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O professor Roberto Bartholo, da Coppe, foi o primeiro a inscrever seu nome como candidato a reitor da UFRJ. Bartholo registrou sua chapa nesta quarta-feira (20) para participar da pesquisa que será realizada com a comunidade acadêmica nos dias 2, 3 e 4 de abril. O professor Roberto Bartholo, da Coppe, foi o primeiro a inscrever seu nome como candidato a reitor da UFRJ. Bartholo registrou sua chapa nesta quarta-feira (20) para participar da pesquisa que será realizada com a comunidade acadêmica nos dias 2, 3 e 4 de abril. O vice de Bartholo é o professor João Felippe Cury Marinho Mathias, do Instituto de Economia. A chapa recebeu o número 20. Os candidatos que quiserem participar da pesquisa devem indicar as chapas até esta quinta, dia 21, junto à Comissão Coordenadora da Pesquisa (CCP). A comissão está de plantão na Reitoria para receber as inscrições. A homologação dos nomes será na sexta-feira (22). Perfil Bartholo é graduado em Ciências Econômicas pela UFRJ em Teologia na PUC. Fez mestrado em Engenharia em Produção na UFRJ e doutorado na mesma área na Universitat Erlangen-Nurnberg (Friedrich-Alexander), na Alemanha. Na Coppe, leciona no Programa de Engenharia de Produção, com ênfase em inovação, desenvolvimento social e sustentabilidade. É também pesquisador na área de Literatura Comparada no Programa Avançado em Cultura Contemporânea (PACC) da Faculdade de Letras.  

O Conselho Universitário da UFRJ decidiu que será paritária, com peso igual na participação de professores, técnicos e alunos, a pesquisa feita junto à comunidade universitária sobre os candidatos a reitor e vice-reitor da instituição. ANA BEATRIZ MAGNO, ELISA MONTEIRO e FERNANDA DA ESCÓSSIA O Conselho Universitário da UFRJ decidiu que será paritária, com peso igual na participação de professores, técnicos e estudantes, a pesquisa feita junto à comunidade universitária sobre os candidatos a reitor e vice-reitor da instituição. Em sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (19), o Consuni aprovou as regras da consulta. A paridade foi o assunto mais polêmico. Dez conselheiros foram contra a consulta paritária, mas, por ampla maioria, os conselheiros mantiveram a paridade, já aprovada na última reunião da Comissão Coordenadora da Pesquisa (CCP). Faltava a votação final na instância máxima da UFRJ. Do mesmo modo, também mantendo a decisão da CCP, o Consuni decidiu que a pesquisa terá segundo turno e aprovou praticamente na íntegra o texto apresentado pela comissão. As consultas na UFRJ têm sido paritárias. No entanto, a paridade começou a motivar questionamentos na própria comunidade universitária depois que uma nota técnica do MEC de dezembro de 2018 determinou que as consultas vinculadas às universidades sigam a legislação vigente. No Colégio Eleitoral, 70% dos votos são de docentes, 15% de estudantes e 15% de técnicos. Do Colégio Eleitoral sai a lista tríplice que será enviada ao presidente da República, que por sua vez indicará um nome para a reitoria. Assim, há dois pontos em debate: a consulta à comunidade da UFRJ está ou não vinculada ao Colégio Eleitoral e às instâncias universitárias? Uma consulta diferente da proporção de 70/30 cria risco de que o governo Bolsonaro interfira no processo eleitoral da UFRJ? O professor Nelson Braga,  representante dos professores titulares do CCMN (Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza), entende que sim, e por isso apresentou no Consuni a proposta para que a consulta repetisse os 70/15/15. Em seu entendimento, realizar uma consulta diferente disso abre espaço para que ela seja questionada num momento em que a universidade pública é alvo de ataques seguidos. O Consuni entendeu, porém, que a consulta é completamente desvinculada das instâncias universitárias, como  o Colégio Eleitoral e o próprio Consuni, e por isso não precisa seguir os 70/30. O reitor Roberto Leher apresentou aos conselheiros o parecer da Procuradoria da Universidade sustentando a desvinculação. Técnicos e estudantes também se posicionaram pela paridade. Os docentes estavam divididos. O professor Ericksson Almendra, da Escola Politécnica, questionou o fato de  pesquisa, mesmo se entendida como desvinculada do Consuni, precisar ser aprovada pelo mesmo. "Pode este Conselho aprovar algo que a lei não permite?", indagou. Almendra questionou o fato de o processo eleitoral só ter sido iniciado em dezembro, e a comissão só ter começado a trabalhar este mês, o que reduziu o tempo de debates com a comunidade universitária sobre as regras da eleição. A presidente da CCP, professora Cristina Miranda, disse que, para a Comissão, a consulta não é vinculada a nenhuma instância universitária e não haverá referência à lista tríplice. "Foi o mesmo regime de eleição de 2015, por isso a paridade está mantida", afirmou. Chapas que quiserem participar da pesquisa devem se inscrever na CCP nos dias 20 e 21 de fevereiro. A pesquisa está prevista para os dias 2, 3 e 4 de abril, e um eventual segundo turno, para os dias 15, 16 e 17 de abril.

