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Desde a edição passada, o Jornal da AdUFRJ pergunta às chapas que disputam a diretoria do sindicato questões de profundo interesse dos docentes da UFRJ. Neste número, os temas escolhidos são orçamento e democracia. As questões foram enviadas por escrito e publicadas na íntegra, sem alterações. Veja abaixo as respostas encaminhadas pela Chapa 2 – ADUFRJ de luta: dignidade nas condições de trabalho e defesa da universidade pública.

As eleições para a diretoria e Conselho de Representantes serão presenciais e estão marcadas para os dias 10 e 11 de setembro em todos os campi. As inscrições para o CR seguem abertas até o dia 29. Podem se candidatar professores filiados até o dia 12 de maio. Os documentos estão disponíveis no site da AdUFRJ. Participe!

 

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1. Quais as estratégias da chapa para defender o orçamento da universidade?

A Chapa 2 se compromete a reorganizar a categoria docente, com autonomia, para lutar pela recomposição e ampliação orçamentária da UFRJ junto às demais Instituições Federais de Ensino Superior. Defender a Educação Pública também é denunciar as políticas de austeridade que têm ameaçado a existência das IFES brasileiras. Recompor o orçamento é condição sine qua non para a garantia de perenidade de nosso projeto universitário.
A crise orçamentária da UFRJ é uma questão absolutamente central, contudo, reconhecemos que a UFRJ não é única vítima dos efeitos do estrangulamento financeiro. Em que pese seu tamanho e tradição, ela é parte do sistema de Educação Federal e há de se reconhecer que não haverá solução individual. A única ação realista para a UFRJ é a defesa do orçamento adequado para todas as IFES, e o caminho é a organização coletiva e nacionalizada, junto ao ANDES-SN, à FASUBRA e ao Sinasefe. Os setores oficialistas, que subordinam a ação do sindicato à razão pragmática de que a austeridade é necessária para assegurar a governabilidade, atuam de modo inconsequente e colocam a UFRJ e as demais IFES em severo risco de obsolescência de sua infraestrutura.
É necessário ampliar o debate interno com as categorias da UFRJ para romper com o senso comum de que a problemática do orçamento pode ser reduzida a uma questão de gestão.
É preciso que a Adufrj atue como ela é: uma seção de um sindicato nacional que luta organizadamente; aprender com os erros do último ciclo e reconhecer que as últimas direções adotaram uma posição isolacionista. É razoável supor que a participação da UFRJ na greve de 2024 teria promovido impacto importante no processo de negociação e a possibilidade de arrancar melhor proposta do Governo Federal, inclusive, em relação ao orçamento.

2. Qual seria o modelo de financiamento ideal, na sua perspectiva?

Foi o Andes-SN que assegurou a unidade do sistema Federal por meio da carreira nacional com dedicação exclusiva e orçamento público para as universidades. A educação pública como dever do Estado é a defesa histórica do ANDES-SN desde a Constituição Federal de 1988.
Pleiteamos financiamento público para o conjunto das universidades federais, definido em lei e vinculado a percentuais constitucionais. Os recursos públicos arrecadados pelo Estado constituem o Fundo Público e seus orçamentos. Refutamos as privatizações clássicas e não clássicas por não serem alternativas capazes de impedir o desmonte das IFES e seu radical estrangulamento financeiro; as iniciativas no ensino, na pesquisa e na extensão que refuncionalizam as universidades como organizações de serviços e interesses heterônomos, motivadas pela percepção de ganhos/fomentos individualizantes; iniciativas efêmeras e insuficientes para subsidiar instituições autônomas que apresentem soluções ao desenvolvimento do país na perspectiva da maioria de sua população. As emendas parlamentares não constituem soluções consistentes e continuadas para a universidade pública. A presença do senador Flávio Bolsonaro na UFRJ é um exemplo de particularismo eleitoreiro e o silêncio da diretoria da Adufrj está em evidente contradição com a autonomia universitária; o grupo político do parlamentar planejou o golpe de Estado e a execução de autoridades presidencial e do STF e alinha-se à extrema-direita de Trump e Netanyahu, que atentam contra a universidade, a liberdade e a soberania dos países.
Para nós, é urgente: 1º) implementar um programa emergencial de recuperação da infraestrutura das Federais para erradicar da paisagem os “esqueletos de prédios nunca concluídos” e a se deteriorar pelo caminho; 2º) definir o montante destinado às federais: no mínimo o equivalente à totalidade do custo de pessoal acrescido de 30% de recursos de custeio e capital. Para a UFRJ, tais montantes alcançariam cerca de 1,2 bilhão por ano; 3º) constituir uma nova matriz de distribuição dos recursos na qual prédios e infraestrutura tenham permanente manutenção.

