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fachada PVA UFRJ foi avaliada como a melhor universidade federal do Brasil, a terceira melhor instituição de ensino superior do país e a quarta da América Latina. A conclusão é do Best Global Universities 2022. O estudo avaliou 1.849 instituições de 91 países. Desse conjunto, 1.750 foram classificadas como as melhores do mundo, de acordo com 13 indicadores de desempenho (veja quadro).
No cenário global, a UFRJ ocupa a 376ª posição, com 56,3 pontos, à frente de instituições renomadas, como a Universidade de Coimbra (Portugal) e Universidade de Rennes I (França). O topo da lista é ocupado pela Universidade de Harvard (com 100 pontos), seguida pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts — MIT (com 97,5 pontos) e Universidade de Stanford (com 95,6 pontos), todos dos Estados Unidos.
A primeira da América Latina é a Universidade de São Paulo. Com 69,6 pontos, ela ocupa a 115ª posição do ranking global. É seguida pelas universidades de Campinas (60,4 pontos), Católica do Chile (59,1 pontos) e pela UFRJ.
Para a professora Daniela Uziel, coordenadora do escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho (GID), a posição da universidade revela a melhora de desempenho da UFRJ, mas também é resultado de um trabalho de organização dos bancos de dados científicos. “Há um ano, o GID foi criado, entre outras coisas, para organizar e sanear as bases de dados, pois existe uma variabilidade enorme de formas como a UFRJ é citada. Se a base não está saneada, a gente não tem uma avaliação de citações e publicações que reflete a realidade”, explica. “USP e Unicamp fizeram isso há alguns anos e, normalmente, elas figuram no topo das listas da América Latina e Brasil”.WhatsApp Image 2021 11 26 at 18.11.124
O GID é vinculado à Pró-reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Os dados gerados pelo escritório não se destinam somente a rankings, sublinha a professora Daniela. Eles também ajudam a verificar se a missão institucional está sendo cumprida. “Conseguimos medir nossa performance. Ver se a instituição está tendo um impacto social importante, se estamos conseguindo fazer pesquisa, internacionalizar”, comenta.
Mas Daniela Uziel faz uma ressalva. Os rankings internacionais não são o fiel retrato da realidade. “São baseados em indicadores que eles escolhem e aos quais eles dão peso. E eles estão muito focados nos seus próprios países e regiões. São, portanto, um retrato imperfeito da realidade”, afirma. “Somos uma universidade que tem cem anos, não somos comparáveis com uma universidade italiana de 500 anos. Em geral, são mais bem rankeadas as universidades que têm poucos alunos por professor. Aqui no Brasil, com o Reuni, definimos que queríamos mais alunos no ensino superior e alargamos o número de alunos por professor. Então, nesse quesito, nunca vamos performar bem porque ele é contrário à nossa política de expansão”, exemplifica.

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