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WhatsApp Image 2022 08 15 at 11.53.24O diretor do IFCS, Fernando Santoro, leu a carta em defesa da democracia - Foto: Fernando SouzaEstela Magalhães

A UFRJ teve sua segunda leitura pública da Carta pela Democracia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, tradicional ponto de concentração da universidade para manifestações no Centro. O diretor da unidade, professor Fernando Santoro, apresentou o texto. “Vamos celebrar esse rito de aclamação do Estado Democrátco de Direito repetindo, em todas as nossas vozes, a carta redigida pelos professores de Direito da USP e subscrita por um milhão de brasileiros”, exclamou.
Após a leitura, representantes da comunidade acadêmica e da sociedade civil discursaram. “Sabemos que a destruição da universidade é central no projeto bolsonarista. Apesar da história de violência do nosso país, temos que manter os pequenos avanços da sociedade brasileira e lutar para que eles sejam ampliados”, disse o professor João Torres, presidente da AdUFRJ. “Nós da AdUFRJ fomos eleitos com a plataforma de apoiar o candidato da frente democrática que tivesse maior viabilidade eleitoral, e é isso que estamos fazendo. Nosso dever democrático é tirar o bolsonarismo do Palácio do Planalto”, completou.
A estudante Dulce Adrieli, coordenadora geral do DCE, destacou a importância do 11 de agosto para a defesa da universidade. “Esta data é dia dos estudantes, trabalhadores e de todas as pessoas que lutaram para que a UFRJ esteja viva hoje”, disse.
“A carta fala de forma muito necessária sobre a importância do voto, mas é com esses atos que colocamos conteúdo na palavra democracia. Democracia são as cotas na graduação, é a esperança, é a construção de pactos sociais que nos possibilita sonhar com dias melhores”, expressou Natália Trindade, da Associação dos Pós-Graduandos da universidade.
Depois do evento no IFCS, os manifestantes seguiram em direção à Candelária para se somar ao ato que reuniu três mil pessoas no Centro.

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