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Convocamos Assembleia Geral da AdUFRJ-SSind para o dia 16 de dezembro de 2024, segunda-feira, às 9h, a ser realizada no Auditório André Rebouças, Sala D-220, 2o andar do Bloco D do Centro de Tecnologia da UFRJ.

Pauta única: Escolha de 12 delegados e 10 observadores para compor a delegação ao 43o Congresso do Andes-SN , a ser realizado em Vitória, ES, de 27 a 31 de janeiro de 2025. A delegação será composta pela presidente da AdUFRJ, mais 12 delegados e 10 observadores indicados na Assembleia. Somente professores presentes poderão indicar nomes para compor a delegação.

9h - Primeira convocação com quórum mínimo de docentes
9h30 - Início da Assembleia Geral com qualquer número de docentes
9h30 às 10h - Informes
10h/11h - Discussão da pauta única com coleta de inscrições de docentes
11h/12h - Intervalo para organizar a lista de inscritos
12h/18h - Votação em urna para escolha da delegação
18h - Apuração

 

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WhatsApp Image 2024 12 11 at 18.35.44Fotos: Alessandro CostaA noite de 10 de dezembro foi de celebração a um dos maiores nomes da música popular brasileira. Gilberto Gil, imortal da Academia Brasileira de Letras desde 2022, recebeu das mãos do reitor Roberto Medronho o título de Doutor Honoris Causa da UFRJ. A sessão solene do Conselho Universitário aconteceu na Escola de Música. “Muito obrigado a todos vocês que estão aqui hoje. Esse é um momento de encontro afetivo, emotivo, emocional”, descreveu Gil, logo após receber a diplomação.

A cerimônia ocorreu no salão Leopoldo Miguez e foi emocionante. Jovens e veteranos talentos de programas de extensão da Escola de Música apresentaram obras do vasto repertório de Gil. Tempo Rei, Realce, Drão, Lamento Sertanejo foram algumas tocadas e cantadas nas apresentações aclamadas pelo público.

Em seu discurso, Gilberto Gil agradeceu a concessão do título e as homenagens da noite. Ele contou que, dois dias antes, esteve na casa de um amigo para uma confraternização. Na despedida, ele se referiu ao anfitrião como doutor. “Ele sorriu, abraçou-me e retrucou: ‘Não, eu não sou doutor. Doutores são todos esses aqui nesta festa; médicos, advogados, economistas, pessoas de sólidas carreiras. Afinal, sentaram nos bancos da universidade que a eles conferiu formais e merecidos títulos de doutor. Eu sou apenas um homem simples que, a despeito de ter obtido sucesso como empreendedor, tive minha formação restrita ao dia a dia do trabalho árduo e ao aprendizado intuitivo’”, lembrou Gil.

Ele prosseguiu. “Eu sorri, num gesto de acolhimento compreensivo às suas palavras, e retruquei: eu me habituei a chamar de doutor a muitos por quem tenho admiração, a quem dedico uma afeição sincera. E a quem vejo como cúmplices e parceiros de vidas intensas e criativas”, contou Gil. “Hoje, eu tomo esse título como assemelhado ao tratamento de doutor atribuído por mim à porta da casa de meu amigo, anteontem”.

Antes de começar a discursar, o artista pediu que equalizassem o microfone, para que pudesse ser melhor compreendido pela plateia. “Quero que vocês entendam mais claramente minhas breves palavras”. Ele tinha razão. Os microfones estavam muito baixos e não davam conta da amplitude do espaço, o que dificultou o entendimento de grande parte das falas.
Com pouca estrutura para receber um grande público no histórico e castigado prédio da Escola de Música, a universidade não fez uma ampla divulgação da cerimônia. Nem transmitiu ao vivo o evento em seus canais oficiais. A expectativa é que a gravação de toda a sessão solene do Consuni esteja disponível no Youtube da UFRJ para a sociedade, nos próximos dias.

TEMPO, TEMPO, TEMPO
Anfitrião da noite, o diretor da Escola de Música, professor Ronal Silveira, resumiu o sentimento comum a todos. “O elemento mais importante daWhatsApp Image 2024 12 11 at 18.35.44 4 música é o tempo. E o tempo nunca tem pressa. Percebemos isso em momentos mágicos como esse”.

