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WEB menor 1123 p6bA ressaca que atingiu a orla do Rio de Janeiro no fim de semana causou enormes prejuízos à Vila Residencial, instalada na Cidade Universitária, às margens da Baía de Guanabara. A inundação destruiu móveis e lembranças de família em muitas casas. Pelo menos três pessoas sofreram choques elétricos dentro das residências. Uma moradora chegou a ser internada, mas já recebeu alta. E, enquanto a Vila ainda se recuperava do incidente do fim de semana, uma segunda enchente voltou a afetar algumas casas na quarta-feira (8).
A Vila está habituada a pequenas enchentes e os acessos às moradias já são construídos em uma altura que evite a entrada da água. Mas as casas não estavam preparadas para o que ocorreu entre a noite de sábado e a madrugada de domingo. “A água entrou e subiu até a altura do joelho. Foi tudo muito rápido”, conta Sandra Maria Costa, enfermeira aposentada e moradora do local desde 1987. “Perdemos a porta do quarto, a estante já está ‘abrindo’, as camas estão úmidas, minha filha perdeu material de curso...”, completa.

DOAÇÕES
Toda ajuda é bem-vinda para dona Sandra e as duas mil famílias da área. A sede da Prefeitura Universitária recebe doações de alimentos, produtos de higiene, roupas, colchões, álcool em gel e itens de utilidade doméstica até 16h. A PU fica na Praça Jorge Machado Moreira, 100. A associação dos moradores (Amavila) também recolhe donativos na rua das Margaridas, s/nº.
Presidente da Amavila, Antônio Avelino tem articulado com a reitoria os próximos passos para a limpeza e recuperação da área e os cuidados com a saúde dos moradores. A Comlurb vai recolher o mobiliário e o lixo provocado pela enchente. A Defesa Civil prepara uma avaliação de risco da área. Como consequência do incidente, existe a possibilidade de instalação de sirenes para avisar a comunidade em casos semelhantes. Também já foram feitos contatos entre a Amavila e a área de saúde da UFRJ para prevenção e tratamento de casos de hepatite. “As pessoas tiveram muito contato com a água, que tem esgoto misturado”, diz Antônio.

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