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bandeira adufrjQue novembro, coleg@s. Terminamos a semana sacudindo a poeira da surrada camisa amarela e nos enchendo de orgulho pela seleção do jovem Richarlison, o talentoso jogador que combina o balé das chuteiras com o lado certo da História. Apelidado de Pombo, esse garoto que nasceu pobre no Espírito Santo e conquistou a admiração do Brasil para muito além das arquibancadas, defendeu a vacina durante a pandemia e doou recursos para a ciência. A acrobacia geométrica de seu gol, o L feito durante a campanha presidencial, a defesa sistemática do meio ambiente, a condenação à homofobia, fazem de Richarlison o bom exemplo de que novos tempos virão. Em Brasília, a temporada também é de esperança com os primeiros esboços do governo Lula.
Na AdUFRJ, estamos orgulhosos com a intensa participação da UFRJ na equipe de transição. Já são cinco docentes e um doutorando no time que prepara os primeiros passos da gestão Lula. O prestígio da Universidade Federal do Rio de Janeiro é tão robusto que, na última sexta-feira, a equipe de transição desembarcou no campus do Fundão e fez uma reunião com toda a comunidade acadêmica para debater demandas da ciência, tecnologia e inovação. A vice-presidente da AdUFRJ, professora Mayra Goulart, entregou para a equipe um estudo do Observatório do Conhecimento mostrando os efeitos dramáticos dos cortes em C&T nos últimos cinco anos.
As perspectivas de mudanças são alvissareiras em Brasília, porém preocupantes na UFRJ. Na última quinta-feira, o Conselho Universitário aprovou uma medida que prejudica a carreira docente e contraria anos de luta da AdUFRJ. Entendemos que a resolução modificada viola as decisões de vários tribunais do país. Já ingressamos com um pedido de revogação na secretaria do Consuni.
O sindicato tem combatido todas as tentativas de supressão de direitos dos docentes na carreira, que se tornaram mais frequentes desde o governo de Michel Temer.
Mais recentemente, no dia 31 de outubro, uma assembleia da AdUFRJ autorizou a direção a ingressar na Justiça com duas ações coletivas: em defesa dos direitos das progressões de carreira e pela garantia do pagamento dos adicionais de insalubridade. Está marcada uma reunião com os interessados para a próxima sexta, dia 2, às 10h. O local será divulgado nas redes sociais do sindicato.
Além das reuniões, estamos atuando na área jurídica. Em conformidade com a orientação da diretoria, o setor de advocacia da ADUFRJ já obteve vitórias em diversas ações jurídicas, fundamentadas a partir de um entendimento da progressão (e de sua retroatividade) que não é condicionado aos requisitos restritivos apresentados na resolução atual (que condiciona a progressão ao pedido do professor no SEI) e radicalizados pela decisão do Consuni (que condiciona a progressão à aprovação da banca).
Ressaltamos que AdUFRJ vai marcar uma audiência com a reitoria para tratar do assunto. Esperamos que a reitora reveja seu posicionamento diante do cenário de sucessivas perdas sofridas pelos docentes.
Boa Leitura!

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