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WhatsApp Image 2020 10 24 at 00.54.53Está chegando a hora. Em menos de duas semanas, os professores das instituições de ensino superior de todo o país irão às urnas (virtuais) para escolher a nova direção do Andes - Sindicato Nacional. Inicialmente previstas para maio, e adiadas por conta da pandemia do coronavírus, as eleições ocorrerão entre 3 e 6 de novembro. A atual gestão, que teve seu mandato prorrogado até novembro por conta do adiamento do pleito, cederá lugar a uma nova diretoria, que comandará a entidade nacional dos docentes no biênio 2020/2022. A posse dos eleitos está prevista para dezembro, na plenária de abertura do 10º Conad (Conselho do Andes-SN) Extraordinário.

É a primeira eleição do Andes que contempla a paridade de gênero na formação das chapas concorrentes, como foi aprovado no 38º Congresso do sindicato, em 2018. São duas chapas na disputa. Na Chapa 1 (Unidade para Lutar), as professoras Rivânia Moura (UERN) e Maria Regina Ávila (UFSC) são candidatas aos cargos de presidente e secretária-geral, respectivamente, enquanto Amauri Fragoso Junior (UFCG) concorre ao cargo de 1º tesoureiro. Na Chapa 2 (Renova Andes), a candidata a presidente é a professora Celi Taffarel (UFBA), tendo a companhia dos professores Luis Antônio Pasquetti (UnB), como secretário-geral, e Paulo Opuszka (UFPR), como 1º tesoureiro. As nominatas completas e as cartas de princípios de cada chapa podem ser acessadas AQUI.

VOTAÇÃO TELEPRESENCIAL
Em virtude da pandemia, os delegados participantes do 9º Conad Extradordinário, realizado entre os dias 28 e 30 de setembro, descartaram a votação presencial e optaram por maioria pelo formato remoto, em modo telepresencial. Ele funciona da seguinte forma: o professor sindicalizado se apresenta, via câmera, em uma sala eleitoral virtual com um documento de identificação. Só então ele recebe um link com limite de tempo para acesso e registro do voto. As salas virtuais contarão com a presença de fiscais de ambas as chapas.

PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL
Para a professora Eleonora Ziller, presidente da AdUFRJ, é fundamental a participação maciça dos docentes nas eleições do Andes-SN, sobretudo porque a nova direção vai atravessar os dois últimos anos do governo Bolsonaro, marcado pelo projeto de destruição do ensino público de qualidade no país. “Apesar de o formato da votação não ser o ideal, pois dificulta o acesso dos eleitores, a AdUFRJ ressalta a importância do voto para o fortalecimento de nossa entidade nacional, nesse momento em que as universidades públicas são alvo de vários ataques por parte do governo federal”.  

Segundo circular divulgada na terça-feira (20/10) pela Comissão Eleitoral Central do Andes-SN, estão aptos a votar 68.618 docentes em todo o país. O maior colégio eleitoral entre as universidades públicas brasileiras é o da UFRJ, com 3.847 sindicalizados.

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