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O Consuni de 22/10 discutiu a mudança na aplicação da lei de cotas para negros e pessoas com deficiência física em seus concursos para professores. O parecer é do conselheiro Igor Alves Pinto, da Comissão de Legislação e Normas. Na apresentação, ele afirmou que a UFRJ ainda não cumpre a lei. “Sempre esbarramos em concursos muito pequenos nas unidades, em que não há possibilidade de aplicar as cotas. O que a UFRJ quer é firmar um compromisso de garantir o mínimo de 20% de cotas nos seus concursos públicos”. Para isso, a ideia é que esse percentual deixe de incidir sobre cada concurso e passe a ser calculado a partir da quantidade total de vagas docentes que serão distribuídas nas próximas Comissões Temporárias de Alocação de Vagas (Cotav).
Uma sugestão adicionada ao texto e proposta pelo professor Vantuil Pereira, do NEPP-DH, é que haja um ranking de unidades que possuem menos docentes negros. As vagas direcionadas para cotas seriam distribuídas, preferencialmente, para essas unidades. Esses dados estão sendo levantados em pesquisa coordenada pelo próprio Vantuil. “ O ranqueamento acaba sendo mais justo e correto. É um desafio nosso colocar professores negros onde eles hoje não estão representados”, disse o professor.
Outra mudança sugerida nos concursos é a desobrigação da prova escrita. “Há outras formas de realizar essa contratação. A universidade é muito diversa e nossa seleção precisa se adequar a esta diversidade”, defendeu o professor Nelson Braga, do Instituto de Física. O tema será decidido na próxima reunião, programada para 12 de novembro.

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