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IMG 20201010 WA0010Na mesma semana em que o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter acabado com a Lava-Jato porque em seu governo não há corrupção, o desembargador indicado por ele para assumir a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal foi pego mentindo no currículo. Kassio Nunes Marques afirmava ter cursado pós-graduação em “Contratación Pública”, na Universidade de La Coruña. A instituição espanhola, porém, negou que exista o curso. Bolsonaro quer que acreditemos que não há corrupção. Mas como acreditar num imaculado governo, se até os currículos acadêmicos são fraudados?

AdUFRJ LANÇA CAMPANHA CONTRA REFORMA ADMINISTRATIVA.
PARTICIPE E ESPALHE OS CARDS PELAS REDES
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WhatsApp Image 2020 10 02 at 20.27.01Entre os dias 28 e 30 de setembro ocorreu, de forma remota, o 9º Conad extraordinário do ANDES. Diferentemente do último Conad (também extraordinário) acontecido no final de julho – que se dedicou exclusivamente à questão eleitoral do ANDES – neste fez-se algo mais parecido com os Conad ordinários, com análise de conjuntura, plano de lutas dos setores e eleições para a diretoria do ANDES.
O debate de conjuntura foi dominado, previsivelmente, pelo ensino remoto emergencial. Superficialmente, isso parece algo positivo, pois essa é de fato a questão que tem pautado a vida docente nos últimos meses. No entanto, o conteúdo da discussão mostra que a distância do sindicato à sua categoria pode chegar, tal qual um cometa, a alturas transnetunianas. Na realidade da maioria esmagadora dos docentes “comuns”, o ensino remoto emergencial já está instaurado há meses. Todos esses colegas já estão lidando com todas as dificuldades da relação virtual com os alunos, com a falta de suporte material apropriado, com a sua própria falta de experiência, entre outras questões. Diante desse quadro, deveríamos esperar um engajamento do sindicato nacional com as demandas e carências dos professores, mas qual! Num anacronismo constrangedor, foram horas de diatribes contra o ensino remoto “em qualquer denominação”, com ativo sufocamento de qualquer texto resolução (TR) construtivo. Particularmente chocante foi ver a iniciativa de fortalecimento das plataformas virtuais públicas de aprendizagem (defendida por representantes mais razoáveis) ser ferozmente atacada uma vez que estas “não deveriam nem existir”, segundo alguns. Não à toa, no grupo misto em que eu estava, de uma pauta de 36 itens a serem discutidos, atingimos a estonteante marca de dois(!) em quase 3 horas de sessão: quando a discussão não se baseia na realidade, fica difícil avançar...
No último dia, chegamos à discussão da forma das eleições para a direção do ANDES. A atual diretoria propôs um formato “telepresencial”, que consiste em fazer o/a sindicalizado/a entrar numa sala virtual, e apenas ao mostrar a identidade na webcam lhe seria facultado o voto. Foram levantados diversas problemas logísticos com essa ideia – longas filas virtuais, necessidade de “fiscais de identidade”, docentes sem câmera em seus dispositivos, etc – sem que ela aumentasse a segurança da votação (várias universidades e associações já fizeram eleições remotas esse ano de uma maneira mais ortodoxa – por email cadastrado – sem maiores problemas), mas ainda assim o pleno de delegados escolheu a forma telepresencial por apertados 26 x 23. Teria sido claramente melhor que cada seção sindical se organizasse da maneira que lhe fosse mais conveniente (com todas as votações sob os auspícios da mesma empresa, naturalmente), mas vamos nós para uma eleição que já se inicia tensionada no método, daqui a mais ou menos um mês – as eleições serão na 1ª semana de novembro – veremos o resultado.
Em resumo: este 9º Conad extraordinário (assim como os congressos e Conads recentes) explicitou de forma gritante o quão alheio o sindicato nacional está da sua base. Não daquela parcela militante ínfima, mas da maioria esmagadora dos docentes que tem o direito de não querer a revolução e ainda assim ser valorizada e respeitada em seus afazeres. O sindicato deu as costas a estes professores por tempo demais, e como consequência estamos “lutando” contra o ensino remoto enquanto o resto do mundo já chegou na reforma administrativa. Não dá.