3. Como o sindicato pode ampliar sua atuação na defesa da democracia do país?

A defesa da democracia é não abrir mão de seu exercício. Enfrentar os neofascismos de Trump e seus aliados, e da extrema-direita no Brasil, impedir ações golpistas/de desestabilização de um governo legítimo e opor resistência em uma grande frente popular com toda classe trabalhadora .
Na UFRJ, potencializar a livre manifestação de estudantes, docentes e técnicos nos Conselhos e no cotidiano institucional. Retomar o contato com a categoria em seus locais de trabalho e fomentar o debate para superar o isolacionismo das últimas diretorias e seus fracassados lobbies parlamentares. Alianças institucional/sindical contra os direitos da(o)s docentes (como a que tentou impedir – ilegalmente – suas progressões por diretor da adufrj no CONSUNI) não mais terão lugar. Recuperar a participação docente no sindicato é o mais básico exercício em defesa da democracia.

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Desde a edição passada, o Jornal da AdUFRJ pergunta às chapas que disputam a diretoria do sindicato questões de profundo interesse dos docentes da UFRJ. Neste número, os temas escolhidos são orçamento e democracia. As questões foram enviadas por escrito e publicadas na íntegra, sem alterações. Veja abaixo as respostas encaminhadas pela Chapa 1 – UFRJ na luta pela Democracia e Conhecimento.

As eleições para a diretoria e Conselho de Representantes serão presenciais e estão marcadas para os dias 10 e 11 de setembro em todos os campi. As inscrições para o CR seguem abertas até o dia 29. Podem se candidatar professores filiados até o dia 12 de maio. Os documentos estão disponíveis no site da AdUFRJ. Participe!

 

 

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1. Quais as estratégias da chapa para defender o orçamento da universidade?

“Nossa chapa entende que a defesa do orçamento da universidade não se limita à sua manutenção, mas exige sua recomposição e ampliação para que a UFRJ possa desenvolver plenamente seu potencial e responder às demandas sociais. Reconhecemos que o período recente de governos anteriores resultou em um achatamento orçamentário severo, e que, embora o atual governo tenha demonstrado algum avanço, os recursos ainda estão aquém das necessidades.
Para reverter esse quadro, nossa estratégia é multifacetada e essencialmente política. Internamente, promoveremos a ação conjunta e mobilização de toda a comunidade universitária – docentes, técnicos e estudantes. Externamente, atuaremos em diversas frentes:
Articulação Política Ampla: Fortaleceremos as alianças com entidades científicas como a SBPC, ABC, Clube de Engenharia e outras organizações da sociedade civil, buscando construir um amplo arco de apoio à universidade pública.
Incidência no Congresso e Poder Executivo: Intensificaremos a pressão junto ao Congresso Nacional, MEC, MCTI e demais órgãos governamentais para garantir a recomposição orçamentária e a estabilidade financeira da UFRJ.
Comunicação e Engajamento Social: Utilizaremos as redes sociais e os meios de comunicação para ampliar o reconhecimento público sobre o valor da produção universitária, ocupando também os espaços públicos e as ruas para defender a educação pública. Evitaremos o sectarismo, buscando sempre ampliar nossa base de aliados.”

