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49553736383 2f00556821 cFoto: Walterson Rosa/MECOntem o Ministro tuiteiro da falta de educação e bolsonarista raiz, A. Weintraub, acusou as universidades de se “precipitarem” e terem suspendido as aulas de forma açodada, o que dificultaria a incorporação de estudantes de cursos da área de saúde ao esforço de combate ao coronavírus. Não causa surpresa que tal comentário venha de um ministro da educação até hoje não botou o pé em nenhuma universidade. Caso o Ministro houvesse buscado contato com as Universidades, saberia que iniciativas diversas neste sentido já estão sendo discutidas, cuja implementação não depende da manutenção de aulas regulares, onde o contato e aglomeração de alunos em salas fechadas aumentaria a chance de contaminação, desnecessariamente.

Ao ministro caberia parabenizar as universidades pela iniciativa onde tomaram a vanguarda do combate a pandemia, através da suspensão de todas as atividades não essenciais. Ao contrário, o Ministro irresponsável, sugere que teria sido mais correto manter milhares de alunos circulando pelas cidades em transporte públicos e se aglomerando em salas de aula fechadas onde a transmissão seria liquida e certa, contrariando inclusive as orientações do Ministro da Saúde do próprio governo! A manutenção das aulas regulares em nada ajudaria o controle da doença. Além disso, é obvio que muitos dos alunos, mesmo de áreas de saúde, não contribuiriam de qualquer forma ao trabalho dos hospitais. Mais uma vez, mostra que não está capacitado para o cargo que ocupa, toma atitude criminosa, motivada apenas por sua permanente disposição de comprometer a imagem das universidades junto a opinião pública. A esta altura dos acontecimentos, sua fala não pode mais ser creditada a falta de informação, mas apenas ao oportunismo político, sugerindo medidas a universidades federais, que, se atendidas, colocarão em risco os estudantes, seus familiares e a população em geral.

Diretoria da AdUFRJ

adufrj porta siteFoto: Silvana SáSeguindo a recomendação das autoridades sanitárias e visando a saúde dos sindicalizados e funcionários, a AdUFRJ manterá, pelos próximos 15 dias, o atendimento presencial suspenso.

Docentes que precisarem de atendimento jurídico podem enviar suas dúvidas para os e-mails: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A assessoria jurídica da seção sindical responderá as questões por via eletrônica.

Quando o atendimento for retomado - a depender da rotina da própria universidade - os plantões dos advogados serão realizados mais vezes por semana para reduzir o tempo de espera dos sindicalizados.

A pandemia do novo coronavírus desafia movimentos sindicais, estudantis e sociais a repensarem as formas e estratégias de mobilização. Os atos marcados para o dia 18 de março estão, por ora, suspensos. Mas a disposição dos professores em defender a universidade pública e a ciência se mantém pujante. O sentido e a razão de ser da vida universitária nunca foram tão ameaçados, não só através do desmonte das estruturas de financiamento da pesquisa, mas também no desrespeito com que os professores são tratados. A negação das conquistas da ciência é uma das táticas mais covardes de ataques. O papel desempenhado pela área no enfrentamento ao coronavírus, por exemplo, vem sendo ridicularizado por setores do governo. Estávamos prontos para tomar as praças numa bela passeata. A AdUFRJ preparou uma série de materiais de comunicação e recebia as demandas das unidades para mais uma edição da “Universidade na Praça”. Mas atravessamos um momento crítico para a saúde de toda a população. Em nome da responsabilidade histórica que rege o movimento docente, acolhemos a recomendação das autoridades sanitárias para não irmos às ruas no 18M. A partir deste dia, a mobilização vai acontecer de outra forma: nas redes sociais. Compartilhe nossos cards com as hashtags #GreveNacionaldaEducação, #PasseataNasRedes e #18MpelaEducação. É possível copiar as artes abaixo. Basta clicar em cima da imagem com o botão direito da imagem e escolher a opção de "salvar" ou "copiar". Pelo celular, basta pressionar a imagem com o dedo por alguns segundos para obter as opções de "salvar" ou "compartilhar". Siga nossas redes e acompanhe as atualizações. Participe!

