Já está disponível na página da AdUFRJ (na aba “serviços”, clique em “plano de saúde”) a tabela atualizada do convênio com a SulAmérica firmado para os docentes da universidade via MEC. Os valores são válidos de outubro deste ano até setembro de 2024.
Vale lembrar que o sindicato oferece um plantão para esclarecer os sindicalizados sobre este e outros planos oferecidos pela UFRJ em convênio com o ministério. O atendimento ocorre todas as terças-feiras, no período entre 13h30 e 17h, online ou presencial.
É preciso fazer o agendamento pelo Whatsapp (21) 99358-2477 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Os alunos da EEFD compareceram ao Consuni para cobrar uma solução. “Quais as ações emergenciais da reitoria para o retorno das aulas? Somos contra as aulas remotas”, afirmou a presidenta do Centro Acadêmico da Dança, Mayara Ramos. “Quero ter o direito de estudar”.
A reitoria respondeu que uma das medidas emergenciais depende de apoio do governo. O Escritório Técnico da Universidade (ETU) calcula que R$ 1,9 milhão seja a verba necessária para o escoramento da cobertura da escola. “Já solicitei à SESu (Secretaria de Educação Superior do MEC) que nos repasse essa verba”, disse o reitor Roberto Medronho.
A administração central também aguarda até o fim desta semana o resultado de um laudo técnico do ETU sobre o bloco que não foi afetado. Se liberado, haverá uma realocação dos alunos para ocupar o espaço. Já o bloco em que houve a queda não poderá ser utilizado até a conclusão das obras de escoramento. Enquanto isso, outras unidades estão sendo sondadas para emprestar salas.
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
A crise do Colégio de Aplicação também tomou parte da discussão. Há sete meses, a sede Fundão, onde funcionava a educação infantil da unidade, está interditada por questões de segurança — conforme noticiado na nossa edição nº 1.266. Alunos e servidores foram transferidos de forma improvisada para a sede da escola na Zona Sul. “Temos 57 crianças matriculadas e apenas 26 frequentando. Essas crianças estão impossibilitadas de continuar na escola, pois não conseguem se deslocar até a Lagoa”, criticou a técnica-administrativa Cristiane Suzart.
A reitoria estuda alocar o segmento de educação infantil do CAp na antiga BioRio. “Precisamos de verba suplementar, que já solicitamos à SESu, para a construção desse espaço”, disse Medronho. “No caso da volta para o IPPMG, teremos que fazer uma obra de R$ 10 milhões para recompor todo o telhado”.
O quadro é dramático. Faltando três meses e meio para o final do ano, a administração central já está “raspando o cofre”. “Situação muito difícil. Temos lutado junto ao MEC para alguma suplementação orçamentária. Não temos tido sucesso. Estamos num esforço muito grande para manter as atividades essenciais”, afirmou o pró-reitor de Finanças, Helios Malebranche.
A professora Sylvia Vargas morreu no sábado dia 2, e deixou enorme legado na UFRJ. Ela ocupou o cargo de vice-reitora entre julho de 2003 e julho de 2011, nas duas gestões do professor Aloisio Teixeira. Sylvia também dirigiu a Faculdade de Medicina e presidiu a Fundação Universitária José Bonifácio. No dia 11, haverá ato ecumênico em memória da docente, às 10h30, no auditório do Quinhentão, no Centro de Ciências da Saúde.
Com apoio da UFRJ e da Casa da Ciência, ocorrerá o Segundo Simpósio Internacional sobre Turismo Científico. O evento acontecerá na UniRio, na Urca, entre os dias 23 e 25 de novembro. O objetivo do encontro é debater estratégias para popularizar a ciência por meio do turismo científico.
A UFRJ terá R$ 387,1 milhões para o custeio de suas atividades em 2024, de acordo com a proposta orçamentária (PLOA) do governo encaminhada ao Congresso ontem (31). É um número melhor que o da lei orçamentária deste ano, de R$ 313,6 milhões — herança do último ano da gestão Bolsonaro. Mas as receitas são insuficientes para dar conta das despesas da maior federal do país, que já terá dificuldades para enfrentar o fim de 2023. A reitoria estima um déficit de R$ 110 milhões, mesmo com a recomposição emergencial de R$ 64,1 milhões realizada em abril. "Essas despesas — parte delas ou todas — serão transferidas para 2024. Será um grande problema. O orçamento é insuficiente, por mais contenção de despesas que façamos, por mais austeridade que tenhamos", afirmou o pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, professor Helios Malebranche. A PLOA, que agora precisa passar pelo crivo de deputados e senadores, deve ser votada até dezembro.