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savings 2789112 640A UFRJ aguardava a sanção presidencial à lei orçamentária anual — no dia do fechamento desta edição — com um misto de incerteza e apreensão. Não exatamente pelo documento, que, já se sabe, será bastante ruim para o funcionamento da universidade: depois da proposta do governo e a tramitação no Congresso, a instituição perdeu R$ 71 milhões em relação ao ano passado. A expectativa é com os próximos passos da equipe econômica de Bolsonaro.
“Esperamos entrar em maio com o orçamento liberado, mas ainda não sabemos em que condições”, disse o pró-reitor de Planejamento e Finanças, professor Eduardo Raupp. De acordo com o dirigente,  depois da sanção do presidente, é preciso verificar como será editado o decreto de programação orçamentária, o instrumento que estabelece o cronograma de execução mensal de desembolso do Poder Executivo. “Estamos recebendo um dezoito avos do orçamento até agora. Imediatamente esperamos receber um doze avos. Mas há questões ainda não definidas: será que vão liberar todo o orçamento? Vão contingenciar? isso só saberemos no decreto”, completou Raupp.    
No dia 21, uma alteração aprovada na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021 reforça as preocupações da comunidade acadêmica. “O governo poderá ‘trocar’ verbas discricionárias por obrigatórias e isto, sim, vai impactar nosso custeio”, afirmou o pró-reitor.

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