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Por Renan Fernandes

 

A professora Mayra Goulart foi a convidada do jornalista Anderson Gomes no programa Faixa Livre da quarta-feira, 6. A crise orçamentária da UFRJ e as negociações para buscar novos recursos para a universidade foram os temas da entrevista da cientista política. A presidenta da AdUFRJ traçou um panorama da situação da universidade e dos entraves para a valorização do trabalho docente.

Na semana seguinte à realização do 42º Congresso do Andes, Mayra destacou a falta de pragmatismo do sindicato nacional nas conversas com o governo por melhores salários e condições de trabalho. “O Andes tem sido pouco assertivo na negociação com o governo quando ele apresenta na mesa de negociação um índice muito elevado”, alertou a professora.

Goulart louvou o levantamento das perdas da categoria junto ao Dieese, mas desaprovou a condução das negociações pelo Andes. “O índice é legítimo porque representa as perdas inflacionárias que a categoria teve nos últimos anos, mas quando somado chega um montante inexequível para um primeiro lance. Não podemos começar uma negociação salarial pedindo um reajuste de quase 40%”.

Os graves problemas estruturais da UFRJ ganharam destaque na entrevista. A docente do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais deu seu testemunho sobre as condições do edifício. “Sou professora do IFCS, um prédio histórico no Centro da cidade, que sofreu a mesma condenação por motivos elétricos que o Museu Nacional sofreu. Estamos só esperando pegar fogo”, alertou Goulart.

“Não há dinheiro para pagar água, luz, bandejão. É uma situação famélica. Mas além desses gastos correntes, temos uma questão infraestrutural gravíssima. São prédios condenados em que professores e alunos têm sua vida ameaçada”.

A entrevista completa está disponível no canal do programa Faixa Livre, no YouTube. 

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