A Orquestra Sinfônica da UFRJ encerrou as apresentações e ganhou de presente o acompanhamento de Gil, que solfejou Tempo Rei. Estudantes do DCE Mário Prata também fizeram uma breve saudação ao músico, lembraram da crise orçamentária da universidade e pediram punição aos golpistas.

Visivelmente emocionado, o baterista Charles Gavin, da primeira formação dos Titãs, estava ansioso para ver o amigo ser agraciado com a homenagem. “Estou muito honrado de ter sido convidado para esta cerimônia. Eu me sinto muito feliz por estar aqui”, disse. “Essa homenagem é mais que justa, mas esse tipo de situação deveria ser mais comum no nosso cotidiano: reconhecer e premiar os grandes mestres da sociedade contemporânea brasileira”, afirmou. “Sem Gil, eu não estaria aqui”.

O músico criticou a distância que ainda percebe entre a Academia e a cultura popular. “O meio acadêmico reluta muito ainda para trazer pessoas do meio popular. Esses universos acadêmico e popular são complementares e devem andar mais juntos”, defendeu. “Esta homenagem deveria ter acontecido há décadas atrás com Gil e com outras pessoas de sua geração, mas que bom que está sendo realizada”, disse.

HOMENAGENS
O professor emérito Samuel Araújo, da Escola de Música, fez parte da mesa solene e discursou em nome da comissão que indicou o nome de Gil ao título. “Gil tem um extenso legado de canções que são, todas elas, lições: de vida, de amor ao próximo, ao planeta, com letras de rara sensibilidade”, elogiou o docente.

O professor Samuel destacou a importância do papel político de Gilberto Gil no período em que foi ministro da Cultura, de 2003 a 2008. “O orçamento da pasta cresceu exponencialmente na gestão de Gil. Os Pontos de Cultura foram elementos de forte conexão com a sociedade nos territórios”, frisou.

Decano do CLA, Afranio Gonçalves Barbosa, em momento mais descontraído de discurso, finaliza dizendo: "Seja bem-vindo à Escola de Música, ao CLA e à UFRJ, Gil, somos nós que te damos 'Aquele abraço'. E eu, agora não mais como Decano, mas como indivíduo, mando abraço grande à tua família e te confesso que espero receber, ainda hoje, enfim, o teu abraço, pois eu o aguardo há décadas, desde minha infância e adolescência lá em Realengo, que sempre foi muito mais que lugar de quartéis. É lugar que te ama."

Vice-reitora, a professora Cássia Turci disse que estava vivendo um dos momentos mais bonitos de sua vida na universidade. “É um momento pleno, que gostaríamos de vivenciar mais vezes. São muitas qualidades que a gente encontra quando pensa em Gil. Pensar em Gilberto Gil é pensar no mundo que queremos: mais justo, mais igualitário, mais equânime, mais humano”.

O reitor Roberto Medronho também fez uma fala emocionada. Lembrou que a universidade produz ciência, mas também é produtora e difusora de cultura. “Não existe desenvolvimento social pleno se não houver cultura”, afirmou.

O dirigente máximo da universidade também aproveitou a ocasião para lembrar dos feitos da UFRJ no período recente. “A universidade passou por um momento muito difícil, que congregou a pandemia com uma política que ignorou um vírus selvagem. Muitas vidas foram salvas pelo trabalho da universidade e por nosso Sistema Único de Saúde”. Ele aproveitou a ocasião para fazer um tributo aos profissionais de saúde, representados na cerimônia pela doutora Margareth Dalcomo, ícone da ciência durante a pandemia e presente na fila do gargarejo na cerimônia de Gil. .
“Hoje é um momento histórico”, resumiu o reitor. “Gil nos traz, na sua carreira, o grande legado de fazer da música um instrumento que nos inspira na busca de um mundo melhor”.

O Parque Tecnológico da UFRJ vai sediar, a partir do próximo ano, um Centro de Inovação para a Neoindustrialização dos integrantes do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul são os países-membros originais). O anúncio aconteceu durante um fórum de reitores realizado em outubro, na Rússia, e os detalhes foram informados ao Consuni na semana passada. O reitor da UFRJ participou do encontro.

