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Minerva CT UFRJSobrevivemos. E nos tornamos maiores e mais fortes a cada dia! É assim que estamos após enfrentarmos durante um ano o escárnio e a mesquinharia do pior ministro da Educação da história do Brasil! A urgência do combate à pandemia da Covid-19 colocou muitas coisas no seu devido lugar. As universidades e as instituições de pesquisa, todas públicas, estão desempenhando um papel crucial, de vanguarda, na investigação e controle da epidemia. A atuação do ministro da Saúde demonstrou que não se trata de uma batalha deste ou daquele partido. O que precisamos é de dirigentes que entendam minimamente qual é o seu papel. E o atual ministro da Educação não consegue ir além do que um bobo da corte, sem talento e desprezível.
Mas ainda há muito a caminhar. O governo mantém sua obsessão por mandar a fatura para os assalariados, retarda o pagamento da renda básica emergencial, desorganiza e impõe retrocessos na estratégia até aqui vitoriosa da quarentena. Reconhecido mundialmente por sua atuação criminosa, o presidente da República não dá sinais de que estaria disposto a conduzir esse processo conforme seria de se esperar de alguém que foi eleito para o mais alto cargo da nação. Seguindo seu péssimo exemplo, alguns governadores titubeiam, prefeitos recuam, e o próprio ministro da Saúde, apesar de ter um desempenho responsável, também relativiza e acolhe parte das reivindicações do Planalto. As próximas semanas podem ser muito mais difíceis. E o que nos resta a fazer?     
Intensificar nossos esforços de solidariedade. Mobilizar ao máximo nossa inteligência. Proteger a vida de nossas instituições. É disso que fala o nosso jornal: de nossas tarefas mais urgentes, da necessidade de reforçarmos os laços que nos unem. A ADUFRJ está atenta a todos os movimentos e sinais de vitalidade institucional. E dentro de nossas possibilidades, faremos de tudo para preservá-los e fortalecê-los. O Conselho de Representantes tem sido um espaço importante, reunindo docentes de toda a universidade, debatendo os temas mais candentes e buscando construir ações articuladas, dialogando sempre, ouvindo bastante. Estiveram conosco Carlos Frederico, Vice-reitor, Denise Pires, Reitora, Ivana Bentes, Pró-reitora de Extensão, que por horas conversaram conosco sobre as dificuldades que enfrentamos e como podemos caminhar juntos. Na reunião do dia 6, por unanimidade, reafirmamos a necessidade de garantir o funcionamento dos órgãos colegiados nas diversas instâncias da universidade. Talvez não seja nem adequado ou possível garantir a tramitação de todos os processos. Há debates que merecem um exame mais detalhado ou dependem de vários aspectos que a atividade remota não dá conta. Entretanto, há muitas deliberações que afetam nossas vidas e não podem esperar. As progressões e promoções docentes são um exemplo fundamental, mas não só elas. A UFRJ está viva, mobilizada e atuante, e é isso que importa.
Na próxima reunião do CR, a conselheira Esther Dweck, do Instituto de Economia, irá nos ajudar a aprofundar o debate que já iniciamos na edição anterior do nosso jornal: não há dilema entre proteger a vida ou a economia. A única saída é uma política econômica comprometida com a preservação da vida e a promoção da saúde. Essa é a resposta, essa é a cura para nossa centenária e patológica desigualdade social. Precisamos agora discutir como fazer, nesse cenário, para enfrentar esse desafio. E a universidade pública, a despeito de tudo que sofreu no último ano, se levanta como força decisiva nesse processo. E é por isso que em todas as páginas reafirmamos: #OrgulhoDeSerUFRJ!

Diretoria da AdUFRJ

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