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A Capes divulgou o resultado preliminar do edital, e a UFRJ não foi contemplada. Parecer da agência de fomento afirma que a proposta da UFRJ é vaga e sem parcerias internacionais, e que os temas não inovam na área de sustentabilidade. Uma proposta “vaga” e sem parcerias internacionais. “Temas que não inovam na área de sustentabilidade”. Ausência de um grupo gestor “internacionalmente mais experiente”. As críticas fazem parte do parecer que levou à rejeição do projeto da UFRJ para o edital de fomento às ações de internacionalização, chamado Capes/Print. Outro problema, para o comitê da Capes responsável pela avaliação, é a presença de programas que não contribuem para a proposta ser considerada “mais rigorosa”, principalmente os cursos com conceito 4. A íntegra do documento está na capa desta edição.   Pelo parecer, a universidade foi excluída da chamada pública que distribui R$ 300 milhões para instituições que fomentam a internacionalização. Foram selecionadas 25 universidades e centros de pesquisa. A UFRJ apresentará recurso, informou a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, Leila Rodrigues. O prazo para a resposta da instituição é até o fim do mês.   “É uma decisão completamente estapafúrdia”, afirmou o professor Romildo Toledo, vice-diretor da Coppe, no Conselho Universitário do dia 23, quando o parecer ainda não era conhecido. De acordo com ele, uma universidade como a UFRJ, “reconhecida internacionalmente”, não poderia ser privada destes recursos. O Consuni aprovou uma moção contra o resultado preliminar.   Ainda durante a reunião do colegiado, a pró-reitora Leila Rodrigues classificou a rejeição à proposta da instituição como “inaceitável”. A dirigente observou que foram selecionadas 25 propostas, mas o edital permitia o ingresso de até 40 universidades ou institutos de pesquisa. Segundo a dirigente, o projeto da UFRJ foi construído em conjunto com 58 programas de pós-graduação “de forma ativa”. “Seguimos todas as orientações da Capes. Participamos de todos os eventos relacionados ao tema. Fomos à Capes com perguntas e obtivemos respostas, em torno das quais construímos nosso projeto”, disse. COMITÊ “COM EXPERTISE” De acordo com resposta por e-mail da assessoria de imprensa da Capes, “consultores brasileiros e estrangeiros, com expertise em avaliação internacional, fizeram parte do Comitê”. A agência completou: “Os nomes desses consultores não serão divulgados”.

O Conselho Universitário aprovou, na reunião de 16 de agosto, as propostas que vão disputar recursos lançados por dois editais da Finep. São dez subprojetos que abrangem mais de 50 programas de pós-graduação. O edital de manutenção oferece para todo o Brasil R$ 70 milhões. Já o edital para as áreas temáticas dividirá o montante de R$ 110 milhões entre os projetos que serão aprovados em todo o país. Os recursos virão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Apesar de os editais serem muito importantes para as instituições de pesquisa, a Finep está oferecendo menos da metade dos recursos investidos em 2014, ano do último CT-Infra. Para este ano, a UFRJ apresentou três subprojetos que disputam, no primeiro edital, R$ 2,4 milhões. No edital voltado a áreas temáticas, a universidade tem potencial para conseguir até R$ 10,5 milhões. O professor Nelson Braga, representante dos Titulares do CCMN no Consuni, foi um dos que votaram a favor do relatório apresentado pela comissão do CT-Infra. “Além da questão do financiamento ser muito importante para a infraestrutura e pesquisa na universidade, a comissão que fez as análises dos subprojetos sugeriu a interação entre áreas. Isto é extremamente benéfico para a nossa universidade”, avaliou. O CT-Infra foi criado em 2001 com o objetivo de modernizar a infraestrutura de pesquisa. Segundo dados da Finep, desde 2001 foram distribuídos R$ 3,2 bilhões em recursos para mais de 1.600 projetos. O edital deste ano é o primeiro desde 2014. O jejum de quatro anos foi imposto pelos sucessivos cortes orçamentários para Ciência e Tecnologia.

