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Música boa, muita dança, comes e bebes da melhor qualidade e bate-papo descontraído com os amigos. Esses foram os ingredientes que animaram a festa de fim de ano da Adufrj. A reunião lotou um dos salões do Casarão Ameno Resedá, no Catete, em 9 de dezembro. E a noite não poderia ter começado de forma mais inspirada. A banda UFRJazz, composta por alunos da Escola de Música e convidados, escolheu o tema musical do filme “Missão Impossível” para a abertura da confraternização. De acordo com o professor Afonso Figueiredo, regente da banda, a ideia era descontrair o ambiente e “passar energia para a direção”, que assumiu o sindicato nesta conjuntura complicada. Vice-presidente da Adufrj, a professora Ligia Bahia adorou a apresentação da UFRJazz e a brincadeira que abriu a noite. Ela considerou importante prestigiar a produção artística da universidade na confraternização do sindicato: “Estamos retomando a tradição da Adufrj de fazer festas com música ao vivo, dança e alegria”, afirmou. Confira a fotogaleria do evento

Mais uma vez com a sala lotada, a reunião do Conselho de Representantes da Adufrj, no último dia 15, voltou a debater temas centrais para a universidade e o sindicato. O encontro, que mobilizou 33 pessoas no Centro de Tecnologia, formou novos grupos de trabalho e iniciou a preparação para o Congresso do Andes, em janeiro. Também foi feita a apresentação de contas da gestão anterior. “Gente, o momento não é de dividir. Vocês não estão vendo o que aconteceu na UFSC e na UFMG? Os próximos somos nós. Não podemos nos dividir por questões pequenas”, alertou a presidente da Adufrj, Maria Lúcia Werneck, aos conselheiros e convidados que, por mais de uma hora, rediscutiram temas já decididos em reunião anterior. “Foi um conselho com boa participação. A discussão dos grupos de trabalho cresceu mais do que o esperado. Mas todos os grupos sugeridos foram incorporados. Nossa intenção é somar, não excluir", completou. Congresso do Andes O Conselho de Representantes também discutiu a composição da delegação dos docentes da UFRJ para o 37º Congresso do Andes-SN. A diretoria da Adufrj propõe um total de 20 representantes, entre delegados e observadores. O Congresso acontecerá entre 22 e 27 de janeiro, em Salvador (BA). A escolha dos delegados ocorrerá na próxima assembleia, marcada para a manhã do dia 20 no Fundão e no campus de Macaé. O vice-presidente da Adufrj, Eduardo Raupp, anunciou uma contribuição da gestão para o encontro: “A diretoria da Adufrj vai apresentar uma tese que reflete muito o programa da gestão e fala do papel da universidade para a democracia”, explicou. O documento será divulgado antes da assembleia do dia 20. Qualquer professor sindicalizado pode apresentar teses e se candidatar a delegado. Um seminário preparatório ao Congresso foi definido para as primeiras semanas de janeiro. Nele, os docentes indicarão prioridades para a agenda do movimento docente nacional. “Salários, as obras paralisadas e demais assuntos que dizem respeito a recursos para a universidade são vitais”, opinou o professor Jorge Ricardo, da Faculdade de Educação. “Assim como o problema que vimos na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade Federal de Santa Catarina, de autoritarismo discricionário” Contas vão para assembleia O primeiro ponto de pauta do CR foi a prestação de contas da gestão anterior. Os números foram apresentados pela professora e ex-tesoureira Silvana Allodi. “Nós entregamos a gestão com um crescimento significativo no caixa. Entre outubro de 2015 e outubro de 2017 subimos de cerca de R$ 730 mil para R$ 1,2 milhão”, apontou. O reforço corresponde a novas filiações: “Houve 120 sindicalizações e 73 desfiliações. Ou seja, 47 novas contribuições, no período”. Nas despesas, Silvana destacou o gasto com as contribuições para o Andes e a Conlutas – R$ 2.700.000 e R$ 337.000, respectivamente. A ex-tesoureira também detalhou os investimentos com as campanhas realizadas, como o Conhecimento Sem Cortes, R$ 145 mil. “São valores altos, mas essas campanhas integram a função do sindicato”, resumiu. As contas da Adufrj, incluindo os números dos primeiros meses da atual diretoria, serão pauta de uma assembleia no início de 2018. Os detalhes da prestação de contas podem ser conferidos no site da entidade, www.adufrj.org.br. Novos grupos de trabalho Na reunião anterior do CR, a diretoria da Adufrj propôs a criação de seis grupos temáticos de trabalho: GT sede própria da Adufrj, GT “Quem somos e o que fazemos?”, GT carreira, GT aposentados, GT de sindicalização e GT acompanhamento da gestão da UFRJ. No encontro de sexta-feira, alguns conselheiros e convidados retomaram o assunto e sugeriram a criação de três novos grupos de trabalho, usando como referência os já existentes no Andes: Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria, Política Educacional e outro sobre Política Agrária, Urbana e Ambiental. “Há interesses dos professores de mais de uma unidade, como é o caso dos assuntos ambientais e soberania alimentar, que atingem tanto a Biologia como a Nutrição”, argumentou Walcyr de Oliveira Barros, da Escola de Enfermagem. Por consenso, os representantes definiram que os grupos devem ter a participação de ao menos um conselheiro eleito, mas devem ficar abertos à participação de todos os docentes. “A ideia é que os grupos do Conselho não fiquem engessados em nada predeterminado, mas que sejam mais livres e dinâmicos”, destacou Ana Lúcia Cunha Fernandes, da Faculdade de Educação. "Só acho que temos que cuidar para não rediscutirmos temas já definidos em reuniões passadas. Isso é ruim e afasta os conselheiros das reuniões", ponderou a professora Leda Castilho, da Coppe.