2. Qual seria o modelo de financiamento ideal, na sua perspectiva?

“Nosso modelo de financiamento ideal para a UFRJ é pautado na autonomia e complementaridade. Defendemos que o custeio da ‘fisiologia básica’ da universidade – sua manutenção e funcionamento essenciais – deve ser integralmente garantido por verbas orçamentárias regulares do governo federal. Esta é uma prioridade inegociável da nossa chapa: a luta incansável pela recomposição e expansão do orçamento federal para a UFRJ.
A complementação das fontes regulares é integrada por:
Recursos de Agências de Fomento: A recomposição e ampliação dos orçamentos das agências de fomento federais e estaduais são cruciais para a pesquisa, extensão e inovação.
Parcerias Estratégicas com a Sociedade: Incentivaremos a interação da universidade com a comunidade extramuros, incluindo parcerias com públicas, filantrópicas ou privadas. Essas colaborações podem impulsionar projetos inovadores e gerar recursos adicionais.
É fundamental ressaltar que todas as parcerias deverão seguir critérios rigorosos de transparência, ética e alinhamento inquestionável com os valores de uma universidade pública, gratuita e socialmente referenciada. Nosso objetivo é gerar recursos que impulsionem o desenvolvimento da UFRJ, sem jamais comprometer sua autonomia e seu caráter público.”

3. Como o sindicato pode ampliar sua atuação na defesa da democracia do país?

“A defesa da democracia é uma pauta indissociável da luta sindical e da própria existência da universidade pública. O avanço da extrema-direita globalmente, que visa destruir instituições de pensamento crítico como as universidades, representa uma ameaça tão grave quanto as crises climáticas e sanitárias, com as quais está intrinsecamente ligada.
Nesse cenário, o sindicato tem um papel fundamental na ampliação da atuação democrática do país, e nossa chapa propõe:
Defesa da Universidade como Locus Democrático: Reforçar a universidade como espaço de produção de conhecimento crítico, ciência e cultura, essencial para o florescimento da democracia. Defenderemos a liberdade acadêmica e a autonomia universitária como pilares democráticos.
Atuação Política e Parlamentar: Intensificar a luta política e parlamentar pela democracia, reconhecendo este como um campo privilegiado de batalha. Teremos políticas expressas nesse sentido, buscando incidir em debates e decisões que afetam o regime democrático.
Engajamento Social e Alianças: Ampliar o engajamento da ADUFRJ com movimentos sociais, entidades da sociedade civil e outras organizações que defendem a democracia, o meio ambiente, as minorias e a diversidade cultural. O Observatório do Conhecimento, iniciativa da ADUFRJ, é um exemplo de contribuição importante nessa frente.
Posicionamento de Vanguarda do ANDES: Defenderemos que o ANDES-SN assuma posições de vanguarda em prol da democracia, garantindo que a defesa dos interesses corporativos não fragilize a luta por governos democráticos e progressistas. Nossa atuação será sempre em prol de uma sociedade mais justa e igualitária.”

O Jornal da AdUFRJ fez três perguntas às chapas que disputam a diretoria da seção sindical. Os grupos enviaram suas respostas por escrito, que foram publicadas na íntegra, na edição do último dia 12 de agosto. Divulgamos a apresentação da Chapa 2 "ADUFRJ de luta: dignidade nas condições de trabalho e defesa da universidade pública", obedecendo à ordem de inscrição de chapas. Nas próximas semanas, as ordens de divulgação dos textos das chapas serão intercaladas para garantir isonomia aos dois grupos que concorrem à gestão 2025-2027.

 

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1) O que caracteriza sua chapa?
A Chapa 2 ADUFRJ de LUTA é constituída por jovens docentes que ingressaram na universidade na última década e por docentes com décadas de experiência e dedicação à UFRJ, à Educação Pública e à defesa da democracia. No compromisso com o florescimento de uma comunidade acadêmica diversa, somos antirracistas, anticapacitistas, feministas e incansáveis na defesa da democracia no país e na universidade. Representamos professoras e professores que buscam caminhos de luta por melhores condições de trabalho por meio de um sindicato autônomo do Estado, a partidos e reitorias. 

