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WhatsApp Image 2023 11 17 at 21.41.05 1A AdUFRJ conquistou um novo convênio para os professores sindicalizados de Macaé: descontos de 20% nos cursos de inglês da Cultura Inglesa. Filhos e cônjuges dos docentes filiados têm direito a desconto de 15%. Para obter o benefício, basta se dirigir à unidade de Cavaleiros, na Rua Marechal Floriano Peixoto, 100, e levar documento oficial com foto e comprovante de vinculação com a universidade.
Técnicos-administrativos e estudantes da UFRJ Macaé também são beneficiados. Eles têm direito a 15% de desconto. Para este público, no entanto, não há desconto extensivo a dependentes.
Diretor da AdUFRJ, o professor Rodrigo Fonseca comemora a iniciativa. “Surgiu a partir de uma sugestão de uma docente da casa”, ele lembra. “É uma conquista que beneficia a todos os professores sindicalizados de Macaé”, continua Rodrigo. “A diretoria da AdUFRJ continua aberta a outras sugestões dos nossos sindicalizados”, afirma o dirigente.
Funcionária responsável pelo setor de Convênios da AdUFRJ, Meriane dos Santos Paula também avalia como positiva a nova parceria do sindicato. “Macaé é uma cidade cujos recursos educacionais ainda são um pouco limitados, então, uma parceria neste sentido é muito benéfica para os sindicalizados”, diz.
A cidade, banhada pelo oceano e inserida na Bacia de Campos, uma das principais fontes de petróleo do Brasil, tem intensa atividade industrial e de intercâmbio com outros países produtores de petróleo. “Também por isso, o Inglês é muito importante para os residentes da região e seus familiares”, destaca Meriane.
A possibilidade de ampliar o leque de ofertas em cursos e outros serviços também se encaixa numa estratégia sindical. “É papel da AdUFRJ também atuar para impactar positivamente a vida financeira dos seus sindicalizados. Ficamos felizes com a nova parceria, porque toda a comunidade de Macaé será beneficiada”.
Em caso de dúvidas, o docente pode entrar em contato com Meriane pelo telefone: (21) 99358-2477 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

savings 2789153 960 720O Observatório do Conhecimento convidou a reitoria da UFRJ para uma reunião com o coordenador da bancada federal fluminense, deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade), em Brasília, no próximo dia 28. O objetivo da rede de 12 associações docentes hoje coordenada pela AdUFRJ é sensibilizar os políticos para uma recomposição das receitas das universidades. A Proposta de Lei Orçamentária de 2024 tramita no Congresso com números desanimadores para a educação superior.
‘Temos atuado em Brasília com os membros da Comissão Mista de Orçamento (CMO), mas a gente acredita que precisa de mais ajuda”, afirmou a professora Mayra Goulart, presidente da AdUFRJ e coordenadora do Observatório, em reunião com o reitor Roberto Medronho e a vice-reitora Cássia Turci, na segunda (13). “Seria muito importante que a reitoria estivesse lá conosco”.
A docente explicou que a ação não busca recursos de emendas parlamentares, de pequeno porte e utilização limitada pelas reitorias. A ideia é ampliar as verbas de custeio e investimento. “É importante criar um relacionamento com estes deputados para que eles se sintam parlamentares da UFRJ”.
O reitor Roberto Medronho disse que faria todos os esforços para participar do encontro do dia 28. “A situação financeira é dramática. A gente precisaria de R$ 550 milhões, para funcionar razoavelmente bem. Mas vamos receber R$ 388 milhões, já devendo 120 milhões deste ano”.