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WEB menorVIRUSComo reduzir o risco de infecção?

- Lave cuidadosamente as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, com muita frequência. Na falta, friccione-as com álcool em gel em concentrações maiores ou iguais a 60% até 70%. Sempre evite tocar olhos, nariz e boca.
- Evite aglomerações e ambientes sem ventilação adequada.
- Evite contato próximo com pessoas doentes, ou com sinais ou sintomas respiratórios. tenha precaução com objetos possivelmente contaminados (corrimãos, maçanetas, celulares, interruptores, torneiras, carrinhos de supermercado etc.).
- Sempre que possível, abrir as janelas das salas de aula e laboratórios para ventilar os ambientes, evitando o uso de ar-condicionado.
 Pelo menos neste período, de muitas incertezas, adotar cumprimentos sem o contato das mãos e evitar beijos e abraços.

 

Deve ser considerada como caso suspeito a pessoa que se enquadre em uma das seguintes situações:

WEB menorVIRUS1Situação 1: febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, entre outros) e histórico de viagem para área com transmissão local nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.

Situação 2: febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, entre outros) e histórico de contato próximo de caso suspeito para o Coronavírus (SARS-CoV-2) nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.

Situação 3: febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, entre outros) e contato próximo de caso confirmado laboratorialmente para Coronavírus (SARS-CoV-2) nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.

 

 Na presença de sintomas:

WEB menorVIRUS2- Desinfete com frequência superfícies e objetos tocados.
- Necessariamente cubra boca e nariz ao tossir ou espirrar, se possível com máscara descartável ou lenço de papel, a ser jogado no lixo após o uso.
- Se as mãos tiverem entrado em contato com lenço de papel usado ou secreções, devem ser imediatamente higienizadas para não contaminar outras superfícies.
- As máscaras de proteção (descartáveis) devem ser utilizadas pelos doentes (quando em contato com outros indivíduos) e pelas pessoas diretamente envolvidas no tratamento.
- Deve ser levado em consideração, contudo, que apenas o uso de máscaras, sem a adoção de outras medidas de proteção (como lavar as mãos), é ineficaz.
- No caso de sentir dificuldade para respirar ou apresentar sintomas respiratórios não usuais, informar à chefia imediata ou ao professor.

