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WhatsApp Image 2024 02 29 at 15.08.191Os filhos Gabriel e Andrew emocionados, ao centro. Foto: Eline Luz/Andes-SNA professora Marinalva Oliveira, titular da Faculdade de Educação da UFRJ, foi lembrada com saudade. Ela nos deixou em outubro. Os filhos Andrew Costa e Gabriel Oliveiraparticiparam da homenagem, em vídeo. “Falar do legado da minha mãe é para mim, falar de um binômio ligado a amor e luta”, disse, Andrew, emocionado.

Ele participa pela primeira vez como professor do congresso do Andes, pela delegação do Sindufap, a seção sindical da Federal do Amapá. “Iniciar minha carreira docente dentro da universidade onde a memória dela está muito presente, me faz ter uma dimensão ainda maior da sua importância afetiva e sob a perspectiva da luta”, disse.

“Eu diria, para defender a (memória da) mãe, continuem a luta”, continuou Gabriel, que inspirou Marinalva na luta anticapacitista e em linhas de pesquisa sobre educação e Síndrome de Down.

O professor Alex Soares, da Universidade Federal do Ceará, outro importante militante do movimento docente, também foi homenageado postumamente.

WhatsApp Image 2024 02 29 at 17.45.37MÁRCIO MARQUES
Delegado da AdUFRJ

“Estou achando um espaço bastante plural, que expressa bem uma diversidade social. Aqui consegui compreender o quanto o sindicato é importante para as nossas pautas, mas me decepcionou um pouco que determinadas coisas sejam ditas de forma muito radical e sem diálogo. Infelizmente, algumas disputas beiram à infantilidade e não contribuem para a construção das políticas. Política se constrói trabalhando e aqui me chamou atenção o quanto há pessoas sérias realmente comprometidas com o trabalho. Temos trabalhado muito ao longo desses dias e este é um ponto, para mim, bastante positivo.
Algo que quero pontuar aqui é que foi criado um espaço para transmissão das plenárias. Fico me perguntando qual a diferença disso para um congresso virtual e de assembleias que usam desses recursos tecnológicos. Penso que não teria diferença técnica entre acompanhar as discussões dessa sala e do meu computador, na minha casa”.

 

 

WhatsApp Image 2024 02 29 at 17.45.15CLAUDIA MOURTHÉ
Delegada da AdUFRJ

“Foi uma grande surpresa ver o tamanho do congresso e a relevância do sindicato no quadro nacional, com a representatividade expressa aqui de todo o país. A impressão positiva é que expressa a relevância política da categoria. O aspecto negativo é que me parece não haver uma hierarquização dos temas e perde-se muito tempo com questões, às vezes, pouco relevantes ou menos importantes para a categoria. Há a entrada também de outros assuntos que muitas vezes não fazem parte da pauta e acabam tornando as discussões muito cansativas. O congresso é longo, é trabalhoso, é cansativo, mas se torna muito mais cansativo por conta de temas que não são diretamente relacionados aos interesses dos professores.
De forma geral, no entanto, estou achando muito positivo, sinto-me esperançosa em ver meus direitos reconhecidos e ter a possibilidade de reaver direitos perdidos. Por mais que existam interesses específicos em algumas discussões, que acabam sendo mais acirradas, também elas fazem parte do exercício pela busca de um bem coletivo maior”.

 

 

WhatsApp Image 2024 02 29 at 17.44.35BRUNO REYS
Observador da AdUFRJ

“Entrei na universidade em 2018 e ainda não tinha participado de atividades sindicais dessa monta. Para mim, então, é uma imersão. Tem sido uma experiência aprender como as discussões são conduzidas, como a dinâmica está colocada. Acho muito diferente o grupo Renova Andes, acho positivo a AdUFRJ se aproximar do grupo, participar dos encontros.
Realmente, as votações estão se dando de forma bem radical, bem sectária. Descoladas de sua base. Parece que estão pairando alguns metros acima do chão da realidade. Então é importante intensificar os espaços de participação no Renova e construir uma alternativa ao que está colocado hoje como direção nacional. Também fiquei muito impressionado como colegas da nossa seção sindical estão se relacionando conosco. Eles perderam a eleição, mas poderiam contribuir, de alguma forma, com a construção da política sindical. Não se constrói política com práticas difamatórias, com fake news, como acabei vendo acontecer no congresso”.

 

 

WhatsApp Image 2024 02 29 at 17.41.25FERNANDA SHCOLNIK
Delegada da Asduerj

“Eu sou deficiente visual e está sendo uma experiência muito rica estar aqui. Eu nunca tinha ido a um congresso sindical. Tenho achado bem organizado, de uma maneira geral. O espaço das plenárias é acessível, assim como as salas onde aconteceram os grupos. Tenho percebido um esforço muito positivo no sentido de garantir a acessibilidade. As auto descrições têm funcionado.
Também é importante a auto descrição de cards e fotos nas mídias oficiais do sindicato. Tenho dependido que algum colega leia para mim os textos que estão em discussão, porque pelo meu leitor de tela fica mais confuso, uma vez que é difícil ficar com fone e ao mesmo tempo participar da plenária. Mas tem funcionado com colegas lendo para mim, para que eu consiga compreender as votações. Tenho percebido que está sendo respeitado meu direito como pessoa com deficiência nas filas, uma priorização de acesso à alimentação, ao ônibus. Enfim, estou gostando muito”.

