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Alunos cobram uma solução definitiva de moradia após quase dois meses do incêndio em um dos blocos do alojamento. A ocupação impactou o funcionamento de toda a administração central A assistência estudantil, principal plataforma de campanha do professor Roberto Leher, está em xeque. A velocidade de resposta da gestão não acompanha as necessidades dos alunos. O incêndio no bloco B do alojamento, em agosto, criou uma demanda ainda mais emergencial. Os desabrigados foram hospedados no Centro, mas, com a lotação do hotel para o Rock In Rio, houve uma transferência para Nova Iguaçu. Foi a gota d’água para a ocupação do prédio da reitoria. Desde quinta-feira, 21, no segundo andar do edifício, os estudantes cobram uma solução definitiva de moradia. A ocupação impactou o funcionamento de toda a administração central. Até o Conselho Universitário foi cancelado. Bruno Souza, representante dos Adjuntos do CCMN, lamentou o silêncio da reitoria. “A situação dos estudantes é dramática e, desde o incêndio, muita coisa aconteceu. A pergunta que me ocorre é: a comunidade acadêmica está a par do que está ocorrendo?”, questionou. [caption id="attachment_8869" align="alignleft" width="300"] Foto: Elisa Monteiro[/caption] Na quinta, 28, um aluno de Defesa e Gestão chorou no colegiado do curso ao relatar o drama pelo qual ele e seus colegas têm passado. Sem lugar certo para ficar, sem estrutura emocional, sem materiais didáticos, a maior parte dos estudantes depende de doações para se manter. Outro desafio da gestão é lidar com a dispersão das pró-reitorias desde o incêndio que atingiu o prédio, em outubro de 2016. Pessoal, Pós-Graduação e Gestão foram transferidas para o Parque Tecnológico. Graduação e Finanças estão no CCMN. Já a Extensão fica na Prefeitura Universitária. REITOR PROMETE BOLSA PARA MORADIA ESTUDANTIL Os estudantes já voltaram para o hotel do Centro, mas a estadia dura até o dia 9. Na véspera, a reitoria promete um auxílio emergencial de R$ 1.050, considerado insuficiente pelo movimento. A ocupação segue até um acordo. Veja as declarações do reitor à reportagem. [caption id="attachment_8870" align="alignleft" width="200"] Reitor Roberto Leher - Foto: Silvana Sá[/caption] - Auxílio emergencial “A reitoria vai rever o valor das bolsas, dentro das possibilidades orçamentárias da universidade, para tentarmos chegar a R$ 1.260 (valor pedido pelos alunos)”. - Exonerações na SuperEst “Não há nada confirmado. Isto ainda está sendo discutido”, declarou Leher. Mas as exonerações da professora Vera Salim e dos professores Elídio Marques e Luciano Coutinho da Superintendência de Políticas Estudantis foram publicadas no Diário Oficial da União, dia 26. - Dispersão das pró-reitorias “As transferências não impactaram na organização da reitoria. A dinâmica do trabalho permanece a mesma”

Serão cinco apresentações: duas exclusivas para alunos de escolas públicas e particulares e três abertas ao público. Elas fazem parte do projeto “A Escola Vai à Ópera” Entre os dias 10 e 14 de outubro, a UFRJ apresenta a ópera infantil "O Menino Maluquinho". Com direção cênica de José Henrique Moreira e regência de Ernani Aguiar e Kaique Stumpf, a peça é inspirada na obra de Ziraldo, sucesso editorial que já vendeu mais de três milhões de exemplares e foi traduzido para vários idiomas. Serão cinco apresentações: duas exclusivas para alunos de escolas públicas e particulares e três abertas ao público. Elas fazem parte do projeto “A Escola Vai à Ópera”, que tem por objetivo introduzir crianças da rede pública na linguagem da ópera. Sempre na semana do Dia das Crianças, esta é a oitava ópera do projeto A Escola vai à Ópera a ser realizada no Salão Leopoldo Miguez, que já recebeu mais de dez mil alunos da rede pública e particular de ensino.   DATA/HORÁRIO Récitas para Escolas: 10 e 11 de outubro, 14h30 Récitas abertas ao Público: 10 de outubro, 18h30 12 e 14 de outubro, 16h   LOCAL Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ Rua do Passeio, 98, Centro Tel.: 2240-1441   DURAÇÃO 50 min ENTRADA FRANCA INSCRIÇÃO PARA ESCOLAS Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. [caption id="attachment_8857" align="alignleft" width="300"] Foto: Divulgação[/caption]

“Abaixei a cabeça e fiquei quieto, pensando que a vida era boa e que não podia acabar ali”, afirmou o médico Fábio Cuiabano sobre os momentos de tensão que passou na manhã do último dia 19. Ele foi uma das duas vítimas do assalto no estacionamento ao lado do Hospital Universitário. Mais de dez bandidos armados de fuzis renderam um vigilante, além de Fábio e outro médico, que chegavam para o trabalho. Para o prefeito universitário, Paulo Ripper, as características do assalto perto do hospital não deixam dúvidas de que se trata da mesma quadrilha que já cometeu este tipo de crime na Letras e no Centro de Tecnologia. “É inconcebível. Eles já estão à vontade aqui”. No entanto, como a segurança da UFRJ é feita de forma integrada com as polícias Civil e Militar, a Cidade Universitária sofre com a falta de recursos do estado. “Eles têm problemas estruturais claros. E eu tenho apenas 108 servidores vigilantes para todos os campi”. Leia mais em: Protesto em frente ao hospital cobra mais segurança  

O novo pleito está marcado para terça e quarta (26 e 27). Um erro na confecção das cédulas fez a comissão eleitoral invalidar esta parte da votação realizada nos dias 11 e 12 Os professores da Escola de Educação Física e Desportos precisam votar, mais uma vez, para eleger seus representantes no Conselho da Adufrj. O novo pleito está marcado para 26 e 27 de setembro, terça e quarta-feira, das 10h às 13h e das 17h às 20h. Um erro na confecção das cédulas fez a comissão eleitoral invalidar esta parte da votação realizada nos dias 11 e 12 de setembro. Não houve problema nos votos para a eleição de diretoria. Duas listas concorrem a duas vagas de representantes titulares da unidade: Marcelo Paula de Melo, Luís Aureliano Imbiriba Silva, Renato Mendonça Barreto da Silva e Alexandre Palma de Oliveira, pela lista A; Luciane Claudia Barcellos e Verônica Salerno Pinto, pela lista B. A eleição é proporcional.

O clima entre a reitoria e a diretoria do Hospital Clementino Fraga Filho azedou nos últimos meses. Os gestores se desentenderam sobre a responsabilidade quanto ao pagamento dos trabalhadores sem vínculo empregatício com a instituição, conhecidos como extraquadros. O controle das verbas com origem no Sistema Único de Saúde também virou ponto de divergência. O diretor Eduardo Côrtes solicitou formalmente arbitragem da Advocacia-Geral da União para resolver a pendência, no último dia 15.

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