor declarado”, afirma.

O projeto executivo, assim como os estudos de impacto precisarão ser analisados pela UFRJ, esclarece o dirigente. “A lei estabelece uma série de ações. Cada etapa desse projeto será avaliada pelos órgãos competentes da universidade. Vamos respeitar as leis, as visadas, as árvores e demais áreas verdes do campus”, sustenta o vice-reitor. “Esse é um projeto da legalidade. Ilegal era o Canecão”.

A matéria completa você encontra na próxima edição do Jornal da AdUFRJ.
 

WhatsApp Image 2022 11 16 at 21.29.01 13Frente pichada, teto esburacado, mobiliário quebrado, fiação exposta e chão tomado pela sujeira. Doze anos após ser reintegrado à UFRJ, o Canecão — ou o que sobrou dele — ainda não tem um futuro definido. O Conselho Universitário retoma a polêmica do que fazer com a antiga casa de espetáculos e seu entorno nesta quinta (17). Será a terceira sessão seguida sobre o tema.

A última reunião, na semana passada, teve pouco espírito universitário, com muito bate-boca e gritaria. Depois da leitura de sete pareceres alternativos sobre o projeto apresentado pela reitoria e constantes interrupções causadas pelo protesto dos estudantes, a sessão foi encerrada pelo esgotamento do prazo regimental.

Ninguém se manifesta contra a construção de um novo equipamento cultural naquela área, mas há profunda discordância sobre o modelo de gestão. Quase sem recursos para manter o funcionamento básico da UFRJ, a reitoria defende um projeto de concessão do terreno à iniciativa privada. Em troca, a empresa vencedora da futura licitação pública construiria um “novo Canecão”, com capacidade para quase quatro mil espectadores, que seria explorado por 30 anos. A firma também entregaria um bandejão e um prédio com 80 salas, no campus da Praia Vermelha.

A AdUFRJ defende a ideia. “O projeto do equipamento cultural tem potencial para atuar duplamente em favor da nossa imagem perante a população carioca: eliminaremos um prédio degradado, pichado, em ruínas, e devolveremos um espaço cultural importante para a população”, disse o presidente da entidade, professor João Torres, ao Consuni do dia 10.

O dirigente afirmou que a UFRJ não pode adiar esta decisão por mais tempo. Mesmo que a saída de Bolsonaro represente novos ares para a educação, o orçamento federal do ano que vem já desafia Lula e sua equipe. “É necessário, sim, brigar pela recomposição (do orçamento), mas é preciso avançar, ter responsabilidade com a coisa pública, sair do imobilismo”.

PRIVATIZAÇÃO?
Nem todos pensam da mesma maneira. Para as bancadas estudantil e dos técnicos-administrativos, é preciso discutir mais. De acordo com o parecer elaborado pela representante discente Júlia Vilhena, “não será o mercado que resolverá o problema do desfinanciamento por que passam as nossas IFEs. A luta passa pela contínua luta pelo fundo público e da revogação da Emenda Constitucional Nº 95”, escreveu, em referência ao teto de gastos.

Também há críticas a uma eventual privatização do espaço universitário. “Em essência, o projeto, que é apresentado como a saída para os sucessivos cortes de verbas da educação, entrega irrestritamente o patrimônio público nas mãos do mercado financeiro”, diz Mariana Frucht, também representante estudantil.

Já o professor Ricardo Medronho, representante dos eméritos no Consuni e diretor da AdUFRJ, afasta qualquer hipótese de privatização dentro do projeto. “É importante frisar que qualquer prédio construído em terrenos da UFRJ é de propriedade da UFRJ. Isto é, com o Novo Canecão, a UFRJ não estará alienando nem um metro quadrado de seu território”, escreveu em seu parecer. “Um bom exemplo disso é o prédio ocupado atualmente pela Reitoria no Parque Tecnológico. Este prédio foi construído pela DELL, que decidiu sair do Parque antes do prazo de concessão terminar. Com isso, a construção voltou às mãos de seu legítimo dono, a UFRJ”.

No projeto da reitoria, a construção do equipamento cultural avança pelo espaço onde hoje se localiza o campinho de futebol do campus da Praia Vermelha. Alguns conselheiros argumentaram que a proposta prejudicaria diversas ações de extensão que utilizam o local.

Mas não é bem assim, de acordo com os registros oficiais. “Apenas uma acontece no campo”, informou a reitora Denise Pires de Carvalho, citando ações cadastradas no Sistema de Gerenciamento Acadêmico (SIGA). A dirigente disse que o técnico-administrativo responsável pela atividade será contatado para que seja discutida uma alternativa, em caso de aprovação do projeto.

Durante a semana passada, o Jornal da AdUFRJ monitorou o campinho e comprovou a baixa utilização do espaço. Só houve um treino, na terça (8), do projeto “Nova Geração Carioca: Futebol como veículo de transformação social”. E o mais surpreendente não é nem isso: a reportagem encontrou grave vínculo do projeto com um clube da zona oeste da cidade. A matéria completa está na página 4 desta edição.

