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A demissão de cinco funcionários da limpeza no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza ganhou ampla repercussão no Conselho Universitário desta quinta-feira, dia 8. Existe a suspeita de perseguição política, já que, entre os dispensados, está Luciana Calixto, uma das diretoras da Associação dos Trabalhadores Terceirizados da
UFRJ (Attufrj).

A AdUFRJ solidarizou-se com os trabalhadores e cobrou explicação urgente sobre as demissões.

A suspeita de perseguição política é reforçada pelo fato de não ter havido cortes no contrato com a empresa que assumiu a limpeza do CCMN, como explica uma nota da própria Attufrj, disponível no site da AdUFRJ. A Attufrj acrescenta que Luciana trabalhava nas dependências do Instituto de Geociências, vinculada ao CCMN, há mais
de uma década.

Durante o Consuni, a reitora Denise Pires de Carvalho manifestou solidariedade com os funcionários demitidos, mas esclareceu que a administração central não pode interferir nas decisões de uma empresa terceirizada. “Ela decide quem contrata ou não. Nós não podemos direcionar a contratação de pessoas, sob pena de respondermos judicialmente”. A dirigente, no entanto, ressaltou que a denúncia de perseguição política deve ser apurada e convidou a Attufrj e demais entidades representativas interessadas para uma reunião sobre o tema.

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Vinte e nove professores responderam ao segundo formulário eletrônico produzido pela AdUFRJ para identificar quem tem direito aos adicionais de insalubridade, periculosidade e radiação, mas não está recebendo os respectivos valores da universidade. O levantamento atual, mais detalhado que o realizado no fim do ano passado, vai ajudar o sindicato na resolução do problema junto à reitoria.

“Pretendemos implementar soluções administrativas onde for possível ou caminhar para judicialização quando não houver acordo, o que só será possível com os novos dados solicitados”, explica o professor Pedro Lagerblad, diretor da AdUFRJ.

Mas, em qualquer cenário, enfatiza o diretor, é importante que o professor esteja com um processo formal aberto para obter o benefício. Que pode ser uma solicitação nova ou um recurso, quando o pedido inicial foi rejeitado.

A diretoria ainda avalia as respostas recebidas, mas os relatos reproduzem as situações já registradas em edições anteriores do Jornal da AdUFRJ. Os casos mais comuns são os de docentes que assumem cargos de chefia ou coordenação de curso e, mesmo não se afastando das atividades de laboratório, perdem os adicionais. Ou a perda do benefício ocorre por perícias inconclusivas, uma vez que os técnicos e engenheiros de segurança do trabalho não possuem os equipamentos para realizar a medição dos agentes nocivos nos laboratórios.

Pedro não descarta uma reabertura do formulário eletrônico e uma busca ativa dos docentes prejudicados para ampliar o levantamento feito pelo sindicato. “No inicial, 61 pessoas se identificaram, mas só nove complementaram as informações agora”, afirma. “Por outro lado, é bom sinal que 20 novos professores apareceram nesta segunda leva”.IMG 7639