FONTE: Cartilha da UFRJ

WEB menorFORÇATAREFAFORÇA-TAREFA. Edimilson Migowski, Rodrigo Brindeiro e Roberto Medronho tiram dúvidas em plenária - Foto: Elisa MonteiroA escalada dos casos confirmados do novo coronavírus no Rio de Janeiro levou a UFRJ a suspender as aulas da graduação e da pós-graduação por 15 dias. A decisão, tomada na madrugada de 13 de março, foi reforçada depois de um funcionário do hospital universitário testar positivo para a Covid-19. O retorno das atividades acadêmicas será reavaliado pelo grupo de trabalho da universidade que monitora a doença.
Durante o final de semana, a reitoria anunciou o cancelamento das provas de concurso público previsto para o dia 29. E divulgou novas recomendações para a manutenção apenas de atividades essenciais, sejam administrativas ou laboratoriais. Os atendimentos nas unidades de saúde permanecem inalterados. Museus e bibliotecas ficam fechados. As equipes de plantão devem se organizar para evitar concentração de pessoas.
As orientações da reitoria acompanharam o agravamento dos fatos. Na noite de quarta-feira (11), a administração central já havia divulgado cinco diretrizes e duas medidas de combate à Covid-19. Uma delas é a suspensão de viagens ao exterior e a determinação das chamadas “quarentenas produtivas” (de 14 dias) para professores, alunos e técnicos que tenham retornado de viagens ou que tenham entrado em contato com casos confirmados ou suspeitos. Pessoas mais vulneráveis (idosos, diabéticos, oncológicos e imunossuprimidos em geral) poderão ter atividades acadêmicas e regime de trabalho modificados. A quarentena produtiva, esclarece a reitoria, em nota, significa trabalho em regime de home office, sem sair de casa, mesmo para quem não apresenta os sintomas da doença.
Também estão cancelados todos os eventos extracurriculares, como a Aula Magna no dia 30. Além disso, ficam suspensas as férias de servidores essenciais para o enfrentamento da pandemia. “São medidas preventivas que colocam a UFRJ à altura do desafio que o Coronavírus nos apresenta”, resumiu a reitora, professora Denise Pires de Carvalho. As páginas eletrônicas especiais da universidade (coronavirus.ufrj.br) e da Fiocruz (portal.fiocruz.br/coronavirus) repercutiram em boa parte dos veículos de comunicação.
Durante o Conselho Universitário do dia 12, o vice-reitor, professor Carlos Frederico Leão Rocha, anunciou que ele e a reitora não estarão mais no mesmo ambiente pelas próximas semanas. A medida tenta “evitar o contágio simultâneo” dos gestores da instituição, explicou.
O último balanço da Secretaria Estadual de Saúde até o fechamento desta edição indicava 31 casos confirmados e 94 suspeitos no Rio. A capital registrava 29 confirmações da doença. Já Caxias e Macaé, onde há campi da UFRJ, não apresentavam casos confirmados.
O primeiro caso confirmado na UFRJ é o de um funcionário da Radioterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. O servidor recebe tratamento em casa. O serviço está suspenso por medida preventiva desde o dia 10. Segundo o diretor médico do hospital, o infectologista Alberto Chebabo, o Hospital do Fundão dispõe de três leitos de isolamento para receber casos encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde.

ORÇAMENTO
A compra de itens de limpeza pela universidade para conter o avanço da doença, em um cenário de restrição orçamentária, foi destaque na Plenária de Decanos e Diretores do dia 6. Na reunião, a reitoria anunciou que antecipou – do dia 15 de março para o próprio dia 6 – a liberação da primeira parcela do orçamento participativo. “Nossa recomendação é que as unidades priorizem a aquisição desses itens”, destacou o pró-reitor de Planejamento, professor Eduardo Raupp.
O professor do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia, Rodrigo Brindeiro, reforçou que a prevenção se faz com “mais frequência nas ações de higiene”. “É muito mais uma questão de conduta de vida, do que de material de limpeza [especial]”, advertiu.

NOTA OFICIAL DA UFRJ

Desde o dia 11, a reitoria da UFRJ tem divulgado informações e orientações à comunidade acadêmica e à sociedade sobre o novo coronavírus. A nota do domingo (15) contém as diretrizes gerais para o público interno à universidade.
Confira a íntegra abaixo:

A) Gerais – Manter apenas as atividades consideradas essenciais.
Sugerir revezamento e trabalho remoto domiciliar de servidores da UFRJ, servidores terceirizados e estudantes que utilizem transporte público para chegar ao ambiente de trabalho, conforme planejamento nos diversos setores;
Autorizar o trabalho remoto domiciliar de todas as pessoas vulneráveis (idosos a partir de 60 anos, cardiopatas, pneumopatas, nefropatas, diabéticos, oncológicos e imunossuprimidos em geral) e aqueles com filhos pequenos (crianças até 10 anos de idade).
Os servidores, terceirizados e estudantes liberados devem ser orientados a permanecer no domicilio a maior parte do tempo, por precaução.