2) Qual sua expectativa sobre a campanha eleitoral?
A campanha será o momento de debater concepções diversas de sindicato e universidade. Integradas às condições de trabalho em uma universidade em ruínas, precisamos urgentemente abordar as dificuldades adicionais enfrentadas por um corpo docente formado por mães, negra/os e idosos, docentes adoecida/os e endividada/os. Discutir também as conquistas coletivas arrancadas pela greve de 2024 e, ao mesmo tempo problematizar o inédito não cumprimento do acordo para o fim do movimento paredista – em pontos que sequer envolvem aportes orçamentários. Ademais, e crucialmente, a omissão da AdUFRJ nesse movimento. Para as aposentadorias, reafirmamos que o caminho não pode ser o das escolhas arriscadas e individuais no mercado de capitais e nos mobilizaremos pelo fim da contribuição de docentes já aposentadas/os. A democracia na Adufrj-SSind ganhará centralidade para superarmos os simulacros de assembleias, nesta última década, destinadas apenas a referendar as posições prévias da Diretoria. Por fim, será o momento de debater que tipo de sindicato queremos para o próximo biênio: um sindicato domesticado, incapaz de propor soluções concretas e que aposta no lobby como único caminho da ação política ou um sindicato aguerrido, intransigente na defesa dos docentes e da democracia. 

3) Qual o principal desafio da futura gestão?
Nossos desafios são múltiplos: restabelecer a luta por condições de trabalho dignas para os docentes da UFRJ; resgatar o debate democrático dos caminhos do sindicato autônomo, da universidade e do país; contribuir para o combate contra a extrema-direita e para a proteção da democracia.

137A9167Fotos: Fernando SouzaO impacto das narrativas falsas no combate às mudanças climáticas foi o centro dos debates e das oficinas do encontro “Vozes pelo Clima: mídia, ciência e educação no combate à desinformação”, organizado pelo Programa de Pós-graduação em Mídias Criativas da Escola de Comunicação da UFRJ, parte do projeto “Climate Talks”, do governo alemão. O evento reuniu especialistas das áreas de Comunicação e Mudanças Climáticas, no dia 11 de agosto, no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, no Flamengo, Zona Sul do Rio.
Diante de um auditório lotado, sobretudo por alunos do Ensino Médio, os debatedores analisaram como as narrativas falsas produzidas por agentes políticos e econômicos são prejudiciais à sustentabilidade do planeta. O encontro se alinhou à pauta da COP 30, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, por tratar a desinformação climática como uma forte barreira para conscientizar a população sobre a importância de debater e propor soluções para a emergência climática. A COP 30 será realizada em Belém, em novembro.
“É uma honra para a UFRJ sediar um encontro dessa magnitude, que une as áreas de Ciências e de Comunicação. Como servidora pública, pesquisadora e professora da área de Biologia, fico muito feliz de ver aqui tantos jovens que podem ajudar a combater a desinformação que tanto prejudica a sociedade”, destacou em sua fala de abertura a diretora do FCC, professora Christine Ruta.
Para o cônsul-geral da Alemanha no Rio de Janeiro, Jan Freygang, os encontros da série “Climate Talks” trazem à luz diversas visões sobre as transformações climáticas e o combate à desinformação. “A desinformação se tornou uma ameaça para as nossas democracias e para o nosso planeta. O negacionismo climático pode tomar várias formas, os padrões estão mudando. Antes, era a negação da própria existência das mudanças climáticas. Hoje vemos inúmeras tentativas de minar a confiança nas soluções. Temos bases científicas sólidas para refutar essas alegações falsas. Temos que dar voz à Ciência”, disse Freygang.
Mediador dos dois painéis de debates do evento, o jornalista André Trigueiro fez uma provocação inicial para a plateia: “Precisamos acelerar o passo, não temos todo o tempo do mundo, a hora é já. Não tem mais essa de ‘salvem o planeta’. É salvem-se! Esse planeta é uma velha senhora de quase cinco bilhões de anos. Ela já passou por poucas e boas, várias glaciações, chuvas de meteoros. Nós não temos a resistência que o planeta possui. Salvem-se! E parem de falar ‘precisamos cuidar do planeta para os nossos filhos e netos’. Acorda, cara! Não transfira para as gerações futuras o que a gente precisa fazer agora, isso é covardia geracional. Quem tá vivo tem que fazer agora”.

