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VERDINIreprodução internetUma operação conjunta entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal prendeu, na manhã do dia 23, o professor Luis Antonio Verdini de Carvalho. Docente da Escola de Educação Física e Desportos, ele estava licenciado para atuar no Ministério da Cidadania do governo Bolsonaro desde o ano passado. Ele é acusado de integrar um esquema de venda ilegal de cigarros e lavagem de dinheiro.
Verdini é um dos donos do Clube Atlético Barra da Tijuca, organização que utiliza o campo de futebol da Praia Vermelha para treinar suas categorias de base, em parceria com um projeto de extensão da Educação Física. A situação foi denunciada na última edição do Jornal da AdUFRJ.
Seu sócio no clube de futebol, Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, também está com mandado de prisão ativo, não foi encontrado pela polícia e é considerado foragido. A operação procurava, ainda, o filho do ex-governador Sérgio Cabral, José Eduardo Cabral, que se entregou no dia 25. Ao todo foram emitidos 27 mandados de prisão, 15 deles contra policiais militares, dois contra bombeiros e um contra um agente federal.
A operação, batizada de Smoke Free, busca desarticular o grupo criminoso que atua no comércio ilegal de cigarros. De acordo com as investigações, o grupo falsificava ou não emitia notas fiscais e comercializava cigarros contrabandeados em territórios dominados pelo tráfico e pela milícia. Além disso, o grupo atuava com lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Além das prisões, o despacho da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro determina o bloqueio e apreensão de bens avaliados em R$ 300 milhões. As penas dos envolvidos, se condenados, podem chegar a 66 anos de prisão. A PF e o MPF atuam em cooperação com a Agência de Investigações de Segurança Interna dos Estados Unidos, país para onde Adilsinho teria fugido há dez dias, segundo as investigações.

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