O objetivo será produzir tecnologias sustentáveis para resolver problemas comuns ao bloco, como mudanças climáticas extremas, desigualdade social e insegurança alimentar. “Esse bloco é muito forte. E, quando entram os outros países, como o Irã e Arábia Saudita, creio que é um polo geopolítico que vai fazer uma mudança no mundo”, afirmou o diretor do Parque, professor Romildo Toledo, que também viajou para a Rússia e apresentou ao Consuni um balanço da viagem.

Uma das funções do novo Centro de Inovação será ajudar a reter talentos no país. “A indústria brasileira caiu na contribuição para o Produto Interno Bruto, de 23% para 11%. Isso afeta o emprego para jovens que formamos. O país hoje forma 55 mil mestres e doutores. E não temos espaço para todo esse contingente”, disse Romildo.“Nós perdemos nossos talentos para EUA e Europa. Nós precisamos estruturar nosso ecossistema para reter talentos. Dar a eles oportunidade de trabalho de qualidade, que eles vibrem de fazer”, continuou o diretor do Parque.

ACORDOS
Além de pavimentar o caminho para o Centro BRICS de Inovação, a viagem da reitoria ao exterior pode render um campus internacional para a instituição.

Superintendente de Relações Internacionais da universidade, o professor Papa Matar informou que foram assinados 12 acordos de cooperação acadêmica com universidades russas e chinesas. Uma das iniciativas em estudo seria a criação de um espaço da UFRJ em Macau. “É muito preliminar ainda. No caso de Macau, a garantia virá da China, que pagará os custos”, disse Papa.

As apresentações sobre as conquistas internacionais da universidade aconteceram na mesma sessão do Consuni em que a crise da Educação Física e dos vigilantes terceirizados ganharam destaque. Apesar dos problemas, o professor Romildo passou uma mensagem de otimismo: “Nós precisamos que a Universidade Federal do Rio de Janeiro seja reconhecida pelo que ela tem de bom. Todos lá fora nos veem assim. E dentro do Brasil também. No fórum de reitores, nós somos extremamente respeitados. Precisamos usar esse capital a nosso favor”.

O DEBATE
Representante dos pós-graduandos, Gabriel Batista comemorou a apresentação. “Temos um cenário em que muitos pós-graduandos vão para a carreira acadêmica por falta de opção. Porque há pouca perspectiva de futuro”, disse. “No cenário de desesperança que vemos hoje, anima ver esse tipo de projeto”.

Já o diretor da AdUFRJ e representante dos Titulares do CCS no Consuni, professor Antonio Solé, utilizou a expressão cunhada pelo economista Edmar Bacha nos anos 70 para falar dos contrastes da universidade. “A UFRJ é uma Belíndia e não precisa ser assim. Hoje foi um exemplo claro; um curso que não consegue oferecer vagas para estudantes e, ao mesmo, tem essa apresentação fantástica. Fomos da Índia para a Bélgica em uma hora de reunião”. O docente sugeriu um debate para ampliar as taxas aplicadas a grandes projetos que revertam em melhorias para o conjunto da instituição.

“É possível aumentar um pouco o overhead, sim, mas isso não resolve a dramaticidade dos problemas que a gente vive”, respondeu Romildo. “Emendas parlamentares são importantes, mas também não resolvem. O que resolve é orçamento. Temos que fazer política, pressão. Todo esse restante é acréscimo”, completou.

A diretoria da AdUFRJ e o setor jurídico do sindicato participaram de uma reunião com o reitor Roberto Medronho e com a pró-reitora de Pessoal, Neuza Luzia, no fim da tarde de terça-feira (3). A extensa pauta tinha uma prioridade: discutir a isonomia entre professores do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. A diretoria pediu que a reitoria se abstenha de cobrar folha de ponto para o EBTT, já que os professores do Colégio de Aplicação também desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão, tal qual os docentes do MS, que são isentos de assinatura de ponto. A reunião foi motivada pela Portaria 996 que regulamenta o monitoramento e registro da frequência dos servidores da UFRJ.

A administração central explicou que precisa que as chefias locais atestem mensalmente a presença de todos os servidores por meio de um documento chamado Boletim de Controle de Frequência Positivo . “É uma cobrança do Tribunal de Contas da União. Do ponto de vista prático, não vai mudar nada para os técnicos e para os docentes – todos os docentes”, frisou o reitor. Neuza completou: “Está para acontecer em breve uma auditoria do TCU e a universidade precisa se preservar e preservar seus servidores”, explicou. “Há uma cobrança sistemática dos órgãos de controle que recai sobre a administração central”.

