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WhatsApp Image 2021 06 12 at 08.45.42Professor Felipe Rosa no ato da UERJ - Fotos: Fernando SouzaAlvo de dois graves ataques no último mês, a Uerj mostrou a sua força em um ato, na última quinta-feira (10), no campus do Maracanã. Apoiado por entidades do setor da educação, entre elas a AdUFRJ, o evento mobilizou a comunidade e pendurou uma enorme faixa na frente do prédio principal da universidade com os dizeres “Vacina no braço, comida no prato! Contra a destruição do serviço público! Fora, Bolsonaro e Mourão”.
De acordo com Frederico Irias, vice-presidente da Asduerj, Associação de Docentes da Uerj, o ato foi uma resposta a um ataque do deputado estadual bolsonarista Anderson Moares (PSL). No dia 19, o parlamentar arrancou uma faixa com os mesmo dizeres da faixa recolocada no ato de quinta-feira.WhatsApp Image 2021 06 12 at 08.50.21
Menos de uma semana depois, o deputado protocolou o projeto de lei, inconstitucional, que propunha acabar com a Uerj e remanejar seus alunos para universidades privadas.
“A Uerj é uma das universidades mais populares do Brasil. Foi pioneira na aprovação das cotas e quase 40% do nosso corpo discente vem das favelas”, explicou. Frederico mencionou ainda outros dois deputados estaduais bolsonaristas que atacaram a universidade, Rodrigo Amorim e Alexandre Knoploch (ambos do PSL). “Há uma mudança sensível por parte da sociedade, que está compreendendo que esses caras são violentos, e que esses atos precisam ser freados”, analisou.
O professor Felipe Rosa, vice-presidente da AdUFRJ, esteve na Uerj, defendeu a universidade pública e criticou o projeto de destruição do governo Bolsonaro. “Estamos vivendo um ataque sem precedentes ao ensino superior em todas as esferas”, denunciou. Felipe também ressaltou a importância de ocupar as ruas no enfrentamento ao governo. “Temos que ir para as ruas no dia 19 de junho, como fomos no dia 29, para defender a educação e a vida”.

 

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