INDÚSTRIA RENTÁVEL
WhatsApp Image 2025 08 19 at 19.03.19 7No primeiro painel — “Narrativas climáticas e desinformação: agendas em disputa” —, a professora Marie Santini (foto à esq.), fundadora e diretora do NetLab (Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais) da ECO, destacou a necessidade de regulação das bich techs: “O problema da informação não é residual. É um problema estrutural, virou um mercado, uma indústria muito lucrativa para as big techs. E a gente só vai resolver esse problema se regulamentar a atuação comercial dessas empresas no mundo. A desinformação climática circula principalmente nas plataformas digitais, por meio de anúncios, engajamentos e recomendações, utilizando todas as ferramentas comerciais dessas big techs para amplificar o alcance dessa desinformação”.
Para a jornalista Fernanda da Escóssia (foto à dir.), professora da Uerj, é fundamental observar que a desinformação éWhatsApp Image 2025 08 19 at 19.03.19 8 hoje uma indústria. “A desinformação não é nada inocente. Ela é parte de um ecossistema, de uma indústria de produção de conteúdos falsos, descontextualizados ou que usam, o que é pior, a roupa da verdade sendo uma mentira. Nesse ano de COP é muito importante que a gente esteja atento à desinformação na área climática. Esses conteúdos têm uma intencionalidade, são voltados para obter dinheiro, influência política ou influência nas redes. E são estimulados e monetizados”, explicou Fernanda.

O Jornal da AdUFRJ fez três perguntas às chapas que disputam a diretoria da seção sindical. Os grupos enviaram suas respostas por escrito, que foram publicadas na íntegra, na edição do último dia 12 de agosto. Divulgamos a apresentação da Chapa 1 "UFRJ na luta por Democracia e Conhecimento", obedecendo à ordem de inscrição de chapas. Nas próximas semanas, as ordens de divulgação dos textos das chapas serão intercaladas para garantir isonomia aos dois grupos que concorrem à gestão 2025-2027.

 

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1) O que caracteriza sua chapa?
Nossa chapa se caracteriza pelo compromisso com a UFRJ, seu passado, mas principalmente a perspectiva de mudanças no presente e no futuro nos processos e práticas do nosso trabalho docente que permitam que a instituição ocupe e alargue sua presença no ensino, extensão e pesquisa, bem como amplie a influência na conformação de uma cidadania efetivamente democrática. Os professores que integram a Chapa 1 atuam em diferentes campos do conhecimento, são diversos sob o enfoque identitário e plurais em termos de suas concepções religiosas, filosóficas e políticas. O que nos une são princípios e valores de defesa da universidade pública, inclusiva e de qualidade, especialmente no contexto dos intensos ataques ao fazer acadêmico por governos de extrema-direita.

2) Qual sua expectativa sobre a campanha eleitoral?
Pretendemos que a campanha eleitoral revitalize o debate simultâneo sobre nossas condições de vida e trabalho e as repercussões das práticas docentes em âmbito local, nacional e internacional na formação profissional, pesquisa e atividades de extensão de alunos, movimentos sociais e pesquisadores. Temos responsabilidade pelo futuro, desde a formação de alunos do ensino fundamental até a formulação de alternativas científicas, tecnológicas e de políticas públicas para o desenvolvimento social sustentável. Nossa intenção é promover um diálogo maduro e sensível às possíveis convergências com os eleitores. Queremos uma diretoria próxima, representativa e capaz de compreender as necessidades e os potenciais de participação dos docentes.

3) Qual o principal desafio da futura gestão?
O principal desafio da próxima gestão será a luta pela UNIVERSIDADE pública, gratuita e de qualidade aberta, de pé, cumprindo seu papel de apresentar perspectivas para o País. Não estamos destinados a ser um país pobre, violento e desigual. Cortes para o ensino superior são inaceitáveis. Nos somaremos a sociedades científicas como a SBPC, ABC, entre outras, para lutar por orçamentos para as universidades e pesquisas adequados e estáveis. Estaremos juntos com entidades da sociedade civil na defesa da paz, dos direitos das mulheres, da população negra, da preservação ambiental. Nenhum direito a menos, ninguém fica para trás.

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