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As Seções Sindicais e os sindicalizados do ANDES-SN têm até a próxima segunda-feira (27) para encaminhar as contribuições que irão compor o anexo ao Caderno de Textos do 33º Congresso do Sindicato Nacional

, que será realizado em São Luís (MA), entre 10 e 15 de fevereiro. O anexo será divulgado no dia 30 de janeiro, sexta-feira.  

“O Congresso será um momento rico de análise da conjuntura que está posta e daquilo que está por vir em 2014”, afirma o secretário-geral do ANDES-SN, Márcio de Oliveira, ao observar os acontecimentos de 2013, marcado pelas manifestações em todo o país, e os previstos para este ano, como a copa do mundo e as eleições. 
 
Márcio explica que, pelo fato de o ANDES-SN ser uma organização sindical criada por local de trabalho e possuir uma estrutura horizontal, “a participação dos docentes no Congresso é a mais importante que existe para a vida do Sindicato, é momento em que acontecem as grandes decisões e deliberações”. “É no Congresso que surgem as linhas de ações que irão comandar nossas atividades ao longo do ano e o ponto de partida da jornada do ano, neste caso, 2014”, acrescenta. O diretor do ANDES-SN ressalta ainda que “o Congresso deve ser cuidadosamente preparado, executado e vivido pelos professores, por ser o acertar da estrutura horizontal, forte, e exemplo de organização sindical para o conjunto dos trabalhadores”. 
 
Credenciamento prévio
Os delegados e observadores ao 33º Congresso têm até 7 de fevereiro para fazer o credenciamento prévio, iniciado em 3 de dezembro de 2013, conforme a Circular nº 215/13 (confira), a fim de facilitar o processo de inscrição nos eventos nacionais do ANDES-SN. Durante o 33º Congresso, o credenciamento será realizado no dia 10 de fevereiro, das 9h às 12h e das 14h às 20h. 

Pelo menos um representante de cada Seção Sindical ou Secretaria Regional, credenciada previamente, deverá comparecer à Secretaria do 33º Congresso, também no dia 10, para confirmar, ou não, a presença dos delegados e observadores. Esta confirmação é essencial para que o credenciamento se efetive.
 
Congresso
O 33º Congresso do ANDES-SN foi convocado em outubro de 2013 e é organizado pela Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma), Seção Sindical do ANDES-SN, conforme deliberação do 32º Congresso, realizado em março deste ano, no Rio de Janeiro. Instância máxima de deliberação da categoria, o evento terá como tema central: ANDES-SN na defesa dos direitos dos trabalhadores: organização docente e integração nas lutas sociais.

2014 em alta temperatura. Ano de Copa e de eleições (presidenciais, para governadores, Câmara e renovação de um terço do Senado). E nenhum dos problemas reclamados nos levantes de junho de 2013 resolvido.

Pelo contrário: baixada a poeira das manifestações, tudo de novo. Nada mudou. Na semana passada, um sinal de alerta: manifestantes se reuniram no Centro do Rio num ato convocado pelo Fórum de Lutas contra o aumento das passagens. Pressionado pelas empresas de ônibus, o prefeito Eduardo Paes já havia anunciado o reajuste das tarifas (abuso que acendeu o pavio dos protestos de 2013) para janeiro. Depois, recuou um pouco, e jogou no colo do Tribunal de Contas a decisão. O pessoal foi às ruas e a manifestação, castigada pela chuva, trouxe os mesmos ingredientes das do ano passado. Além de briga contra o abuso das passagens, a pauta exibida nos cartazes era diversificada: serviços públicos, privatização do petróleo, denúncia da violência policial etc. Tudo indica que vem muita mobilização por aí.

 

Convênio com a Unimed: carência zero em fevereiro 

As adesões para o convênio firmado entre a Unimed e a Adufrj-SSind terão carência zero para o mês de fevereiro. As inclusões (para fevereiro) serão feitas nos dias 26 e 27 de dezembro.

Nova tabela

A nova tabela, com o reajuste anual da operadora, pode ser conferida ao lado.
O próximo aumento só vai ocorrer em dezembro de 2014.

Informações
Faça seu agendamento e tire suas dúvidas sobre o plano de saúde pelo telefone 97686-6793 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Estão abertas até o dia 17 de fevereiro as inscrições para concurso público de diversas áreas do magistério superior da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), incluindo Campus Macaé. A universidade retificou nesta quarta-feira 15 o edital inicial nº 460 (de 23 de dezembro de 2013, publicado no Diário Oficial da União no último dia de 2013), consolidando a oferta de 263 vagas.  