Governo diz que não vai acabar com o Pibid, mas comunidade acadêmica defende formato atual e critica falta de informações oficiais sobre possíveis mudanças em 2018 Após protestos da comunidade acadêmica, o Ministério da Educação promete manter o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, o Pibid. Será lançado novo edital de bolsas até fevereiro com a criação de um sistema de residência pedagógica. As informações, obtidas com exclusividade pela reportagem da Adufrj, surpreenderam os docentes da UFRJ. “Oficialmente o MEC não publicou nada a respeito. Mesmo em relação à residência pedagógica, não há qualquer documento”, critica o coordenador institucional do Pibid na UFRJ, Joaquim Fernando Mendes da Silva. "Tudo o que temos são conjecturas", lamentou. Hoje existem 73.266 bolsistas do Pibid em todo o país. Só na UFRJ são 230 alunos e 23 docentes envolvidos. O programa é a principal iniciativa de apoio à formação de professores nas universidades. O Conselho Universitário aprovou, no último dia 7, uma moção contrária à extinção do Pibid. A moção enfatiza o “significativo impacto não apenas na formação dos professores no âmbito das Licenciaturas, mas também nas redes públicas de ensino fundamental e médio”. Em nota enviada à reportagem após o Consuni, o Ministério da Educação afirmou que “a informação de que o MEC tem intenção de extinguir o Pibid é falsa”. E completou: “O Pibid, inclusive, terá edital lançado no começo de 2018, com a oferta de novas bolsas”. O ministério acrescentou que um programa chamado de “residência pedagógica” fará parte da “modernização do Pibid”. Uma novidade seria o estudante de graduação passar a ter “estágio supervisionado com ingresso a partir do terceiro ano da licenciatura”. Uma das coordenadoras do Pibid da Faculdade de Letras, Ana Crelia Penha Dias, defende o programa na configuração atual: “O Pibid obriga a gente a rever muita bibliografia. Ele faz a universidade se relacionar com a educação básica”. Karine Rocha, representante discente dos bolsistas Pibid da UFRJ, também fala da importância do programa para a formação de quadros para o magistério: “O Pibid foi muito decisivo para minha escolha no tema da monografia e para a decisão pela docência. Quando a gente entra no curso não tem muita certeza sobre a profissão; é o estágio que traz a experiência profissional”. Ela completa: “Todas as estratégias didáticas que lemos e discutimos criticamente nas pesquisas da universidade a gente testa na sala de aula. É um absurdo acabar com um projeto assim”. Mudanças no Proex Enquanto o futuro do Pibid ainda é incerto, as mudanças no Programa de Excelência Acadêmica já são uma realidade. O regulamento do Proex, voltado para o apoio aos cursos com conceitos 6 ou 7, foi alterado no início do mês. Diretor da Adufrj, o professor Fernando Duda chama atenção para o trecho que obriga o bolsista a devolver os valores repassados pela Capes, se não concluir o curso. O estudante só estaria livre da restituição por “circunstância alheia à sua vontade ou doença grave devidamente comprovada”: “Às vezes, o bolsista passa num concurso e tem que abrir mão do curso”, exemplifica Duda. *colaborou Kelvin Melo

Orçamento de 2018 será menor que o deste ano: apenas R$ 401 milhões. Até 4 de dezembro último, instituição tinha recebido R$ 403 milhões O primeiro orçamento da UFRJ após a vigência da emenda constitucional que limita os gastos públicos não deixa dúvidas sobre as dificuldades em 2018: serão apenas R$ 401 milhões para custear todas as despesas. Este ano, mesmo com os contingenciamentos, a instituição recebeu R$ 403 milhões até 4 de dezembro. A verba apresentada pelo governo para o ano que vem era ainda menor (R$ 388 milhões), mas uma modificação feita pelo relator da Lei Orçamentária e aprovada pelo Congresso em 13 de dezembro ampliou os recursos de investimento da UFRJ em R$ 13 milhões. A reitoria vai trabalhar para manter os gastos dentro do limite da lei. A postura foi acatada pelo Consuni do dia 14. A administração pretende enxugar despesas para manter a UFRJ funcionando. Mas o desafio é grande: enquanto o conselho debatia as contas, a Light ameaçava cortar a luz do prédio onde ocorria a reunião. A crise foi contornada após negociação com a empresa.

Reunião, nesta quarta-feira, escolhe os professores que vão representar a Seção Sindical no evento marcado para Salvador, de 21 a 27 de janeiro A próxima Assembleia Geral da Adufrj-SSind está marcada para 20 de dezembro (quarta-feira), de 9h às 12h. A reunião será realizada simultaneamente na sala E-212 do Centro de Tecnologia e no Auditório B do Polo Universitário de Macaé. A Assembleia será transmitida em tempo real no Facebook e no site www.adufrj.org.br. A comunicação entre os dois locais vai acontecer através de tecnologia de videoconferência.   Pauta: - Escolha de delegados para o 37º Congresso do Andes a ser realizado em Salvador, de 21 a 27 de janeiro de 2018. - Discussão do caderno de textos do congresso. Agenda: 9h – primeira convocação com quorum mínimo de docentes 9h30 – início da AG com qualquer número de docentes 9h30 às 10h – informes 10h às 12h – discussão dos pontos de pauta  

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