MINHA CASA MINHA VIDA
Na reunião com o reitor, Mayra também apresentou a proposta de incluir moradias para estudantes das universidades públicas no Programa Minha Casa Minha Vida do governo federal. O Rio de Janeiro, com vários imóveis federais, estaduais e municipais sem uso, poderia se transformar em um palco importante da iniciativa.
“Achamos que o fórum de reitores do Rio pode ser um bom espaço para apresentar essa proposta”, disse Mayra. “Outro espaço seria a reunião das pró-reitorias de assistência estudantil, que deve ocorrer em Brasília nos próximos dias”.
A reitoria concordou em levar a ideia aos demais reitores. (Kelvin Melo)

Desde 2012, quando foi denunciado pelo Ministério Público Federal por supostas irregularidades na gestão de recursos, o professor Carlos Levi da Conceição, de 73 anos, pode contar nos dedos as noites tranquilas de sono que conseguiu ter. “Não é um sono profundo, é algo agitado, confuso. Parece tão absurdo isso durar todo esse tempo. Por mais forte que você tente ser, é uma espada na sua cabeça”, conta o ex-reitor da UFRJ (2011-2015). Em entrevista ao Jornal da AdUFRJ, o professor fala sobre o longo processo, que resultou em uma condenação em primeira instância em 2019 e que até hoje não teve o recurso da defesa julgado.

ENTREVISTA / CARLOS LEVI DA CONCEIÇÃO, PROFESSOR E EX-REITOR DA UFRJ

WhatsApp Image 2023 11 09 at 22.42.44 5Jornal da AdUFRJ — Esse processo tem início formal com uma denúncia do MP em 2012. São mais de dez anos de idas e vindas na Justiça. Como o senhor tem suportado esse longo calvário?
Carlos Levi
— Isso traz repercussões para a sua vida, a sua família, e vai consumindo seu cotidiano com incertezas e dúvidas que ficam sempre pairando no horizonte. E com alguns momentos de pico, como aqueles em que se aproximam audiências importantes, quando a tensão cresce.

De que a forma a certeza da inocência lhe ajuda nesses momentos?
A convicção da inocência me dá a certeza de que as ações que fiz, as intenções que me moveram, não têm nada de errado. Isso me leva a acreditar que, em algum momento, vai prevalecer a lei, a boa Justiça, e me dá confiança para enfrentar todo esse processo. Até porque a fragilidade das provas que foram elencadas para me condenar é muito forte e evidente.

Se as provas são frágeis, e podem ser derrubadas com fortes elementos, por que tanto tempo de processo?
Até por conta desse distanciamento no tempo e no espaço, hoje eu posso ter mais clareza para entender esse processo. Tudo começou em 2003, na gestão do reitor Aloisio Teixeira, com um convênio com o Banco do Brasil, eu nem fazia parte da administração da UFRJ naquele momento. Esse convênio se transformou em um contrato com o banco em 2007, com a participação da FUJB, quando eu já era pró-reitor de Planejamento. Hoje fica claro que já havia então em gestação um movimento lavajatista no Judiciário e no MP. E uma das características desse movimento era a perseguição às universidades públicas. O mais remoto exemplo que eu me lembro dessa perseguição aconteceu em 2008 com o então reitor da UnB, Timothy Mulholland, acusado pelo MP de improbidade administrativa. Foi um caso muito explorado na época pela imprensa como um exemplo de mau uso de recursos públicos (Timothy acabou aboslvido na ação de improbidade administrativa).

O senhor acredita que a gestão do professor Aloísio Teixeira tenha sofrido algo semelhante?
Sim. E no caso dele havia ainda uma resistência interna às mudanças que a gestão vinha promovendo, notadamente na Faculdade Nacional de Direito. A primeira denúncia na imprensa contra a gestão do Aloísio partiu justamente de um integrante da FND, falando do contrato com o BB. Mais tarde veio a denúncia do MP, em 2012. Nesse mesmo ano, o professor Aloísio Teixeira faleceu. Éramos amigos íntimos. Ele estava muito desgostoso por ter sua vida depreciada, enxovalhada. Esse processo de alguma forma participou para acelerar a sua morte. Só quem experimentou o sabor amargo dessas injustiças, o ambiente que se forma, sabe o que é essa amargura.

Mais uma vez chama a atenção a demora no processo.
Veja, esse processo só vem a ser julgado em primeira instância em 2019. Sete anos após a denúncia. É muito tempo de agonia. O processo entra pela 7ª Vara, que é a vara da Lava Jato no Rio. Quem estava lá era o juiz Marcello Granado, que se declarou impedido em fevereiro deste ano, já como desembargador do TRF, quando o julgamento de nosso recurso contra a condenação chegou a ser iniciado, mas foi anulado com esse impedimento.