O Conselho Universitário do dia 16 aprovou os projetos da UFRJ que vão disputar recursos em dois editais da Finep para infraestrutura de pesquisa. São dez subprojetos que abrangem mais de 50 programas de pós-graduação. O edital de manutenção disponibiliza para todo o Brasil R$ 70 milhões. Já o edital para áreas temáticas dividirá o montante de R$ 110 milhões. Os recursos virão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O resultado final das chamadas públicas será divulgado em novembro. Para o primeiro edital, a UFRJ apresentou três subprojetos que disputam aproximadamente R$ 2,4 milhões, no total. No edital voltado a áreas temáticas, a universidade tem potencial para conseguir até R$ 10,5 milhões, caso todos os subprojetos sejam selecionados pela Finep. Representante dos Titulares do CCMN no Consuni, o professor Nelson Braga  foi um dos que votaram a favor da proposta institucional da UFRJ. "Além da questão do financiamento ser muito importante para a infraestrutura e pesquisa na universidade, a comissão que fez as análises dos subprojetos sugeriu a interação entre áreas. Isto é extremamente benéfico para a nossa instituição", avaliou.
Veja abaixo a lista dos subprojetos aprovados no Consuni:
EDITAL 1: CHAMADA FINEP/CT-INFRA 03/2018 – Manutenção
1. LINHA 1:
Junção dos projetos: “Manutenção de Laboratórios do Programa de Engenharia Biomédica / COPPE” e “Manutenção dos Equipamentos Multiusuários do CCS". Coordenadores: Luciano Luporini Menegaldo e Fabio Ceneviva Lacerda de Almeida
2. LINHA 2:
Subprojeto escolhido: “Adequação e manutenção dos biotérios de produção da UFRJ”. Coordenação João Luiz Mendes Wanderley.
EDITAL 2: CHAMADA FINEP/CT-INFRA 04/2018 - Áreas Temáticas
LINHA 1 - BIOTECNOLOGIA:
Junção de dois subprojetos, “Bioprospecção de alvos terapêuticos e marcadores moleculares de interesse biotecnológico” e “Centro Nacional de Escalonamento de Bioprocessos e Engenharia Metabólica (CN-EBioEM)”. Coordenadores: Ronaldo da Silva Mohana Borges e Denise Maria Guimarães Freire.
LINHA 2 - CIÊNCIAS BIOMÉDICAS E SAÚDE:
Subprojeto: “Pesquisa básica e translacional para o enfrentamento das epidemias virais e doenças neurodegenerativas”. Coordenação: Jerson Lima.
LINHA 3 - ENGENHARIAS:
Junção de dois subprojetos, “Núcleo de Fabricação Digital – DigiFab” e “Projeto Paramétrico e indústria 4.0 – Execução de habitação de baixo custo e baixo impacto ambiental a partir de unidade robótica de fabricação digital”. Coordenadores: Ismar de Souza Carvalho e Denise Barcellos Pinheiro Machado.
LINHA 4 - CIÊNCIAS SOCIAIS:
Subprojeto: Arranjos Institucionais de combate às desigualdades no campo das Ciências Sociais da UFRJ – AIUFRJ. Coordenação: José Ricardo Garcia Pereira Ramalho.
O projeto articula 48 Programas de Pós-Graduação de 5 Centros Universitários, localizados em 4 áreas da cidade do Rio de Janeiro (Cidade Universitária, Praia Vermelha, Cinelândia e Largo São Francisco) e de Macaé.
LINHA 5 – NANOTECNOLOGIA
Subprojeto: Laboratório Aberto de Nanofabricação - NanoFab. Coordenação: José Carlos Costa da Silva Pinto

Prédio do Centro de Ciências da Saúde foi evacuado no final da manhã desta segunda-feira (20) por causa de um vazamento de gás no subsolo do bloco I. O prédio do Centro de Ciências da Saúde (CCS) foi evacuado no final da manhã desta segunda-feira (20) por causa de um vazamento de gás no subsolo do bloco I. Segundo o decano do CCS, professor Luiz Eurico Nasciutti, a suspensão das atividades e o esvaziamento do local a partir das 11h foram recomendações do Corpo de Bombeiros. “Como o vazamento foi no subsolo, o gás se propagou com facilidade para os demais blocos. Mas encontrou dificuldades para evaporar”, informou. As aulas, a princípio, serão retomadas já na manhã de terça-feira (21).
Isabelle de Almeida, aluna da Farmácia, estava Laboratório de Virologia, que também fica no subsolo do bloco I, no momento do isolamento: “Na hora que abri a porta senti um cheiro de gás muito forte, dentro não dava para perceber”. “Deixamos o laboratório com tudo ligado, computador, ar-condicionado”, relatou a estudante. Por volta das 12h, a Brigada local do CCS abafou um foco de incêndio de um equipamento deixado ligado no bloco D. A professora do Instituto de Biofísica Marcia Capella recebeu pelo celular o aviso sobre o acidente: "Primeiro falaram de isolamento do bloco I, e depois de todo o prédio. Achamos que era boato, mas veio a confirmação pela brigada de incêndio". No horário de almoço, dezenas de estudantes ainda se concentravam na entrada principal do CCS. "Não entendo isso, se há risco de explosão, os estudantes não deveriam permanecer aqui", observou a docente do Instituto de Biofísica .

A pedido do Boletim da Adufrj, professores da UFRJ analisaram as propostas dos presidenciáveis. A seguir, a análise de Jerson Lima Silva, professor do Instituto de Bioquímica Médica e ex-diretor da Faperj, a respeito dos programas dos candidatos para a área de Ciência, Tecnologia e Inovação. "Dos cinco candidatos, três demonstram alinhamento com os principais anseios da comunidade científica: Ciro Gomes, Marina Silva e Lula. O ponto forte do programa de Ciro é a articulação da Ciência, Tecnologia e Inovação com políticas de Estado para educação e indústria. É o único a expressar preocupação com a fuga de talentos. Marina e Lula priorizam a recriação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, fundamental para aumentar investimentos. Marina é a única a colocar como meta destinar 2% do PIB para CT&I. Já o programa do candidato Lula expressa muito de sua gestão na Ciência e Tecnologia, quando foi presidente. Concordo com a proposta de retomada de uma política de Estado para reorganizar o financiamento e a promoção do sistema de CT&I. Outra proposta interessante é a criação de um Sistema Nacional de Ciências, Pesquisas e Inovação (CP&T)para integrar todas as políticas públicas envolvendo a criação de conhecimento e sua aplicação no setor produtivo. Os candidatos mais descolados das necessidades da área são Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro. Alckmin não apresenta detalhes nem prioridades para CT&I. Já Bolsonaro apresenta total desconhecimento de como o sistema evoluiu nos últimos 20 anos. Todos os exemplos de países citados pelo candidato, ao contrário do que ele advoga, apresentam uma política centralizada e forte de fomento à Ciência e Tecnologia. Todos investem mais que 2% do PIB no setor.No caso de Israel, é mais do que 4%, dos quais um terço vem do setor público e o restante, das indústrias."  

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