Depois de uma semana intensa de negociações, a Frente Ampla criada na UFRJ continua buscando nomes para tentar chegar a uma chapa única  para disputar a reitoria. A Frente Ampla Democrática e Solidária surgiu como um movimento em defesa da  maior universidade federal do país num momento em que a universidade pública brasileira é alvo de ataques. A Frente se organizou a partir de um documento com 20 pontos consensuais sobre a universidade. Entre eles, a defesa da democracia, da autonomia universitária e do ensino público. Na próxima semana, deve ser aprovado também um documento programático a ser abraçado por quem se candidatar à reitoria em nome da Frente. A comissão encarregada de consolidar o documento final ainda está recebendo propostas, e quem quiser colaborar pode enviar sugestões para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Ou seja, com peso igual na votação de professores, estudantes e funcionários. Indicação foi realizada na reunião deste dia 18 de fevereiro. Decisão final será tomada pelo Consuni. Em uma votação marcada por discordâncias, a Comissão Coordenadora da Pesquisa para os cargos de reitor e vice-reitor da UFRJ 2019 aprovou a manutenção da fórmula de paridade ponderada para a consulta à comunidade. Ou seja, com peso igual na votação de professores, estudantes e funcionários. A indicação foi tomada em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (18). A decisão final sobre todas as regras eleitorais será tomada em sessão extraordinária do Conselho Universitário (Consuni), marcada para esta terça-feira, dia 19. A paridade teve o apoio de 18 dos 26 membros presentes na reunião da comissão. Duas outras propostas foram apreciadas: uma consulta com peso de 70% para docentes e 30% divididos entre estudantes e técnicos; ou uma consulta livre, sem utilizar ponderação por segmento. Ambas as propostas receberam quatro votos cada. Não houve abstenções. A UFRJ tradicionalmente faz consultas paritárias e depois envia o resultado ao Colégio Eleitoral — onde a votação tem 70% de docentes. Do Colégio Eleitoral sai a lista tríplice a ser enviada ao presidente da República. Porém, este ano, parte da comunidade acadêmica manifestou o temor de que a consulta paritária seja entendida como contrária à nota técnica emitida pelo MEC em dezembro, determinando que as consultas sigam a mesma ponderação do Colégio Eleitoral. "Não sou jurista nem adivinho, mas estou ciente de que há fatos novos a partir da nota técnica do MEC. E que o parecer da procuradoria é anterior”, pontuou o professor Bruno Diaz, da Biofísica. Vice-presidente da Comissão, Diaz argumentou pela "adesão à legislação existente que é 70/30". "Estamos todos interessados em fortalecer a universidade e evitar uma eventual intervenção", completou. A manutenção da paridade foi defendida, sobretudo, pela representação dos técnicos e estudantes. Representantes dos funcionários ameaçaram se retirar da comissão caso a regra fosse alterada. "Sabemos que argumentos jurídicos também são políticos", disse a técnica-administrativa, Marta da Silva Batista. "O que percebemos é que por trás de muitas falas está o pensamento antigo de que alguns são superiores a outros na universidade". Estudantes da graduação e pós-graduação destacaram o peso da UFRJ para as demais universidades. "Ainda que sejam seguidas todas as exigências do governo, nada garante que uma canetada desça do Executivo. O que nos cabe como a maior federal do país é dar o exemplo", defendeu Otto Hebeda (APG). A formulação