Esse é o julgamento na esfera criminal, mas há também um processo na esfera cível, não?
Sim, esse outro está correndo sem qualquer ligação com esse da esfera criminal. Vamos nos concentrar nesse da esfera cível depois de esgotar a luta na esfera criminal. O processo criminal é o que mais nos preocupa pela sua natureza persecutória, com esse ambiente lavajatista que vem desde o episódio com o reitor da UnB. Mas que também se manifestou na UFMG, na FURG e, o caso mais trágico e dramático, o da prisão e do suicídio do reitor Luiz Carlos Cancellier, da UFSC, em 2017.

Estava previsto para esta terça-feira (7) um novo julgamento do recurso, mas ele foi mais uma vez adiado. Como está o seu dia a dia e qual a sua expectativa para o desfecho desse caso?
Mais um adiamento... Um dos três desembargadores se declarou impedido e precisará ser substituído para recompor o quorum mínimo requerido. Além disso, houve um pedido de suspeição contra o relator, encaminhado por uma das partes envolvidas. Hoje estou aposentado na UFRJ, mas sigo com atividades de orientação de teses e participo de um grupo de energia eólica na Coppe. Minha expectativa é que essa condenação seja derrubada, só depois vou pensar melhor do que fazer da vida. Parece tão absurdo isso durar todo esse tempo. Por mais forte que você tente ser, é uma espada na sua cabeça. Você pensa em relaxar, se divertir, mas vem aquela sombra. É muito pesado, não recomendo nem desejo a ninguém. Mas ao menos estou vivo e tenho esperança. A luta continua.

gavel gf55211776 640A AdUFRJ venceu ação coletiva que determina o pagamento do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) aos docentes que se aposentaram até março de 2013. A UFRJ informou que 71 docentes aposentados e 13 pensionistas podem ter direito a requerer a revisão do benefício. Para isto, é necessário apresentar um memorial descritivo com toda a documentação que comprove as atividades mencionadas. Muitos desses documentos podem ser obtidos pelo Siape. Certificados, diplomas, declarações de setor de pessoal também são considerados documentos válidos.

Halley Lino de Souza, assessor jurídico da AdUFRJ, observa que desde 2022 foi firmado um compromisso para que esses docentes recebessem administrativamente a RSC, mas a universidade não tem cumprido a determinação. “A direção da AdUFRJ já comunicou por escrito à reitoria, ao CAp e também à PR-4 esse descumprimento. Nós estamos solicitando que esses professores façam contato conosco porque vamos demonstrar na justiça que não houve esse cumprimento”, explica. “Já para os docentes que ainda não fizeram essa solicitação, pedimos que entrem em contato também com a assessoria jurídica da AdUFRJ para fazermos valer esse direito”, afirma o advogado.
A AdUFRJ encaminhou por e-mail aos sindicalizados a listagem nominal dos docentes possivelmente aptos à revisão dos benefícios. Os professores podem entrar em contato com o sindicato para esclarecer dúvidas e para a representação jurídica. É necessário preencher uma procuração. Estamos disponíveis no número: (21) 99808-0672 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O que é o RSC
Criado em 2012, o Reconhecimento de Saberes e Competências é um direito que permite aos docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico receberem valores de Retribuição por Titulação caso comprovem competências adquiridas que equivalham à especialização, mestrado e doutorado. Assim, docente graduado pode receber a RT de Especialista (RSC-I), o docente com título de Especialista pode ter direito à RT de Mestre (RSC-II) e o docente com título de Mestre pode adquirir a RT de Doutor (RSC-III).

