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Um dia depois da emocionante apresentação de Elza Soares, a UFRJ recebeu o violoncelista, arranjador, diretor e produtor musical Jaques Morelenbaum. O bate-papo foi realizado pelo professor de violoncelo da Escola de Música, Jorge Ranevsky, o Iura, também importante nome da música popular brasileira.
Morelenbaum, que foi estudante da Escola de Música da UFRJ, relembrou o início de sua carreira, as principais conquistas na área e contou curiosidades sobre sua trajetória na música. Em 1966, ele venceu o Emmy com o álbum Antonio Brasileiro, ao lado de Tom Jobim. Em 1998, compôs a trilha sonora do filme Central do Brasil. A obra ganhou o prêmio Sharp de melhor trilha para o cinema.
Sua história, contou, está intimamente relacionada à arte e à UFRJ. Seu pai, o maestro Henrique Morelenbaum, é professor aposentado da Escola de Música. “Eu nasci numa casa de músicos. Além do meu pai, professor, minha mãe também é formada, em piano, pela Escola de Música da UFRJ. Minha inserção na música é anterior às palavras. Vem desde o ventre materno”.
Estudou piano e ainda criança acompanhava o pai na Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Aos 12 anos, decidiu estudar violoncelo. “De lá para cá já são 54 anos de convivência com esse instrumento, de grandes trocas”.
As principais influências, ele destaca, para sua carreira são os também violoncelistas Heitor Villa Lobos, Rogério Duprat e Mário Tavares. “São nomes que representam grande importância na nossa formação”, reverenciou.
O músico compôs e fez arranjos de álbuns e shows de renomados artistas como Tom Jobim, Gal Costa e Caetano Veloso. Fina Estampa, álbum de Caetano, de 1994, é um marco para a sua carreira. “Foi um trabalho muito posterior ao meu início como arranjador, mas tenho um carinho grande por este álbum, o repertório é muito especial”.

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