CONCESSÃO DE TRÊS DÉCADAS
O prazo de concessão por 30 anos e o tamanho da obra foram questionados pelo decano do CFCH, professor Vantuil Pereira. Ele lembrou que, em apresentações anteriores, o período era de 25 anos e a mudança apareceu sem qualquer justificativa. O decano também se preocupa com os valores da futura manutenção de um novo equipamento para a universidade, considerando os casos de concessão pouco exitosos no Rio, como a Linha Amarela e Barcas S.A. “A Linha Amarela está em litígio hoje com a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Barcas quis devolver a concessão”.

Integrante da Comissão de Desenvolvimento do Consuni e relator da matéria, o decano do CT, professor Walter Suemitsu, esclareceu que o prazo de concessão e o tamanho do equipamento cultural são justificados pelos estudos contratados pelo BNDES. “Foi resultado de uma pesquisa que eles fizeram em todos os equipamentos culturais que existem aqui do Rio de Janeiro até os equipamentos culturais de São Paulo para saber qual a viabilidade”, disse.

Walter informou que as contrapartidas à universidade deverão ser entregues antes do funcionamento do equipamento cultural. “O ano zero do funcionamento do equipamento é quando entregarem o restaurante universitário e a sala de aula”.

ENTRADA RESTRITA
A reitoria decidiu restringir o acesso do público na sessão do Consuni deste dia 17 que pode definir o destino do Canecão. A justificativa é o crescimento de casos confirmados de covid-19 pelo Centro de Triagem Diagnóstica da universidade: de 2,6% em setembro para 18,3% em outubro. Como há conselheiros que fazem parte dos grupos de maior risco em relação à doença, só poderão entrar no auditório os membros efetivos ou suplentes do colegiado. As exceções serão representantes das entidades acadêmicas que poderão se manifestar no expediente.
A sessão será híbrida, mas as participações remotas são definidas em regimento: representantes lotados no Campus UFRJ-Duque de Caxias Prof. Geraldo Cidade, ou no Centro Multidisciplinar UFRJ-Macaé, ou que estejam cumprindo missão de trabalho (ou institucional) fora do município do Rio. O secretário do Consuni, que faz parte do grupo de risco, também irá trabalhar remotamente. Para o público em geral, o acompanhamento poderá ser feito pelo canal da UFRJ no Youtube.

316098573 507884541385306 6677399804821921033 nCom 38 votos favoráveis, 7 contrários e 2 abstenções, o colegiado máximo da UFRJ aprovou nesta quinta (17) o parecer que autoriza o uso do terreno onde se situa o campo de futebol da Praia Vermelha para a construção do novo equipamento multicultural da universidade. A reunião foi tensa, com seguidas interrupções realizadas pelos estudantes que protestavam contra o projeto. A ideia é devolver à cidade um espaço de cultura mais moderno e adequado às necessidades dos setores artísticos da sociedade e da universidade. O Conselho Universitário precisou ser encerrado antes da hora, por conta das intensas manifestações políticas que interditaram a sessão após a proclamação do resultado.

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Breve reflexão sobre o CONSUNI do dia 10/11/2022

Felipe Rosa
Professor do Instituto de Física e ex-diretor da AdUFRJ

Estive presente à reunião do Conselho Universitário da última quinta-feira (10/11), na qual estava programada a votação do projeto de valorização do patrimônio da UFRJ. Sem entrar nos méritos específicos do projeto (que, na minha opinião, são muitos), gostaria de registrar aqui o movimento antidemocrático e violento protagonizado por uma pequena parcela da comunidade acadêmica — composta de estudantes em sua maioria, mas não totalidade — contrária ao projeto. Usarei doravante o termo "interventores" para designá-los, uma vez que estavam lá para interditar a sessão.

O clima de intimidação já estava posto desde antes do começo da sessão, quando alguns interventores se colocaram na porta do auditório, dificultando a entrada dos conselheiros/as. Em seguida, com alguns minutos de sessão iniciada, houve a "invasão" prometida durante a semana, com ~50 interventores adentrando a sala com tambores, bumbo e muitas palavras de ordem. A partir daí tivemos um espetáculo deplorável de desrespeito às normas e constrangimento democrático: ofensas pessoais à reitora, silenciamento de falas favoráveis ao projeto de revitalização e, mais grave, um "ataque" à mesa para impedir uma das votações, levando a interrupção da sessão por ~20 minutos. Graças à enorme confusão causada pelos interventores, a sessão se encerrou às 14 h (tendo começado às 9:30 h) sem que se pudesse votar qualquer encaminhamento.

Não se pode admitir que nenhum grupo decida, no grito, que a UFRJ não possa seguir tal ou qual caminho. Se a universidade, representada nos seus conselheiros/as, decidir que algo deve feito nos 15 mil m2 da área contemplada pelo projeto, não é um grupo de 50 ou 100 radicais que pode determinar outra coisa.

Espero que os interventores se portem de forma mais universitária na próxima reunião do Consuni.

 

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