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Realizado no dia 1º, o Conselho de Representantes da AdUFRJ elaborou duas importantes contribuições que foram incorporadas à resolução do Consuni sobre trabalho remoto. Os conselheiros ajudaram a ampliar a lista dos servidores da UFRJ que, durante a pandemia, poderão executar o trabalho de forma não presencial.


Agora, todos aqueles encarregados do cuidado de pessoa que necessite de atenção especial, mesmo que não esteja contaminada ou com suspeita de Covid-19, podem comunicar a mudança do local de trabalho ao gestor da respectiva instância acadêmica ou administrativa. A versão preliminar do texto só previa a possibilidade para os servidores que morassem com quem estava infectado (ou com suspeita) pelo novo coronavírus. “Alguns docentes já levantaram a questão que nem todo mundo que cuida de outras pessoas coabitam com elas”, observou Daniel de Augustinis, representante do campus Macaé, durante o conselho. E o docente ressaltou que esse suporte não necessariamente está relacionado com alguém que está doente ou com suspeita de Covid-19. “Pode ser alguém que tenha doença crônica”.
A comunicação de mudança para atividade remota também pode passar a ser feita por quem sofre restrição de acesso ao local de trabalho, em decorrência de barreiras sanitárias e decretos locais que restrinjam a circulação de meios de transportes. “Eu, por exemplo, moro em Teresópolis e a única viação que oferece o transporte para o Rio encerrou suas atividades desde o dia 16 de março”, afirmou o professor Rodrigo Bitzer, do Instituto de Química.


Presidente da AdUFRJ, a professora Eleonora Ziller avaliou o encontro de forma positiva: “Foi importante. Todas as nossas sugestões foram acolhidas pelo Consuni do dia seguinte”, disse. Eleonora destacou que o CR fez parte de um processo de unidade muito grande dentro da universidade para a elaboração do texto final da resolução. E, para a presidente da AdUFRJ, o fato de o professor Fernando Rochinha participar do Conselho de Representantes ajudou este amplo diálogo – Rochinha foi o coordenador do Grupo de Trabalho do Consuni sobre a resolução.


Ainda durante o CR, Eleonora informou que o juiz de primeira instância rejeitou o pedido liminar da ação conjunta da AdUFRJ e do Sintufrj contra eventuais cortes de adicionais e do auxílio-transporte dos servidores da UFRJ pelo governo. “Vamos fazer o recurso em segunda instância”, disse.

RESOLUÇÃO DO CEPG
A decisão do CEPG que autorizou a oferta de disciplinas de pós-graduação em meio virtual também repercutiu no Conselho de Representantes. Foram muitas críticas ao texto.  Professora da Faculdade de Educação, Cláudia Piccinini considerou “muito ruim” a deliberação: “Acho importante pensarmos essa resolução do CEPG”, afirmou. A docente também reivindicou que a universidade debata a utilização de plataformas virtuais públicas para o ensino remoto.


Luciana Boiteux, da Faculdade Nacional de Direito, avaliou que a medida do CEPG violou a suspensão das atividades de aula pelo Conselho Universitário. “A ideia de universidade é rompida. Temos de anular essa resolução, que é ruim. Que não resolve os problemas, só cria mais”, disse. Rodrigo Almeida, do Instituto de Química, concordou com os colegas. “Essa me parece mais uma resolução que não ouviu a diversidade da universidade, feita às pressas”.

ESTÁGIO PROBATÓRIO
Representante do Instituto de Economia, o professor Alexis Saludjian chamou atenção para um número significativo de docentes em estágio probatório na sua unidade. Alexis manifestou preocupação com a situação do grupo para garantir a efetividade, durante a pandemia. A presidente da AdUFRJ, Eleonora Ziller, pretende chamar uma reunião, com apoio da assessoria jurídica, para tirar todas as dúvidas e tranquilizar os docentes que estejam nesta condição.

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