WhatsApp Image 2023 11 09 at 22.42.44 9Foto: Fernando SouzaA celebração das lutas antirracistas tem atividades especiais promovidas pelo Coletivo Enegrecer em parceria com a AdUFRJ. No próximo dia 11, está prevista a instalação de um estande na tradicional Feira das Yabás, em Madureira, Zona Norte do Rio. A atividade conta com o apoio do Observatório do Conhecimento.
Já no dia 25, uma visita guiada tratará sobre territórios negros e desigualdades raciais no Rio de Janeiro. A visita compreenderá o circuito das Pequenas Áfricas no bairro de Madureira. O ponto de encontro é na Casa Aban, a primeira residência estudantil voltada a jovens negros, localizada na Rua Carolina Machado, 726. A atividade começa às 8h.
De lá, os participantes visitam o Quilombo do Agbara Dudu, a Praça Paulo da Portela, o Parque Madureira, as escolas de samba da região, o Viaduto de Madureira, o Mercadão e favelas do bairro. A ideia é discutir democracia, acesso a direitos e moradia.
Além do circuito, haverá feijoada na Casa Aban e atividades culturais. A programação termina às 18h. Vice-presidenta da AdUFRJ, a professora Nedir do Espirito Santo celebrou a parceria. “É muito importante e simbólico que este circuito aconteça em Madureira, que tem forte presença do movimento negro”, afirmou.
MINISTRA
Na UFRJ, a abertura do Novembro Negro aconteceu no dia 27 de outubro e teve a presença ilustre da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Na ocasião, a universidade lançou a campanha “UFRJ antirracista — nenhum passo atrás: a universidade está mudando”. O projeto pretende demarcar o compromisso da UFRJ com o combate ao racismo e a construção de uma política antirracista. 
“Quando eu era adolescente, eu passava pela UFRJ saindo ou voltando para a Maré e essa era uma realidade muito distante para mim. E sempre que eu sonhava em ser professora, a perspectiva de ser professora universitária era muito mais distante”, disse a ministra, que hoje é doutoranda do Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da UFRJ. 
“Eu cresci numa família que me ensinou que o conhecimento da gente ninguém tira”, ela continuou. “Mas, para conseguir isso, a gente precisa de condições, precisa de bolsa, de ações de permanência”, pontuou a ministra. “Falo para cada estudante que está aqui: a gente precisa reafirmar, com nome e sobrenome, por que estamos aonde estamos. Estar nesta universidade é mérito de vocês. Essa universidade também é vocês e ninguém pode tirar isso de vocês”.
Vice-presidenta da AdUFRJ, a professora Nedir do Espirito Santo fez uma saudação no início do evento e destacou a importância do combate à evasão estudantil e a necessidade de fortalecer ações de permanência. “Queremos que esses jovens negros concluam a graduação, disputem vagas na pós-graduação e se tornem docentes pesquisadores, uma vez que a presença de pretos, pardos e indígenas é tão parca na carreira docente”, afirmou. Nedir também pediu mais investimentos para a universidade pública e a recomposição salarial de professores, para que a carreira volte a ser um sonho dos jovens brasileiros.
A deputada federal Benedita da Silva, de 80 anos e em recuperação de uma cirurgia na coluna, fez questão de comparecer ao evento para prestigiar a ministra. “Não poderia deixar de estar ao seu lado, principalmente hoje, em que é preciso ter uma vigília constante contra a intolerância que toma conta do nosso país”, disse. “É a democracia que garante a pluralidade, a luta antirracista”, afirmou. Arrancando lágrimas da plateia, Benedita bradou: “É um orgulho ver a cara do Brasil dentro das universidades. Sou mulher negra. Tentaram me fazer de homem, tentaram me fazer branca. Mas eu não aceitei. Usei e uso minha voz para reafirmar que sou uma mulher negra”.
Superintendente geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade da UFRJ, Denise Góes, reconhecida militante do movimento negro na universidade, fez um discurso contundente e emocionado para uma plateia majoritariamente formada pela juventude negra da universidade. “Após mais de um século de existência, a universidade avançou para a institucionalização de pautas outrora silenciadas e negligenciadas. Ao movimento negro brasileiro se deve a mudança de perspectiva sobre as pautas raciais”, afirmou.
A atividade foi organizada em parceria com o Fórum de Ciência e Cultura, a Superintendência de Ações Afirmativas, Diversidade e Acessibilidade e a a reitoria. O reitor Roberto Medronho e a coordenadora do FCC, professora Christine Ruta, fizeram parte da mesa.

 

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