WhatsApp Image 2021 07 01 at 19.22.24Diretoria da AdUFRJ

Aos professores e professoras,

Quarta-feira, 30 de junho, foi um dia histórico, quando se reuniram entidades e partidos dos mais diversos matizes políticos para dar entrada a um grande pedido de impeachment do presidente Bolsonaro, ao mesmo tempo que a CPI da Covid começa a desvendar uma intricada rede de corrupção envolvendo o Ministério da Saúde e o próprio governo na compra de vacinas.
Por tudo que estamos vivendo e enfrentando, em nome de tantas perdas desnecessárias durante a pandemia, por nossos mortos, mas também pelo nosso futuro, sábado estaremos mais uma vez nas ruas. Ainda no início do mês de maio já havíamos identificado que era preciso encontrar uma forma de frear os desmandos do governo federal. Vivíamos sob um triplo ataque (corte de verbas, desrespeito à autonomia e uma reforma administrativa que desfigura o Estado brasileiro), além de uma criminosa política negacionista e irresponsável de enfrentamento da pandemia. O anúncio de que o orçamento da universidade para 2021 inviabilizaria nossas atividades foi o estopim de uma revolta gestada desde o ano anterior, quando éramos insultados diariamente pelo pior ministro da Educação de todos os tempos. Por isso, estivemos ao lado das entidades estudantis na convocação do ato público na porta do IFCS, no dia 14 de maio, em defesa da universidade. Ainda com muito receio, pois enfrentamos a mais grave crise sanitária do país, também estivemos nas manifestações do dia 29 de maio e 19 de junho por vacina para todos, pela defesa da vida e pela democracia.
Sábado, 3 de julho, estaremos mais uma vez concentrados a partir das 10 horas no Monumento a Zumbi (na Av. Presidente Vargas) e depois seguiremos juntos com todas as entidades da UFRJ, formando o imenso cordão da Minerva. É uma manifestação também pedagógica: 100% dos participantes estarão de máscaras, com álcool em gel e sempre buscando o distanciamento. Mesmo com todos os cuidados que tomamos, muitos não poderão estar lá. Essa também é uma escolha justa, e ainda mais, necessária. Há mais de um ano aprendemos a nos manifestar nas redes e nas janelas. O nosso convite nesse momento é: escolha o que for possível para você, mas não deixe de dizer ao país que tudo tem limite. Vamos dar forma à nossa indignação, vamos ajudar a escrever com dignidade mais essa página da história brasileira.

rádioO programa AdUFRJ no Rádio desta semana recebe os professores Eleonora Ziller e Felipe Rosa, presidente e vice-presidente do sindicato, para debater os efeitos dos atos de rua no momento em que o Planalto está acuado por sucessivos e graves escândalos envolvendo a compra de vacinas. Ir para as ruas, defendem os docentes, é uma forma de pressionar o presidente da Câmara, Arthur Lira, para que ele aceite o pedido de impeachment do presidente Bolsonaro. No Café com Ciência e Arte, a professora Maria Paula Araújo, do Instituto de História, compara as manifestações contra Bolsonaro com as manifestações de 1968 no Brasil. O programa vai ao ar toda sexta-feira, às 10h, com reprise às 15h.

prova de vida

A prova de vida dos aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis do Poder Executivo Federal voltou a ser exigida desde quinta-feira, dia 1º. O procedimento estava suspenso desde março de 2020 como medida de proteção contra o contágio pela Covid-19.
Quem não fez a Prova de Vida em 2020 desde o período de suspensão ou em 2021 até 30 de junho deverá comprová-la, conforme o calendário abaixo, na agência bancária onde recebe o pagamento ou acessar o aplicativo SouGov.br para consultar a situação da comprovação de vida, o prazo para fazer e obter as orientações para realizá-la por meio de aplicativo móvel – caso tenha biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Aqueles que não fizerem a comprovação de vida até o fim de julho de 2021 serão notificados, até o dia 10 de agosto, para fazer o procedimento no prazo de 30 dias, contados do recebimento da notificação. O prazo limite para fazer a Prova de Vida é 30 de setembro de 2021 para os aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis que não a fizeram durante o período da suspensão da exigência.
A Prova de Vida deve ser feita uma vez por ano, no mês do aniversário. A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, do Ministério da Economia, orienta que os beneficiários nascidos em agosto ou setembro que não fizeram a comprovação de vida durante o período de suspensão aguardem o início do mês do aniversário para fazê-la. Assim, já atualizam a situação de 2020 e 2021.WhatsApp Image 2021 07 02 at 22.25.50

Onde fazer a Prova de Vida
Os beneficiários do Regime Próprio de Previdência Social podem comparecer presencialmente ao banco onde recebem o pagamento. Algumas instituições bancárias oferecem alternativas, como Prova de Vida pelo caixa eletrônico ou por aplicativo móvel. O cidadão deve confirmar as opções disponíveis e o horário de funcionamento junto ao banco.

Prova de Vida pelo celular
Os beneficiários que já têm a biometria cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) podem fazer a Prova de Vida Digital, ou seja, por meio do reconhecimento facial. O serviço está disponível no aplicativo Meu gov.br, Já as orientações podem ser acessadas no aplicativo SouGov.br.

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