Felipe Rosa
Vice-presidente da AdUFRJ

 

WhatsApp Image 2020 10 02 at 20.38.11A direção do Museu Nacional escreveu uma Carta Aberta aos candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro solicitando apoio na reconstrução do espaço e na manutenção do Parque da Quinta da Boa Vista, onde se situa a unidade. A ideia é conseguir que o museu seja pautado pelos postulantes. E, se possível, que haja propostas específicas para a instituição.
“Queremos colocar a discussão sobre o museu no debate da prefeitura. Nós somos uma instituição federal, mas estamos na cidade do Rio de Janeiro. Se pudéssemos ter algum apoio da Prefeitura neste processo de reconstrução, seria muito importante para nós”, afirma o diretor da unidade, professor Alexander Kellner.
“Até o momento, tivemos aporte federal e também da Alerj, mas a Prefeitura nunca se pronunciou sobre o assunto. Um museu forte e renovado beneficia o país inteiro, mas, sobretudo, a cidade do Rio de Janeiro”, continua o docente.
A Quinta da Boa Vista é outra preocupação. “O parque está abandonado. Precisamos de mais atenção com o espaço, de segurança, de manutenção. A atual administração (municipal) foi um desastre”, critica Kellner.
Destruído por um incêndio em setembro de 2018, o Museu Nacional tem previsão de reabrir as portas ao público em 2022, nas comemorações do bicentenário da Independência do Brasil.
Leia a íntegra do texto abaixo.

CARTA ABERTA AOS CANDIDATOS À PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO

Excelentíssimas Senhoras
Benedita da Silva (PT), Clarissa Garotinho (PROS), Gloria Heloiza (PSC), Martha Rocha (PDT), Renata Souza (PSol) e Suêd Haidar (PMB);

Excelentíssimos Senhores
Cyro Garcia (PSTU), Eduardo Bandeira de Mello (REDE), Eduardo Paes (DEM), Fred Luz (NOVO), Henrique Simonard (PCO), Luiz Lima (PSL), Marcelo Crivella (Republicanos) e Paulo Messina (MDB).

Saudamos a disposição de V. Sas. em se candidatarem para a Prefeitura do Rio de Janeiro, uma cidade que precisa voltar a ser maravilhosa. Todos sabemos dos enormes desafios que o vencedor da eleição de novembro próximo terá pela frente e enaltecemos a coragem de cada um de vocês em se colocar à disposição para auxiliar a população carioca a ter dias melhores.
A nossa cidade abriga diversas instituições científicas e culturais extremamente relevantes para o país. Uma dessas é o Museu Nacional, situado num dos espaços mais democráticos do Rio de Janeiro, o Parque da Quinta da Boa Vista. Infelizmente, essa instituição, negligenciada por décadas, sofreu nas comemorações de seu bicentenário o seu maior revés. O dia 2 de setembro de 2018, quando o grande incêndio atingiu o Museu Nacional/UFRJ, ficará para sempre na memória da sociedade brasileira, sendo um daqueles acontecimentos que fazem todos se lembrarem de onde estavam quando souberam da tragédia, que extrapolou as fronteiras do país.
Passados dois anos, temos a satisfação de comunicar que estamos avançando na reconstrução da instituição. Para isso criamos o projeto MUSEU NACIONAL VIVE e, ao longo desse período, desenvolvemos diversas parcerias com organismos nacionais e internacionais, tais como UNESCO, o Governo Federal da Alemanha, o BNDES e a Fundação Vale. Temos recebido apoio de instituições e agências federais como SPU-RJ, IPHAN, IBRAM, CAPES, CNPq e estaduais, como a FAPERJ. Também houve fundamental aporte de recursos por parte do Ministério da Educação, da bancada de deputados federais do Rio de Janeiro (2018) e, mais recentemente, da ALERJ. Novos parceiros têm se juntado a nós nessa difícil - mas necessária - tarefa de reconstruir o primeiro museu fundado no país, que acaba de completar 202 anos de existência. Precisamos devolver parte da instituição para as comemorações do bicentenário da independência do Brasil, em 2022. Seria muito triste que nessa data tão marcante o local onde tudo aconteceu estivesse totalmente fechado.
Mesmo em se tratando de uma instituição federal, nunca é demais enfatizar ser um privilégio para qualquer cidade brasileira ter em seu solo o primeiro museu do Brasil, cuja história está vinculada a do próprio país. Nesse sentido, estamos solicitando um engajamento maior da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro nesse projeto, a partir de investimentos na manutenção e conservação da Quinta da Boa Vista e o apoio efetivo para a reconstrução do Palácio. O Museu Nacional tem um enorme potencial turístico e educacional, e a sua devolução à sociedade poderá ser uma das iniciativas que irão contribuir para trazer de volta o orgulho a todos os brasileiros, especialmente aos residentes na sofrida cidade maravilhosa, tão carente de agendas positivas.

O Brasil e o Rio de Janeiro precisam do Museu Nacional!

Respeitosamente,

ALEXANDER W. A. KELLNER
Diretor do Museu
Nacional/UFRJ

hands 981400 640Imagem de Steve Buissinne por PixabayEstá suspensa até 31 de outubro a prova de vida anual para os servidores federais aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis. O prazo, que se encerraria no fim de setembro, foi prorrogado por instrução normativa publicada no Diário Oficial da União, no dia 28. O objetivo do novo adiamento é reduzir a possibilidade de contágio pelo novo coronavírus. De acordo com o Ministério da Economia, a maioria dos beneficiários integra o grupo de risco para a Covid-19, em função da idade. A prova de vida dos servidores federais está suspensa desde 18 de março.

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