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Não haverá mais a consulta institucional à comunidade da UFRJ sobre a possibilidade de adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O reitor Roberto Medronho havia se comprometido com a medida há dez dias, em reunião com AdUFRJ, DCE, Sintufrj e APG, mas foi informado pelos setores técnicos responsáveis de que a universidade não possui condições para fazer a consulta este ano.
Hoje à tarde, em nova reunião com as entidades representativas, a reitoria explicou as dificuldades. Uma delas é a necessidade de processar o imenso universo eleitoral de quase 80 mil pessoas para evitar duplicidade de votação — há técnicos e professores que são estudantes de pós, por exemplo. Isso não é possível em pouco tempo.
Outra dificuldade são as previsões climáticas para os próximos dias, com novas ondas de calor. A situação já interrompeu o funcionamento dos servidores da UFRJ por duas vezes, só em novembro.
"Estamos diante de um alto risco de sobrecarga de energia e chuvas torrenciais. Esse cenário pode causar nova interrupção de energia no campus e, consequentemente, no nosso Data Center, que se encontra em processo de substituição de sua rede de refrigeração", diz trecho do parecer elaborado pela Superintendência Geral de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e a Superintendência Geral de Comunicação (SGCOM).
Representantes do Sintufrj e DCE argumentaram que seria importante adiar a deliberação sobre a Ebserh para o próximo ano, depois de a consulta ser viabilizada. Mas o reitor respondeu que a universidade não poderia perder mais tempo, sob o risco de ficar sem recursos para uma eventual implementação da empresa em 2024. "Qualquer coisa que seja feita após, só poderá ser implementada na Lei Orçamentária de 2025. Aí é mais tempo que a gente perde", disse.
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