de um caminho alternativo entre a paridade e a nota técnica do MEC foi apresentada pelo professor Paulo Laranjeiras da Cunha Lage. "Seria uma pesquisa, uma espécie de mapeamento, separada por segmento, mas sem nenhuma ponderação. O resultado da consulta seria levado ao Colégio Eleitoral para que tomassem a decisão". Para o professor Marilson Santana, da Faculdade Nacional de Direito, a formulação tinha a vantagem de nem se confrontar à nota do MEC, nem destituir a paridade. Calendário Eleitoral A comissão também aprovou o calendário de debates com os candidatos a reitor. Serão seis ao todo, realizados no período de 18 a 27 de março, em locais variados. Veja os debates agendados: - Dia 18/03, às 11h, no CCMN, no campus do Fundão; - Dia 19/03, às 18h, na Praia Vermelha; - Dia 21/03, às 15h, no campus de Macaé; - Dia 25/03, às 10h, no campus de Xerém; - Dia 26/03, às 16h30, na Faculdade Nacional de Direito ou no IFCS; - Dia 27/03, às 11h, no CCS, no Fundão.

A Comissão Coordenadora da Pesquisa para os cargos de reitor e sub-reitor da UFRJ 2019 aprovou a indicação de realização de segundo turno na consulta à comunidade acadêmica, em caso de nenhuma chapa alcançar a maioria absoluta no primeiro turno. A Comissão Coordenadora da Pesquisa para os cargos de reitor e vice-reitor da UFRJ 2019 aprovou a indicação de realização de segundo turno na consulta à comunidade acadêmica, em caso de nenhuma chapa alcançar a maioria absoluta no primeiro turno. A decisão foi tomada em reunião realizada nesta sexta-feira (15), mas terá de ser votada ainda na sessão extraordinária do Consuni marcada para a próxima terça-feira, 19 de fevereiro, onde todas as regras da consulta serão definidas. A realização de segundo turno foi a primeira regra votada pela Comissão. O grupo se reuniu pela primeira vez na última segunda-feira (11), com mais de um  mês de atraso. A comissão deveria ter sido instalada no dia 20 de dezembro pela reitoria, mas houve atraso na indicação dos nomes e só agora o grupo teve condições de iniciar o trabalho. A comissão aprovou também o calendário eleitoral. A inscrição de candidaturas deve ocorrer nos dias 20 e 21 de fevereiro. A  campanha será de 22 de fevereiro a 1º de abril. A votação no Colégio Eleitoral para a formação da lista tríplice com os nomes que serão submetidos ao presidente da República foi mantida em 30 de abril.   Paridade em debate A comissão discutiu, mas não votou, o tema da paridade na consulta à comunidade. Alguns integrantes manifestaram preocupação em relação à nota técnica do MEC que exige, nas consultas, a mesma proporção de 70% de docentes do Colégio Eleitoral. A UFRJ faz consultas paritárias, com peso igual para todos os segmentos desde a escolha do reitor Horácio Macedo em 1985.  O assunto será o primeiro a ser abordado na próxima reunião da comissão, na segunda-feira (18). A professora Maria Cristina Miranda, diretora do CAp, foi eleita presidente da comissão por 11 votos a favor e 10 no professor Bruno Diaz (Biofísica). Ocorreram  duas abstenções. Diaz ficou com a vice-presidência da comissão. Cristina Miranda reforçou o respaldo legal do processo. “Começamos a reunião com as resoluções já aprovadas pelo Consuni que tratam do tema”, avaliou.  “É muito importante que a comunidade universitária saiba que a Comissão faz apenas uma consulta política. O colégio eleitoral é a instância que, de fato, realiza o processo eleitoral. E ele está de acordo com a nota técnica”.  

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