A primeira assembleia da AdUFRJ sob condução da nova diretoria vai debater uma proposta de paralisação das atividades nos dias 7 e 8 de novembro. A reunião está marcada para 1º de novembro, às 10h, em formato híbrido: virtual, pelo Zoom; e presencial, na Sala D-220 do Centro de Tecnologia.
A paralisação foi convocada pelas entidades nacionais da Educação: Andes, Sinasefe e Fasubra. O objetivo é pressionar o governo na negociação das demandas com os servidores.
A recomposição das perdas salariais dos últimos anos, a equiparação de benefícios entre servidores dos diferentes Poderes e o “revogaço” de medidas que prejudicam o funcionalismo são algumas das principais reivindicações.
No dia 7, está marcada uma plenária unificada das categorias do Serviço Público Federal que compõem o Fórum de Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais. O Fonasefe tenta agendar a próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente com o governo para o dia seguinte.
Por se tratar de um tema de interesse de todos os docentes, os não sindicalizados também poderão participar da assembleia do dia 1º e votar.
Para isso, basta preencher o formulário exclusivo em https://bit.ly/naosind, até 15h do dia 31 de outubro.
Já os docentes filiados receberão a cédula de votação no e-mail cadastrado.
A assembleia também vai escolher a delegação do sindicato para o Congresso do Andes, em Fortaleza, entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março de 2024. A deliberação com antecedência permitirá à secretaria da AdUFRJ organizar melhor a viagem, conseguindo passagens mais baratas.
FORTALEZA SEDIA CONGRESSO DO ANDES PELA TERCEIRA VEZ
A capital do Ceará será sede de um Congresso do Andes pela terceira vez: a primeira ocorreu em 1983 no II Congresso; a segunda, em 1999, no 18º Congresso.
A organização do evento caberá ao Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC-Sindicato). No documento em que solicitou a realização do Congresso em Fortaleza, o sindicato lembrou a intervenção bolsonarista sofrida na Universidade Federal do Ceará.
Em 2019, o agora ex-reitor Cândido Albuquerque obteve 610 votos, ficando em terceiro lugar na consulta pública para reitor da UFC. Já Custódio Luís Silva de Almeida, conseguiu 7.772 votos. Mesmo com a diferença de votos, Bolsonaro decidiu nomear Cândido.
Na disputa deste ano, o professor Custódio concorreu novamente e venceu “de lavada”: 17.476 votos contra 2.213 votos da professora Elisabeth Daher, candidata do interventor. Custódio, nomeado por Lula, assumiu o cargo em agosto.