Uma das mais recentes doações da AdUFRJ foi para o Laboratório de Virologia Molecular, vinculado ao Instituto de Biologia. O espaço tem se destacado no Rio de Janeiro com a realização dos testes mais precisos para detecção do vírus. São R$ 25 mil em luvas, agulhas para coleta, tubos para sangue e soro e máscaras cirúrgicas. A entrega ocorreu nesta sexta (24). “Estamos contribuindo para que eles possam manter o trabalho no nível mais alto que puderem”, destaca o professor Felipe Rosa, vice-presidente da associação.
Também nesta sexta (24), foram distribuídas 100 cestas básicas para funcionários terceirizados e famílias de alunos carentes do Colégio de Aplicação. Marcelo Campello, docente do Setor de Geografia do CAp, que participou da distribuição, destacou que a iniciativa para arrecadação de cestas partiu de vários colegas . “Essa corrente pensou não só nos trabalhadores, mas em seus familiares. A gente agradece muito ao sindicato”, disse. Também docente da Geografia, Rafael Arosa reforçou a importância da ajuda para os estudantes: “Temos cada vez mais alunos de famílias de origem popular, que passam por dificuldades maiores durante a pandemia. O perfil do alunado do CAp mudou bastante”, observou.
A solidariedade não para por aí. A diretoria já definiu que vai apoiar o IPPMG com uma grande compra de máscaras e capotes. A doação, estimada em R$ 100 mil, poderá garantir a proteção dos profissionais de saúde da unidade por dois meses.
As ações de maior porte também convivem com pequenos movimentos de ajuda. A AdUFRJ colaborou com o transporte de materiais de limpeza para um grupo de estudantes moradores da Vila Residencial, área do Fundão que sofreu enchentes recentes. A Associação dos Pós-graduandos (APG) já havia comprado os itens. “E o DCE fez um movimento lindo de arrecadação de cestas básicas e agora vamos entrar com a logística para distribuição”, reforça Eleonora. “Às vezes, são iniciativas ótimas, que envolvem muita gente e muitas doações, e falta pouco pra dar certo”.
O próximo passo é organizar toda essa rede de solidariedade pelo recém-criado Fórum das entidades da UFRJ, o Formas: “A AdUFRJ e o Sintufrj têm recursos. As entidades estudantis e a ATTUFRJ têm muita capacidade de mobilização entre os mais vulneráveis. Essa junção é importantíssima”, completa Eleonora