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WhatsApp Image 2025 08 26 at 18.48.30 3chapa 2: No alto, da esq. para a dir.: Renata Flores (CAp); Sara Granemann (ESS); Aline Lopes (ESS); e Fernanda Araújo (Nides). Embaixo, da esq. para a dir.: Paulo Pachá (IH); Luana Manhães (EBA); e Flávio Ferreira de Miranda (IE) - Foto: Fernando SouzaDIGNIDADE DOCENTE NA DEFESA DA UNIVERSIDADE E DA DEMOCRACIA

Em contexto inédito de ataque da extrema direita à universidade, precisamos de uma ADUFRJ autônoma, que defenda a soberania do Brasil e respeite a categoria, favorecendo um ambiente democrático ao desenvolvimento das ciências, das artes e das humanidades.

Uma internacionalização soberana e socialmente referenciada em ambiente ético no exercício da liberdade didático-científica são princípios da universitas como lugar da totalidade diversa em torno à produção dos saberes que regem a própria definição de universidade.
Porém, as profundas mudanças societárias em curso, em um ambiente de desregulação das big techs e ativismo exacerbado da extrema-direita, vêm sendo acompanhadas pelo esgarçamento do tecido social, ameaças à democracia, precarização das condições de vida, adoecimento físico-psíquico em escala inaudita e destruição do meio ambiente.
Todos esses processos se materializam em um ataque severo às universidades que implicam dois tipos de medidas: negacionismo científico (expressão de diversas formas de fundamentalismo) e desfinanciamento das instituições públicas, com desmonte da infraestrutura e esboroamento das condições de trabalho, salários e aposentadorias.
Trata-se de um processo amplo, que provoca nosso isolamento no exercício da atividade profissional, com repercussões sobre a saúde de professores/as e que vem se traduzindo em índices alarmantes de burnout e endividamento bancário em nossa categoria.
A melhor forma de lutar pela universidade que queremos passa pela defesa do seu caráter público, especialmente no que se refere ao financiamento, bem como da gratuidade, laicidade e democracia como pilares da atuação de um sindicato comprometido com a categoria.
Nesse contexto, é urgente contar com uma Adufrj Seção Sindical que compreenda a gravidade do momento e atue decisivamente na defesa da universidade pública. É preciso um compromisso verdadeiro com o entendimento de que a legitimidade da representação docente emana de sua autonomia em relação à reitoria, aos partidos e ao governo federal.
A partir daí, abre-se caminho para efetivar os demais desafios, na busca por integrar uma perspectiva ecológica, antirracista, feminista e anticapacitista às pautas históricas do movimento docente. E ganham força outras lutas fundamentais, como as que atravessam nosso cotidiano nos diversos espaços, por isonomia, equidade e paridade entre os segmentos (ativos/as e aposentados/as e entre o ensino EBTT e o Magistério Superior), além de políticas específicas de repercussão geral, como o acolhimento às mães professoras e por melhores condições de trabalho e salário para todos/as.

Autonomia, democracia e respeito na prática sindical
A CHAPA 2 – ADUFRJ DE LUTA é uma chapa diversa, composta por professores de várias unidades, jovens concursados ou mais experientes, que desejam construir um sindicato autônomo e fortalecido. Seus integrantes estão comprometidos com o estabelecimento de elevados parâmetros de respeito mútuo na construção da unidade da categoria, com base na escuta, no diálogo e na formulação de consensos sólidos. O método democrático é a via para uma resistência eficaz aos ataques que ameaçam gravemente a universidade pública. Precisamos ativar a criatividade e construir alternativas juntos!
Consideramos que a direção da Adufrj se afastou dos desafios cotidianos que enfrentam os/as docentes. Desrespeitou professores/as, estimulando o esvaziamento da instância máxima que é a Assembleia Geral.
E militou contra a luta nacional da categoria por melhores salários que garantiu uma recomposição importante de nossa remuneração, ainda que pequena. Tudo isso desestimula a participação, enfraquece os laços de solidariedade, fragiliza o sindicato e vem provocando a desfiliação de professores.
Reverter esse quadro é parte da defesa da democracia e ampliação da esfera das ciências, das artes e das humanidades que fazem da UFRJ uma referência nacional e internacional na produção do saber. Daí a necessidade de evitar a recondução das práticas antissindicais da atual direção da Adufrj.

Os docentes sabem: quando é preciso uma mudança dessa magnitude, não basta mudar os nomes, é preciso mudar o conteúdo da política.

O Brasil e a universidade pública nunca precisaram tanto de independência e autonomia em sua defesa.

A Adufrj Ssind precisa assumir protagonismo nesta grave quadra histórica. A Chapa2 se apresenta com essa disposição.

Por isso, nos dias 10 e 11 de setembro de 2025, VOTE CHAPA 2 – ADUFRJ DE LUTA!

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