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Nova proposta reconhece papel de conselhos de centro e colegiados em avaliar o que pontua na progressão docente; proposta original foi refeita, mas algumas dúvidas permanecem Surtiu efeito a reação da comunidade acadêmica às alterações propostas por uma comissão da Plenária de Extensão e defendidas pela reitoria nas regras da área: a administração da UFRJ recuou, e o documento que estabelece quais atividades pontuam para progressão docente já não tem o caráter restritivo de antes. O novo texto, apresentado à plenária de decanos e diretores da UFRJ no fim de maio, deixa claro que poderão ser pontuadas ações consideradas “relevantes e pertinentes pelas congregações das unidades ou colegiados equivalentes e conselhos de centro ou colegiados equivalentes”. O documento anterior, enviado para discussão em 2016, gerou o receio de que só fosse considerado o que estivesse registrado no sistema SigProj, definido pela pró-reitoria (PR-5). A pró-reitora de Extensão, Maria Malta, minimizou a mudança: “Existem atividades de caráter extensionista que não faz sentido registrar no sistema, pois não envolvem estudantes ou são ações realizadas de forma individual e esporádica”, respondeu ela por e-mail. “O registro é fundamental para ações que possuem caráter formativo, que vão fazer parte dos 10% curriculares dos estudantes universitários”, completou. Segundo a dirigente, a proposta demonstrava isso e “a confusão surgida sempre teve como base uma interpretação equivocada do trabalho da Plenária de Extensão”. Maria Malta observou que o texto foi reescrito, “dada a percepção geral de que havia um mau entendimento do que era a proposta”. Mas ainda há dúvidas sobre a nova formulação. A professora Denise Pires de Carvalho, do Instituto de Biofísica, diz que a proposta fala em “legislação vigente”. “Que legislação? Fica ambíguo”, questionou. Ela critica o item que considera como Extensão a participação do docente como avaliador da área: “É atividade administrativa”. Para Denise, há um problema de origem no debate, pois rediscutir regras da carreira docente cabe à comissão CEG/CEPG. “A plenária de decanos e diretores é consultiva. Não existe no nosso estatuto”.

Maria Lúcia Werneck, presidente da entidade, foi à reunião do dia 7 no 17º Batalhão da Polícia Militar: “É uma reunião cheia e representativa. Precisamos nos integrar mais à comunidade" A convite do tenente-coronel Marcelo Menezes, comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar (Ilha do Governador), a Adufrj vai participar do Conselho Comunitário de Segurança do bairro. Maria Lúcia Werneck, presidente da entidade, foi à reunião do dia 7: “É uma reunião cheia e representativa. Precisamos nos integrar mais à comunidade. Apostamos na regularidade dessa parceria”. A Prefeitura da UFRJ também enviou representantes. A estreia da Adufrj no Conselho foi saudada pelo tenente-coronel. Menezes falou sobre as dificuldades de cobertura da área do campus “equivalente em tamanho aos bairros de Ipanema e Leblon somados”. Mas reafirmou a disposição em “estreitar os laços com a universidade”. "Estamos com  uma boa relação com a Prefeitura da Universidade e a reitoria. Sabemos da importância da UFRJ". A segurança na Cidade Universitária também foi abordada pelos moradores durante o conselho. “A situação nos afetou. Muita gente se trata no hospital da universidade”, justificou Odaléia Benedito. “Os alunos são o futuro. O apoio é importante”, completou. “A gente precisa se ajudar”, desabafou Edimar Sales, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, que também vive na Ilha do Governador e acompanha o Conselho Comunitário. “Tenho sobrinho estudando na Letras. Lá sempre estão pedindo reforço de viaturas”.

crise dos combustiveis obriga hu a reduzir cirurgiasAs unidades hospitalares da UFRJ também sofreram os efeitos da crise dos combustíveis. Nos últimos sete dias, cirurgias foram canceladas e consultas adiadas. O motivo: dificuldades de deslocamento de médicos, enfermeiros e pacientes.

No Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, das 40 cirurgias agendadas para 28 e 29 de maio, só 15 foram realizadas. Das 2.286 consultas previstas, foram realizadas 789. Desde segunda-feira, 29, a coleta de sangue para exames laboratoriais ficou restrita aos pacientes internados e não foi feita no ambulatório. O hospital manteve sua rotina de serviços, com restrições. Exames suspensos foram reagendados.Não houve falta de insumos. A Reitoria disponibilizou ônibus para auxiliar o transporte dos funcionários.

No IPPMG (Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira), a direção flexibilizou escalas de trabalho. Nas Unidades Funcionais (UTI, UPI e Emergência), no Laboratório de Análises Clínicas, no Serviço de Medicina Transfusional, na Farmácia e na Radiologia, os plantões foram estendidos. Do mesmo modo, foram disponibilizados ônibus para os funcionários.

A falta de transporte prejudicou os pacientes: na segunda-feira (28), só 25% das consultas foram realizadas. Nenhum serviço, porém, foi interrompido. Todos os leitos de emergência, UTI pediátrica e enfermarias estavam ocupados. Estoques de medicamentos, materiais ambulatoriais e alimentos não sofreram problemas.

A Maternidade Escola teve problemas para abastecer as ambulâncias, mas não parou. As aulas pararam por uma semana, e o fim do semestre letivo será adiado.

adufrj e cupula da seguranca debatem solucoesUm plano integrado de segurança que delimite atribuições de cada órgão: Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Diseg.

remarcadas eleicoes para decanias do ct e do cfchAs eleições para escolha dos novos decanos do Centro de Tecnologia e do Centro de Filosofia e Ciências Humanas foram adiadas por causa da greve dos caminhoneiros. No CT, a eleição foi remarcada para terça-feira (5) e quarta-feira (6). Os locais e horários de funcionamento das

urnas no Centro de Tecnologia estão mantidos: das 10h às 16h, no bloco B (Escola Politécnica) e no bloco H (Coppe). Já no bloco E (Decania, Escola de Química, Instituto de Macromoléculas, Nides) as seções funcionam das 10h às 16h e das 18h às 20h. O resultado sai em 7 de junho.

O CFCH vai divulgar na próxima segunda-feira (4) as novas datas. O Centro de Ciências da Saúde também tem eleição da decania agendada para o período de 4 e 7 de junho. As urnas estarão disponíveis em todas as unidades do centro.

Eleição da CPPD

Está marcada para os dias 26, 28 e 29 de junho a renovação de parte da Comissão Permanente de Pessoal Docente, formada por representantes de cada centro, e categoria. Os eleitos terão mandato de 3 anos. É responsabilidade do grupo analisar os processos de progressão docente, além das alterações no regime de trabalho e o cumprimento do estágio probatório.

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