 

 

 

WhatsApp Image 2024 02 29 at 17.44.02FRANCIROSY BABOSA
Delegada da Adusp

“Aqui a gente faz parte de um coletivo de várias pessoas de luta e resistência. Não é meramente um encontro, mas um evento de luta. E isso me emociona. Só de poder trazer a causa palestina, poder falar da Palestina sem me sentir num lugar desconfortável já é uma grande experiência. Outro ponto de destaque é poder secretariar as mesas de manhã à noite, onde estou tendo ainda mais oportunidade de aprender sobre as dinâmicas. Para mim, tem sido uma excelente experiência.
Eu sou muçulmana e acredito que o Andes precisa incorporar uma discussão sobre a questão da intolerância religiosa. Disso eu senti falta. Eu sei que são muitas pautas, muitos temas, mas a gente precisa olhar para os pertencimentos religiosos. Principalmente porque a grande maioria aqui é de pessoas de esquerdas diversas e a gente precisa aprender a dialogar com as pessoas religiosas para trazê-las para o nosso campo ideológico. Aprender a ouvi-las, a respeitá-las e a integrá-las”.

A ADUFRJ tem uma boa notícia. Mais de 2 mil docentes da UFRJ têm dinheiro a receber. Os valores individuais podem ultrapassar R$ 20 mil, segundo as previsões do setor jurídico da AdUFRJ. Nossos advogados estão avançando na ação dos 3,17% — uma querela que se arrasta desde o governo Fernando Henrique Cardoso. Todos os professores que estavam na carreira entre janeiro de 1995 e dezembro de 2001 podem ter direito ao percentual, com as devidas atualizações financeiras. Os interessados devem comparecer à sede da AdUFRJ para assinar procuração. Mesmo quem não é filiado pode procurar o sindicato, no Centro de Tecnologia, Bloco D, sala 200. Aproveite e filie-se!

Quem já assinou a procuração para o setor Jurídico, pode conferir se seu nome consta da listagem disponível AQUI. Caso não esteja, marque um atendimento no plantão jurídico do sindicato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou envie mensagem de whatsapp para (21) 99808-0672.

MUDANÇAS À VISTA

O professor Ricardo Medronho, representante dos eméritos no Conselho Universitário, fez duas propostas de alteração do Regimento Geral da UFRJ e do colegiado. A intenção é enxugar a extensa pauta do Consuni. Uma das mudanças retiraria o caráter de instância máxima recursal. Assim, só chegariam ao plenário recursos sobre infringências de leis e normas. Todo o restante seria analisado em última instância pelos conselhos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão. Outra sugestão é a criação de câmaras temáticas para agilizar decisões do Consuni. “Quando não houvesse acordo nessas câmaras ou o tema fosse central, aí, sim, o assunto viria para deliberação do plenário. Caso contrário, as câmaras poderiam tomar as decisões”, explicou o professor Ricardo. O reitor Roberto Medronho apoiou a proposta que será encaminhada para análise das comissões permanentes. “Hoje vamos discutir 76 pontos de pauta, quase todos recursos. É humanamente impossível, não vamos conseguir. Deveríamos discutir aqui grandes questões nacionais”, defendeu o dirigente. O projeto ainda não tem data para ser apreciado pelas comissões.

 

reitor lendoFoto: Elisângela Leite/SintufrjAPOIO AOS TÉCNICOS

O reitor Roberto Medronho leu carta de apoio aos técnico-administrativos, que paralisaram suas atividades no dia 22, data da negociação da carreira, em Brasília. Medronho aponta que a crise das universidades acontece não só por falta de orçamento, mas também pela injustiça salarial a que estão submetidos os servidores. “A realidade nos impõe uma necessária militância em favor de medidas emergenciais de valorização salarial e de um debate ativo sobre mudanças na carreira”. O texto foi aprovado por aclamação como moção do Consuni.

 

 

DEDICAÇÃO EXCLUSIVA

O Conselho Universitário recusou todos os pedidos da Faculdade de Medicina para transformar vagas de adjunto em dedicação exclusiva em assistente em regime de 40 horas. As vagas, destinadas aos setores de patologia, anestesiologia e infectologia geral tinham como requisito a titulação de doutor para atuar em DE. A FM alega que há um reduzido número de profissionais com doutorado nessas áreas e que o salário de um professor federal não consegue competir com o mercado.

A Comissão Permanente de Pessoal Docente negou o pedido, por isso o recurso foi apreciado no Consuni. Já a Comissão de Desenvolvimento do colegiado deu parecer favorável ao pedido da Medicina, mas a maioria do plenário decidiu não aprovar. Representante dos titulares do CCS e 2º vice-presidente da AdUFRJ, o professor Antonio Solé lembrou que o regime de Dedicação Exclusiva é uma conquista histórica dos professores. “Fruto de muita luta. Foi só a partir da DE que nós fizemos a nossa universidade crescer tanto. Nossos professores estão fazendo pesquisas, estão dando inúmeras aulas. Existe um tripé que é uma conquista do movimento docente”.

WhatsApp Image 2024 02 07 at 18.35.48A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a demissão de Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, de seu cargo na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) devido a faltas injustificadas.
A portaria foi publicada na quarta-feira (07). Weintraub, que atuava como professor desde 2014, enfrentava uma investigação interna da Unifesp por faltas ao serviço.
O processo administrativo foi aberto após denúncia à ouvidoria da instituição em abril de 2023. Além da demissão, Weintraub foi proibido de assumir cargos no Poder Executivo Federal por oito anos.
Weintraub foi ministro da Educação durante o governo Bolsonaro, entre os anos de 2019 e 2020. Em sua gestão, atacou as universidades públicas, justificando o corte de verbas por elas produzirem “balbúrdia”.
Ele é considerado um dos piores ministros da história. No marco de um ano da sua gestão, o Observatório do Conhecimento promoveu um tuitaço com a hashtag #piorministrodahistória. A ação teve tanto sucesso que figurou como o assunto mais comentado do twitter e foi destaque na mídia. (Observatório do Conhecimento)

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