Para se inscrever, os candidatos devem se cadastrar via site da Pró-reitoria de Pessoal (PR4) http://concursos.pr4.ufrj.br. As taxas variam de R$ 50 (Professor Auxiliar 20 h) a R$ 200 (Professor Adjunto A). Os vencimentos variam entre R$ 1.914,58 e R$ 8.049,77. Será permitido concorrer a mais de um cargo, desde que as provas não aconteçam no mesmo horário.

Mais informações gerais, sobre vagas, conteúdos programáticos, datas importantes e afins podem ser encontradas no edital no site da PR4. 

Em visita ao Rio, jornalista americano contou como obteve a informação sobre o paradeiro do corpo do guerrilheiro. Os restos mortais do líder, morto na década de 60, só foram localizados em 1997

Jon Lee Anderson escreveu biografia sobre Che

Guilherme Karakida. Estagiário e Redação

Principal responsável pela descoberta dos restos mortais de Ernesto Che Guevara (veja quadro), o jornalista americano Jon Lee Anderson esteve no Rio de Janeiro recentemente para ministrar uma oficina de reportagem. A atividade foi promovida pela Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Iberoamericano.

Hoje colaborador da revista The New Yorker, Jon conseguiu a informação histórica enquanto entrevistava o general boliviano Mario Vargas Salinas, em 1995. Este coordenou a operação que massacrou o grupo de Joaquim e Tânia, membros da coluna de Che, que passou onze meses em calvário na Bolívia. Porém, a coluna havia se separado em dois grupos, semanas antes da morte de Guevara. “Então, aparentemente, não havia nenhum vínculo direto entre Vargas e Che”, explicou Jon.

Projeto de biografia

Naquela época, o jornalista coletava dados para escrever a biografia de Che, publicada após seis anos de pesquisa, com direito a acesso a documentos inéditos, como o diário pessoal do guerrilheiro. O trabalho também ganhou peso porque alguns entrevistados aceitaram falar pela primeira vez das suas experiências com um dos líderes da Revolução Cubana. “Eles falaram comigo porque sabiam que eu entendia aquela realidade”, observou. Jon não esperava, no entanto, que aquela entrevista específica acabaria com um mistério de três décadas (morto em 1967, o corpo de “Che” só foi encontrado em 1997). 

De personalidade afável e aberto ao diálogo, o general o recebeu em sua casa, uma espécie de fazenda, no final da tarde. “Com o passar da entrevista, me senti confiante para fazer perguntas sobre Che”, explica. Assim, no final dela, Jon decidiu perguntar, como quem não quer nada, “Onde está o corpo de Che? O que aconteceu com ele?”. Embora desconfiado, o general revelou o paradeiro do líder guerrilheiro. 

Nos dias seguintes, a matéria foi publicada no The New York Times e reproduzida por meios de comunicação do mundo todo. O então presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez de Lozada, ordenou a constituição de uma comissão para buscar os restos de Che Guevara. Consciente de que havia violado um segredo militar, Mario Vargas escondeu-se e negou tudo. Contudo, a entrevista havia sido gravada pelo repórter, o que impossibilitou qualquer forma de defesa por parte do militar. 

“Eu estava em Miami quando recebi em primeira mão a ligação de um médico forense com a notícia (da descoberta das ossadas). Foi muito emocionante”, lembrou. 

O interesse

O interesse e curiosidade pela vida do combatente surgiram em função da visão maniqueísta em torno de sua imagem. “Eu queria entender quem ele realmente era, porque os livros sobre a sua figura ou o relatam como anjo ou como demônio”, disse. “Eu queria comparar a mitologia com a realidade”, completa. Além disso, a própria familiaridade do repórter com o tema – Jon se especializou em temas políticos latino-americanos e conflitos modernos – também favoreceram na decisão de escrever um livro sobre Che. “Passei quatro anos da minha vida convivendo com guerrilheiros de todo mundo. Foi justamente a raiz desta experiência que me despertou o interesse na vida de Guevara”. Durante o processo de composição da biografia, o jornalista descobriu características e curiosidades interessantes sobre Che. Para conhecer o seu passado, Jon viajou com Alberto Granado - companheiro do líder argentino-cubano, em uma viagem pela América Latina em 1952 (retratada no filme Diários de Motocicleta (2004), do brasileiro Walter Salles) - para a Argentina, onde permaneceram por um ano e meio. “Comecei a ver um jovem que era muito distinto dos livros”, contou.

 

Trinta anos de buscas

Cerca de 30 anos após a sua morte, o corpo de Ernesto Guevara de La Serna, consagrado como Che Guevara, foi encontrado em um barranco de Vallegrande, uma cidade do sudeste da Bolívia, em 1997. Ao lado dele, cinco cadáveres de outros combatentes. As ossadas estavam próximas a uma pista de aviões. 

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