B) Com relação à continuidade das atividades administrativas na Administração Central e demais instâncias acadêmicas, os dirigentes devem:
Garantir que, no ambiente de trabalho, as pessoas mantenham o mínimo de 1,5m de distanciamento (braços abertos) umas das outras, sendo necessário, portanto, revezamento (diário ou por turnos).
Locais de atendimento ao público (servidores, pensionistas, perícias, estudantes para matrícula, entre outros) devem receber uma pessoa por vez, com no máximo um acompanhante; álcool em gel deve ser disponibilizado.
Essas atividades poderão ser revistas a qualquer momento, conforme orientação do Grupo de Trabalho da UFRJ sobre o Novo Coronavírus ou determinação da esfera governamental estadual ou federal.

C) Os atendimentos nas unidades de saúde permanecem inalterados. Em breve, definiremos melhor o funcionamento dos hospitais e de novos locais de atendimento do nosso corpo social para triagem da COVID-19 e lançaremos um programa de voluntariado para enfrentar a crise de atendimento em saúde.

D) Museus e Casa da Ciência permanecerão fechados para atendimento ao público.

E) O funcionamento das bibliotecas está temporariamente suspenso até que o SiBI delibere normas específicas, devendo seguir, no mínimo, as instruções aqui citadas, se optar pela abertura. Sugerimos adiamento da entrega de livros e horário de atendimento reduzido e que aguardem diretrizes.

F) Laboratórios de pesquisa:
Em relação às atividades de pesquisa, os laboratórios devem identificar as atividades essenciais e o que pode ser reduzido/suspenso. Idealmente, experimentos de longo prazo não devem ser iniciados nesse momento. O foco deve ser nas atividades que não podem ser interrompidas, como abastecimento de nitrogênio líquido e biotérios. Somente os próprios laboratórios serão capazes de identificar o que é essencial e não passível de interrupção.
G) As bancas de monografias, teses e dissertações devem ser adiadas ou ocorrer de forma remota, conforme diretrizes a serem publicadas em breve pela Pró-Reitoria de Graduação (PR-1) e pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2).

H) Todos os concursos públicos para servidores efetivos e professores substitutos devem ser adiados.
I) Funcionamento normal dos restaurantes universitários nas unidades Restaurante Universitário (RU) Central e Centro de Tecnologia, até novas diretrizes.

Importante:
Em relação à manutenção das atividades essenciais, administrativas, assistenciais e de pesquisa, é preciso salientar o cuidado com servidores da UFRJ, terceirizados e discentes que apresentem sintomas de gripe ou resfriado. Nesse caso, TODOS devem entrar em quarentena produtiva (14 dias) e procurar atendimento médico caso ocorra agravamento do quadro respiratório.

A Reitoria da UFRJ está se reunindo com as empresas terceirizadas para que essas medidas de contingência sejam seguidas.

Como orientações adicionais, sugerimos que:

1. Acompanhem e sigam as recomendações gerais do Ministério da Saúde.

2. Acompanhem e sigam as recomendações específicas do Grupo de Trabalho da UFRJ sobre o Novo Coronavírus.

3. Não confiem em informações ou conselhos veiculados pelas redes sociais sem confirmação por entidades ou fontes oficiais.

A Reitoria da UFRJ recomenda, ainda, a manutenção das demais diretrizes de contingência da COVID-19, amplamente divulgadas no site www.coronavirus.ufrj.br.

O Grupo de Trabalho tem emitido instruções técnicas relevantes sobre as ações relacionadas à pandemia e, sempre que necessário, emitirá novas orientações.
Devemos confiar nas decisões que visam ao bem comum, respeitando-as. Todas as ações devem ser articuladas, programadas e voltadas a minimizar a propagação da doença. Essa pandemia não é razão para pânico, mas um momento de tomar as medidas de prevenção necessárias, com disciplina e tranquilidade.

Estamos trabalhando em articulação com o poder público e as empresas terceirizadas. Devemos, TODOS, estar conscientes de que as instruções mais específicas chegarão em breve. Nossa universidade é diversa.

Ações para evitar pânico ou algum tipo de injustiça estarão em nossas instruções normativas, que não são definitivas neste momento de crise.

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