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Os moradores do alojamento pediram, pela terceira vez, uma assembleia em agosto com a Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR7) para cobrar soluções para problemas estruturais e de limpeza. Uirá Clemente, aluno de Indumentária, residente há 5 anos do alojamento, cobra: “Precisamos de manutenção e dedetização. Assistência estudantil não é favor, é direito”.
Os 222 moradores do bloco B, atingido pelo incêndio de 2017, recebem da Reitoria bolsas de R$ 1.050 para aluguel. Júlia Brandes, do DCE Mário Prata, disse que a situação do alojamento causa indignação: “A luta por melhor moradia continua”. O Boletim da Adufrj tentou ouvir um representante do conjunto dos moradores, mas eles informaram que só se pronunciariam após assembleia. PROMESSA DE NOVAS VAGAS A UFRJ informou que estão previstas 162 novas vagas no alojamento em construção na avenida Milton Santos, numa obra que foi iniciada em 2016 e tem custo total de R$ 7,6 milhões. Segundo o Escritório Técnico da Universidade (ETU), a obra deve ser concluída em novembro. Sobre o ritmo de trabalho, informou que, mesmo sem muita movimentação, é intenso: “Nesta metodologia em módulos, a confecção e o preparo das peças são feitos no galpão da empresa. Posteriormente, elas são montadas de forma ágil no local”. O ETU informou que está atualizando orçamentos para contratar a reforma do bloco B. Há outro projeto de alojamento, com mais 512 vagas em dois blocos, ao lado da Bio-Rio. O pró-reitor de Assistência Estudantil, Luiz Felipe Cavalcanti, disse que este projeto é destinado prioritariamente aos estudantes desalojados pelo incêndio e que a UFRJ está discutindo com o MEC recursos para a obra, já licitada, ao custo de R$ 6 milhões. Enquanto isso, está completamente abandonada a obra de alojamentos ao lado do CCMN - datada de 2011, segundo o site do ETU. A UFRJ informou que negocia com o MEC a liberação de recursos para concluir obras interrompidas. Outro caminho para viabilizar obras é pela parceria firmada com o BNDES para uso de imóveis da universidade, na qual o pagamento será na forma de contrapartidas. "Moradia estudantil é uma contrapartida que a UFRJ elege como fundamental nas negociações", afirmou a universidade.