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77296413 1564044533720029 6949720125352181760 nFoto: Silvana SáFestejar a cultura e a resistência da população negra. Este foi o objetivo do Festival Preto Black In Fundão, organizado pela Comissão de Coletivos Negros da UFRJ, nos pilotis do prédio da reitoria, dia 14.
“É um momento para celebrarmos nossa cultura e arte, mas também para nos afirmarmos enquanto agentes políticos”, disse Patricia Cardoso, estudante de Psicologia e integrante da Comissão.
Foi uma das maiores atividades realizadas pelos grupos na universidade. “É fruto de uma articulação extremamente necessária dos nossos coletivos. Quando nos reconhecemos como grupo, resgatamos nossas humanidades”, defendeu Patricia.
A atividade, que contou com oficinas de charme e de jongo, também trouxe ao Fundão importantes nomes do movimento negro nacional. Dentre eles, o do rapper BK. “Ele é muito conhecido. É militante e filho de uma militante do movimento de mulheres negras”, confirmou Luciene Lacerda, técnica aposentada da UFRJ e doutoranda da Faculdade de Educação. “Ele transforma toda sua história e militância em música. Foi muito importante tê-lo na UFRJ”, festejou Luciene, que foi uma das organizadoras do festival.

PRÓXIMA ATIVIDADE
O evento fez parte de uma programação maior dos coletivos que começou em 12 de setembro e se estende até o dia 30 de novembro, com atividades em diversas unidades e campi.
A próxima ação acontece no dia 21 de novembro, às 14h, no Auditório do NEPP-DH, na Praia Vermelha. O Coletivo Virgínia Leone Bicudo, da Psicologia, vai realizar um cinedebate sobre o filme “Ôrí”, da cineasta Raquel Gerbere. O documentário, construído a partir do relato da historiadora Beatriz Nascimento, conta a trajetória dos movimentos negros brasileiros entre os anos de 1977 e 1988.

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