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WhatsApp Image 2025 06 26 at 18.11.37A crise do Colégio de Aplicação repercutiu no Conselho Universitário do dia 26. Com cartazes e palavras de ordem, a comunidade escolar cobrou uma resposta imediata da reitoria para os problemas de infraestrutura do prédio da Lagoa — o muro lateral do CAp desabou na madrugada de domingo (leia mais na página 3).
“Por sorte, a queda do muro não feriu ou matou estudante, funcionário da escola ou transeunte, mas ele ‘caiu’ sobre todos nós. Durante seis meses, nós, servidores e estudantes do CAp, trabalhamos com medo em um local condenado por um laudo do ETU que apontava risco iminente da queda”, disse a professora Maria Coelho, representante do corpo docente da escola no Consuni.
O reitor Roberto Medronho respondeu que articula projeto para conseguir um valor próximo a R$ 1 bilhão da indústria do petróleo para fazer a reforma de todas as edificações da UFRJ. A justificativa seria o fato de a universidade ter contribuído de forma decisiva com as pesquisas que viabilizaram a exploração petrolífera no pré-sal. “Nesta casa surgiu o pré-sal, que rende bilhões de dólares para o Estado brasileiro”, disse. “Essa proposta, obviamente, inclui nosso Colégio de Aplicação”.
O dirigente explicou que o orçamento reduzido e a precariedade encontrada em vários prédios da UFRJ são fatores que dificultam a gestão. “Levantamento do ETU (Escritório Técnico da Universidade) mostra que para nós reconstruirmos (80% dos imóveis), voltando ao que era antes, sem nenhuma modernização, a UFRJ precisaria de R$ 1 bilhão”.
A reunião do Consuni foi encerrada após uma discussão acalorada entre representantes da escola e o reitor. Havia uma solicitação para a representação do grêmio estudantil do CAp falar aos conselheiros. Medronho retrucou que o tempo destinado aos informes e eventuais pronunciamentos de pessoas externas ao conselho havia acabado.
Em meio às palavras de ordem e diante de alguns resíduos do muro depositados na mesa diretora do Consuni , o dirigente se levantou e declarou a sessão encerrada. “Enquanto reitor da UFRJ, me cabe manter a institucionalidade”, disse.
Representantes da comunidade seguiram na sala do Bloco E do CT onde aconteceu o Consuni expressando a insatisfação com a crise do CAp. “O nosso colégio está caindo aos pedaços há anos”, disse a presidente do grêmio estudantil, Sophia Mayumi. Ao final, o grupo ainda realizou uma passeata de protesto até o bloco A do Centro de Tecnologia.

Reforma elétrica aprovada
O projeto de reforma elétrica do prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais/Instituto de História foi aprovado pelo Instituto Estadual do PatrimônioWhatsApp Image 2025 06 26 at 16.28.21 Cultural (INEPAC). A boa nova foi compartilhada pela conselheira Arthura Rocha, que estuda no local.
Procurada pela coluna, a direção do IFCS informou que a aprovação permite a assinatura de convênio com a prefeitura — que vai custear a reforma — para a licitação da obra. “ Estamos aguardando a agenda do prefeito para a assinatura”, disse o diretor Fernando Santoro.

Indicação postergada
Antes de ser encerrada, a sessão marcaria a troca no comando da Ouvidoria-Geral da UFRJ. Seria submetida ao Consuni a indicação da professora Katya Gualter, diretora da Escola de Educação Física e Desportos, para substituir Luzia Araújo. Ficou para uma próxima reunião.

Progressão simplificada
Também ficou para depois a revisão da resolução do Consuni que trata das progressões e promoções docentes. Além de formalizar nas novas regras a conquista judicial da AdUFRJ que voltou a permitir as progressões múltiplas, os conselheiros estudam outras mudanças. Entre elas, a demanda do sindicato pela desburocratização dos processos internos de desenvolvimento na carreira.
“Uma reflexão que considero oportuna, motivada pela AdUFRJ, é o rigor burocrático exigido na apresentação de documentos que são de pleno conhecimento da UFRJ”, escreveu o professor Habib Montoya, representante do corpo docente de Macaé, em seu parecer sobre o assunto.

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