O advogado Renan Teixeira apresentou um documento com histórico de toda a legislação que rege a carreira docente para subsidiar a tese de equivalência de funções. Vice-presidente da AdUFRJ, Nedir do Espirito Santo reforçou a importância e abrangência do trabalho dos professores do EBTT. “Muitos estão envolvidos em programas de pós-graduação, orientam estudantes de graduação, fazem seu trabalho com excelência. As atividades não se resumem à sala de aula”, disse. O reitor Roberto Medronho e a pró-reitora de Pessoal acolheram a demanda, mas pediram que o parecer jurídico da AdUFRJ fosse encaminhado formalmente para análise da Procuradoria da UFRJ.

O fim da cobrança de ponto para os docentes do EBTT foi um dos pontos de pauta da greve nacional e foi acordado com o governo. A ministra da Inovação, Esther Dweck, e o ministro da Educação, Camilo Santana, já assinaram o processo que libera esses profissionais do ponto eletrônico. O documento está na Casa Civil desde o final de outubro e ainda aguarda a oficialização.

Falta d’água no IFCS
O tema, que foi reportagem da última edição do Jornal da AdUFRJ também foi pauta da reunião com a reitoria. A presidenta Mayra Goulart ilustrou o grau de insalubridade a que professores e toda a comunidade acadêmica do Largo de São Francisco de Paula estão submetidos. “Há alguns comunicados oficiais com dispensa das atividades, mas, mesmo em dias teoricamente normais, falta água”, contou. “Ao longo do dia as torneiras vão secando e no cair da noite os banheiros já estão completamente sem condições de uso”.

O reitor informou que a administração central destinará R$ 17 mil para as obras de troca de 11 barriletes (conjunto hidráulico para distribuição de água) que apresentam vazamentos. “Acreditamos que após essa intervenção e, depois, a impermeabilização da cisterna, o IFCS/IH não terá mais problemas com o abastecimento de água”. Medronho informou que a reavaliação da cisterna será feita nesta semana e a troca das tubulações nos próximos dias.

Também houve cobranças sobre a reforma elétrica do prédio histórico, anunciada pelo prefeito Eduardo Paes. A reitoria, no entanto, informou que não há novidades ainda sobre este tema, mas que segue pressionando a prefeitura para que o convênio para a reforma seja oficialmente celebrado. “Um dos entraves era o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural), mas o órgão já autorizou a obra. Agora precisamos que a Prefeitura do Rio finalize seus trâmites para iniciar,mos enfim, esse importante projeto para a nossa universidade”.

Por fim, a diretoria também questionou a administração central sobre as péssimas condições de trabalho dos professores que dão aulas no Palácio Universitário. No final de novembro, o Conselho Regional de Administração encaminhou ofício à reitoria e à AdUFRJ em que denuncia a precariedade das instalações do Palácio. O reitor reconheceu que a universidade vive um drama de infraestrutura que esbarra no orçamento insuficiente. “O ETU está fazendo um levantamento sobre todas as nossas instalações. A estimativa é de que sejam necessários R$ 1,1 bilhão para deixar todas as nossas instalações em perfeitas condições de uso. Nosso orçamento para o ano que vem é maior apenas 4% do que recebemos esse ano. Cobrirá, no máximo, a inflação do período e seguirá insuficiente para nossas demandas”, lamentou o dirigente.

Não haverá calouros nos cursos de Educação Física e Dança no primeiro semestre letivo da UFRJ em 2025. A drástica decisão foi do Conselho de Ensino de Graduação (CEG) que aprovou, na última quarta-feira (27), a redução de vagas para todos os cursos da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD). Ao invés dos tradicionais 480 ingressos no ano letivo, a unidade oferecerá 240 vagas para entrada somente em 2025.2. A aprovação não foi unânime e se baseou em um relatório encaminhado pela direção da EEFD ao colegiado. O documento foi construído a partir de negociações com a Pró-reitoria de Graduação (PR-1).

