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  Para desenvolver suas futuras campanhas, a Adufrj quer iniciar uma parceria com a Escola de Belas Artes.  O objetivo é contar com a criatividade dos professores e alunos da mais antiga instituição brasileira da área para a criação de cartazes, faixas e brindes, entre outros materiais.  Na última segunda-feira (9), os diretores Maria Lúcia Werneck e Felipe Rosa, da associação docente, estiveram reunidos com a diretora de Cultura da EBA, professora Irene de Mendonça Peixoto. O primeiro encontro foi para discutir as formas em que a parceria pode ser estabelecida: lançamento de editais, contratação de estagiários ou projetos de extensão. A Adufrj vai estudar os editais usados em campanhas anteriores da EBA, em conjunto com outras instituições. “Vamos analisar os documentos e verificar como institucionalizar esta parceria”, afirmou a presidente da Adufrj, Maria Lúcia. A professora Irene elogiou a iniciativa: “O que pudermos fazer para dar mais experiência profissional aos nossos alunos, ainda mais sendo dentro do ambiente universitário, é um prazer muito grande para nós”, afirmou.

Evento faz parte de campanha de mobilização da associação docente pela apuração dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes A Adufrj realiza nesta quinta-feira, 12 de abril, o debate “Segurança pública, violência e direitos humanos”. O evento é promovido em parceria com professores do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais e o Instituto de História. Transmissão será iniciada às 18h30. A atividade faz parte de uma campanha de mobilização da associação docente pela apuração dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes. Os crimes aconteceram em 14 de março, mas até agora ninguém foi punido. “Será uma discussão sobre as graves violações de direitos humanos em curso. O caso de Marielle é emblemático, mas não é isolado”, explicou a professora Maria Paula Nascimento Araujo, do Instituto de História e diretora da Adufrj. O debate está marcado para as 18h, na sala Celso Lemos (308), no Largo de São Francisco de Paula, nº 1, Centro. Na mesa, estarão Cunca Bocayuva, professor da UFRJ e coordenador da especialização (lato sensu) em Políticas Públicas e Cultura de Direitos do NEPP-DH; Lea Tiriba, educadora e ambientalista da Unirio; Michel Gherman, pesquisador do Núcleo de Estudos da Política da UFRRJ; e Monique Cruz, pesquisadora da ONG Justiça Global. “Nós convidamos tanto professores especialistas em direitos humanos quanto militantes da área, porque avaliamos que a universidade deve ser o espaço de troca de saberes”, complementou Maria Paula.

Conversar com os colegas, ouvir propostas e verificar condições de trabalho dos professores. Esses são alguns objetivos dos diretores da Adufrj ao realizar um ciclo de visitas às unidades. O local escolhido para começar a iniciativa, no último dia 2, não poderia ser mais emblemático: o setor administrativo da EBA. Um incêndio em outubro de 2016 no prédio da reitoria desalojou parte da EBA. Hoje a direção da Escola está precariamente instalada em uma biblioteca da Faculdade de Letras, sem telefone ou divisória entre setores. Neste cenário, três representantes da associação foram recebidos pela diretora Madalena Grimaldi e pelo vice, Hugo Borges.“É uma das unidades em situação mais crítica”, disse Felipe Rosa, diretor da Adufrj. “É um choque. São condições muito difíceis”, reforçou Maria Paula Araujo.

Mais de 20 dias depois dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ninguém foi responsabilizado pelos crimes. A Adufrj cobra investigação rigorosa. É preciso saber: quem matou Marielle? Por que mataram Marielle? Apuração Já!  

Comunicado informa que jardins das áreas internas da Cidade Universitária serão removidos por causa do corte orçamentário; opção é que gestores dos centros assumam custo de manutenção Um comunicado da Prefeitura da UFRJ causou indignação entre gestores de unidades e centros. Encaminhado no dia 19 de março, o aviso informa que os jardins das áreas internas da Cidade Universitária serão removidos, em função de corte orçamentário imposto pelo governo, ou deverão ficar sob responsabilidade dos administradores dos prédios. “Esta medida será adotada a fim de evitar acúmulo de lixo e proliferação de insetos, motivada pela falta de manutenção”, diz um trecho do documento. Apenas os jardins dos canteiros centrais das vias comuns serão mantidos. O comunicado também fala da mudança na rotina de capina no campus já em vigor este ano: o corte da grama deixou de ser quinzenal e passou a ocorrer uma vez por mês. O motivo seria a redução do valor do contrato com a empresa. O superintendente do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Carlos Quintas, afirmou que o centro só poderia arcar com o custo da jardinagem se houvesse aumento do chamado orçamento participativo – verba que é distribuída a unidades e centros para compra de material de consumo e contratação de serviços, ao longo do ano. “Se não aumentarem, fica impraticável. A parcela de R$ 39 mil que eu recebi este ano já foi toda embora esta semana”, disse. O decano do Centro de Tecnologia, professor Fernando Ribeiro, já se posicionou contrariamente à medida. “Não temos recursos”. Segundo ele, a possibilidade de suprimir jardins do CT também “não é razoável”: “Estamos falando do conforto das pessoas, de áreas de lazer. Isso vai causar uma comoção muito grande. Nós temos que pensar é como recuperar os atuais jardins”, completa. A superintendente do CT, Wilma Almeida, reforçou que os jardins são uma espécie de “cartão de visitas” da universidade. “Todas as áreas verdes são especiais. Estamos conversando com a Prefeitura. Não tem nada decidido ainda”, disse ela. “O orçamento está cada vez menor. Não temos condições de assumir esta tarefa”, completou. A notícia de uma eventual retirada das áreas verdes da UFRJ por falta de recursos financeiros tampouco foi bem recebida pelos estudantes. Mariana Alo, da Licenciatura de Geografia, costuma ir ao jardim do Instituto de Geociências para ler e estudar. “Espero que se encontre uma solução melhor. Com menos áreas verdes, vai ficar mais quente”, observou. A Prefeitura Universitária não respondeu aos questionamentos da reportagem até o fechamento desta edição.

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