Em relação à pauta financeira, o Ministério da Gestão e Inovação voltou a afirmar que não haveria mudanças no documento já assinado pelo Proifes, mas que, se houvesse assinatura do Andes e do Sinasefe, o reajuste previsto para maio de 2026 poderia ser antecipado para abril.
Diante da posição do governo, o Andes indicou rodadas de assembleias nas universidades que estão em greve. Uma das consultas é se as seções sindicais devem indicar a saída unificada da greve.
Nas últimas semanas, UFMG e UFG já haviam decidido acabar com a paralisação. Nesta semana, outras instituições acompanharam o posicionamento.
No Rio de Janeiro, a Federal Rural é a única universidade que apontou a data de saída da greve. O retorno às salas de aula acontece no dia 26 de junho. A assembleia também aprovou a assinatura do acordo com o governo, e a indicação do fim da greve nacional até 3 de julho.
A UFF aprovou o indicativo de saída unificada de greve para o dia 1º de julho, com nova assembleia de avaliação no dia 27.
Já a UniRio aprovou, no dia 20, a ”construção de saída coletiva da greve nacional”, mas sem data estipulada. Segundo a assessoria de imprensa da Adunirio, os professores rejeitaram as propostas encaminhadas pelo MEC e MGI nas últimas mesas de negociação.
Já na educação básica carioca, o Colégio Pedro II votou pelo fim da greve, mas condicionou o retorno ao trabalho à assinatura do acordo. O CEFET/RJ aprovou “a construção da saída coletiva da greve”, mas não indicou data. Os professores também condicionaram o retorno ao trabalho à assinatura do acordo.
SITUAÇÃO PELO PAÍS*
FIM DA GREVE
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MANUTENÇÃO DA GREVE
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*Até o fechamento desta edição