Alguns conselheiros argumentaram sobre a repercussão negativa de fechar o primeiro semestre para novos alunos. “Abrimos um precedente perigoso. Parte da nossa resistência é nos mantermos abertos, funcionando”, advertiu Gabriel Batista, representante dos ex-alunos no CEG. “O desfinanciamento da universidade é um projeto. O que se quer é acabar com a universidade”.

Apesar das preocupações, venceu a defesa da direção da unidade. A Escola enfrenta as consequências de dois desabamentos e segue sem vestiários e salas de aula. “Temos estudantes que precisaram pular um semestre e se desperiodizaram, por conta de tudo que enfrentamos a partir de 2023.2. Eu preciso usar 2025.1 para ajustar esses alunos”, justificou o vice-diretor, professor Alexandre Palma.

“Temos que pensar o que é um estudante sair da piscina e pedir para o outro fazer uma ‘toalhinha’ para ele trocar de roupa”, completou a professora Kátya Gualter, diretora da EEFD. “Isso é ultrajante”.

CONSUNI
A suspensão do ingresso de novos alunos no primeiro semestre da EEFD repercutiu também no Conselho Universitário da quinta-feira (28). Melanie Caires, presidente do Centro Acadêmico da Educação Física, lamentou a medida, mas disse não ver outra saída. “Todos estão muito divididos”. A estudante fez a referência de que, se esta medida tivesse sido adotada ano passado, quando houve os desabamentos, ela mesma não teria ingressado na EEFD.

“Mas temos de pensar a que custo. Estou tendo aula de basquete: tem 70 alunos na quadra por quatro horas. Porque a carga horária teve que ser dobrada e só temos um banheiro para usar”, relatou. “Estamos muito prejudicados. Não tem como cursar o ano que vem, nesse sacrifício, de novo”.
As aulas de natação acontecem no Clube dos Empregados da Petrobras. “São 200 pessoas em duas raias, porque as outras são reservadas para os sócios do clube. Muita gente está trancando o curso”.

Pró-reitora de Graduação, a professora Maria Fernanda Quintela informou que a adesão da UFRJ ao sistema SiSU já seria formalizada na quinta-feira (28). Nesta segunda, o sistema reabre e as universidades podem apresentar retificações até a próxima sexta. “Se alguém quiser fazer um recurso ao Consuni deve fazer neste tempo”, disse, quando perguntada sobre a possibilidade de alterar o ingresso para os cursos da Educação Física. Mas não há sessão prevista para esta semana. “Só se for uma sessão extraordinária”, completou.

Ela explicou que o plano original era finalizar o período acadêmico dos estudantes afetados pela crise na EEFD até março do ano que vem. “Foram procuradas todas as soluções. Eles iriam repor as atividades práticas que não foram oferecidas no primeiro período de 2024 agora no período de verão. Como houve atraso das obras no ginásio, precisamos do período de verão para fazer as aulas de 2024.2”, justificou.

A previsão da administração central é que, em março, sejam instalados contêineres que servirão de vestiários e salas de aula. “Os ginásios estão concluídos, iluminados e liberados e entraram em funcionamento esta semana. Já os vestiários vão permitir que os alunos possam usar as piscinas, além das quadras”, destaca. “A partir de agosto, teremos o segundo semestre com a entrada de calouros”.

NOVO CALENDÁRIO
A medida extrema é acompanhada da alteração de calendário acadêmico para os cursos da EEFD. Pela decisão, as disciplinas práticas que foram mais impactadas pelos desabamentos serão estendidas até 28 de fevereiro. Haverá recesso de Natal e Ano Novo e férias em janeiro.
Outra decisão aprovada foi a suspensão do Teste de Habilidade Específica (THE) para o curso de Bacharelado em Dança em 2025. A seleção poderá ser retomada em 2026.

Veja como ficaram as vagas da EEFD para o SISU 2025:

2025.1
• Licenciatura em Educação Física: zero
• Bacharelado em Educação Física (integral - tarde): zero
• Bacharelado em Educação Física (noite): zero
• Bacharelado em Dança: zero
• Licenciatura em Dança: zero
• Teoria da Dança: zero

2025.2
• Licenciatura em Educação Física: 100
• Bacharelado em Educação Física (integral - tarde): 40
• Bacharelado em Educação Física (noite): 50
• Bacharelado em Dança: 20
• Licenciatura em Dança: 20
•Teoria da Dança: 10

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