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Haverá um desconto maior para a AdUFRJ no próximo contracheque. Não se trata de aumento da contribuição sindical, mas sim o desconto sobre o 13º salário dos filiados, como ocorre todos os anos. Depois, a contribuição volta ao valor normal.

WhatsApp Image 2020 09 26 at 12.00.081 Rodrigo Maia, presidente da Câmara, recebe texto da reforma administrativa ao lado do ministro Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e deputado Ricardo Barros (PP-PR), no início de setembro Foto: Agência Câmara A proposta de reforma administrativa do governo Bolsonaro pode promover a instabilidade do Estado, é patrimonialista e antidemocrática. Essa é a avaliação dos três especialistas em Economia e Políticas Públicas que participaram do debate “Desvendando a reforma administrativa”, promovido pelo Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, no dia 5.
A reforma se propõe a dar eficiência à máquina pública e a economizar gastos, mas para a economista Roseli Farias, presidente da Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Planejamento e Orçamento, o resultado será outro. Ela acredita que a reforma pode criar ineficiências e mais gastos.
“Ao permitir vínculos precários com o serviço público, você vai criar um estado patrimonialista, que é mais caro”, defendeu Roseli, que prevê que Educação e Saúde serão as áreas mais afetadas no caso da provação da reforma. A economista advertiu ainda que a reforma é autoritária porque dá muito poder ao chefe do Executivo.
Carlos Frederico Leão Rocha, vice-reitor da UFRJ e professor do Instituto de Economia, concorda com o caráter autoritário da proposta. “Essa reforma é bastante perigosa para a nação e, acima de tudo, é uma afronta à democracia”, disse. Ele explicou que a reforma pretende adequar o estado ao teto de gastos, e com isso criar uma situação fiscal que atraia investidores privados. “Não há, do ponto de vista econômico, nenhum mecanismo de transmissão que leve das reformas propostas ao crescimento”.
O advogado Marcos Rogério de Souza, membro da Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia, falou em defesa da Constituição, especialmente da garantia de direitos sociais.

O continente americano, de norte a sul, vem sendo varrido nos últimos meses por um sopro de esperança. Na Bolívia, o ex-ministro da Economia de Evo Morales, Luiz Arce, foi proclamado presidente em 23 de outubro, abrindo caminho para restabelecer a democracia no país andino. Dois dias depois, quase 15 milhões de chilenos  foram às urnas para sepultar a Constituição de 1980, redigida pela ditadura do general Augusto Pinochet. No próximo dia 3 de novembro, após as históricas  manifestações antirracistas de junho, lideradas pelo movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), os norte-americanos têm a chance de eleger o democrata Joe Biden como presidente, barrando um segundo mandato do nefasto Donald Trump, guru de Bolsonaro. Quem sabe esse sopro de esperança não chegue até aqui?

WhatsApp Image 2020 10 24 at 00.51.471A AdUFRJ ainda tenta reverter na Justiça o corte dos 26,05% (Plano Verão de 1989), rubrica recebida por aproximadamente cinco mil professores ativos e aposentados. O sindicato resiste há décadas pela manutenção dos valores e a UFRJ é uma das últimas universidades que fazem o pagamento. “Entra governo, sai governo, a gente vem conseguindo travar batalhas judiciais e manter os 26,05%. Já fizemos o recurso, mas, ao que parece, desta vez vai ser muito difícil manter”, explica a presidente da AdUFRJ, professora Eleonora Ziller. O corte virá no próximo contracheque.

No Dia do Servidor Público (28/10), o Observatório do Conhecimento deu início à campanha “Educação tem valor: contra os cortes no orçamento das universidades”. A ação tem como objetivo principal combater os cortes de recursos para a Educação previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), enviado pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional. A iniciativa também vai lutar contra as intervenções do Executivo nas escolhas de reitores e diretores de instituições federais de ensino, e em defesa dos direitos dos servidores, já atingidos pela Reforma da Previdência e sob ameaça da Reforma Administrativa. Criado em abril de 2019, o Observatório do Conhecimento reúne associações e sindicatos de docentes de todo o país.

 

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