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Na Faculdade de Odontologia da UFRJ, as aulas práticas melhoram a saúde da população. Toda semana, os alunos atendem cerca de duas mil pessoas nas clínicas da faculdade, no CCS. O atendimento é supervisionado por docentes e tem importante peso na formação acadêmica.

Os pacientes são examinados por alunos de variados semestres. “Para os alunos, é como um estágio. Eles se aprimoram, e ainda podemos prestar um serviço à sociedade”, afirmou a chefe do departamento de Clínica Odontológica, professora Amara Eulalia Chagas Santos, vice-diretora da faculdade - de onde também foi aluna.

Em algumas clínicas, o atendimento é realizado por profissionais já formados, alunos de especialização, mestrado e doutorado. O curso de Odontologia da UFRJ está entre os melhores do país.

Os alunos são avaliados pelo trabalho e, à medida que avançam no curso, o papel do professor vai sendo reduzido. Alunos do oitavo e último período, coordenados pela professora Amara, já atuam de modo mais independente. “Passar pela clínica foi fundamental para que eu pudesse aprender e ganhar segurança”, afirmou a professora Lorrane Salvador de Mello, enquanto supervisionava o trabalho de uma aluna na colocação da prótese de um paciente. “Tive ótimos professores e pacientes, e hoje tento repetir a experiência com meus alunos”.

Quem busca o serviço das clínicas passa por uma triagem, para que possa ser encaminhado para o tratamento correto. É muito comum que o paciente precise de vários serviços.

Cada atendimento custa R$ 30. Segundo a professora Amara, o dinheiro vai para a Fundação José Bonifácio, cadastrada no MEC para atuar junto à UFRJ para este tipo de parceria, e volta para a Faculdade, que o utiliza para custear equipamentos e material odontológico.

Há clínicas específicas para ortodontia, cirurgia, próteses, radiologia, estomatologia e odontopediatria, que atende bebês e pacientes especiais. Às segundas, quartas e sextas, há uma pequena emergência, com prioridade para quem já é paciente.

_________ SERVIÇO: O telefone para informações é 3938-2048.

Em meio à comemoração dos 70 anos, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) fará sua reunião anual na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió, de 22 a 28 de julho. Num 2018 marcado pela crise política do governo de Michel Temer e pelas eleições presidenciais, o encontro prevê conferências científicas, palestras e minicursos, mas também debates sobre os cortes orçamentários que atingem a área. Na programação geral da SBPC consta um encontro com os presidenciáveis, mas a organização da SBPC não informou quais deles já confirmaram presença. Estão previstas conferências e palestras de pelo menos 13 pesquisadores ligados à UFRJ. Dois diretores da Adufrj, Felipe Rosa e Ligia Bahia, participarão do evento, organizado por mais de 142 sociedades ligadas à ciência.  O presidente da Academia Brasileira de Letras, Marco Luchesi, professor da Faculdade de Letras, falará de literatura e ciência. “A UFRJ sempre teve uma presença muito grande na SBPC, participa desde o início”, afirma Ildeu de Castro Moreira, presidente da entidade e professor do Instituto de Física da universidade. Para Ildeu, a reunião será um espaço para chamar a atenção das autoridades sobre a importância do investimento na ciência. “Estamos vivendo um momento muito delicado no país para as áreas de ciência e educação”, afirma. “Vamos discutir o acesso a políticas públicas que promovam o desenvolvimento científico, humano e sustentável.” Luiz Pinguelli Rosa, Diretor de Relações Institucionais da Coppe, será um dos palestrantes da mesa-redonda “Desafios do pré-sal”. Ele promete analisar a situação da indústria petroleira no país e no exterior. “Farei críticas à política de petróleo do governo Temer e contra as privatizações no setor”, explica. “Eles são pessoas que atentam contra o interesse nacional, são funcionários das grandes multinacionais.” O pesquisador lembra, inclusive, que o aumento de preços dos combustíveis deu origem à greve dos caminhoneiros que aconteceu em maio. Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, vai apresentar a conferência “Dragões Alados: Novidades do Front”, que vai trazer ao público estudos científicos sobre os pterossauros. “Vamos apresentar as novidades e avanços realizados nas pesquisas sobre répteis alados”, explica o paleontólogo, um dos maiores especialistas do mundo no assunto. Ele também vai coordenar uma sessão especial sobre o bicentenário do Museu, instituição científica mais antiga do Brasil. “Serão apresentações sobre a história do Museu Nacional e suas coleções antropológicas, zoológicas e paleontológicas. É uma maneira de mostrarmos para a SBPC nossa importância ao longo desses 200 anos.”

Dois meses depois do sequestro de dois professores no Fundão, não saíram do papel medidas cobradas para melhorar a segurança. Convênio com a PM não foi assinado, e retornos de acesso ao CCS seguem fechados

Dois meses depois do dramático sequestro de dois professores no Fundão, ainda não saíram do papel algumas medidas cobradas pela comunidade universitária para melhorar a segurança. Não foi implementada nem mesmo a mais simples das promessas da reitoria: a reabertura das passagens de veículos em frente ao CCS – hoje os motoristas são obrigados a fazer o retorno numa área erma, a mesma onde o casal de docentes foi capturado em maio.

A mudança no local do retorno foi sugerida por um técnico numa manifestação na escadaria do CCS em 23 de maio, na presença do reitor e de sua equipe. Naquele mesmo dia, ainda durante o evento, a reitoria reconheceu que a ação era simples e se comprometeu a executá-la imediatamente.

“Faço esse retorno todo dia, sinto insegurança total. Se eu gritar, ninguém ouve. Viver assim não é normal”, reclama a professora aposentada Yocie Yoneshigue-Valentim, do Departamento de Botânica. Este mês, bandidos de fuzil roubaram um pedestre no estacionamento do CCS.

Para Sônia Costa, professora do Instituto de Pesquisa de Produtos Naturais, a situação é inadmissível. “Não sabemos quando seremos assaltados. Muitas medidas não dependem de dinheiro, mas da vontade”, relata.

Questionada, a Prefeitura Universitária não respondeu sobre o retorno. Em junho, foram instaladas câmeras de alta definição nos pórticos, além de contadores para medir o fluxo de veículos.

Também não saiu do papel a assinatura do convênio do Proeis (Programa Estadual de Integração na Segurança). Esse convênio, a ser assinado entre UFRJ, Petrobras e Polícia Militar, prevê o pagamento para que PMs de folga trabalhem na segurança do campus. Segundo a Prefeitura, enquanto o Proeis não saísse do papel, o policiamento seguiria reforçado, o que tem ocorrido.

A Prefeitura diz que a demora é da Petrobras. Segundo a assessoria da empresa, o processo está em andamento para discussão de detalhes contratuais, mas ainda sem expectativa de conclusão. Como medida de efeito provisório, o Estado do Rio está pagando, após reivindicação da UFRJ, o Regime Adicional de Serviço. Ele amplia o policiamento com policiais trabalhando nos dias de folga e, segundo a Prefeitura, vai permanecer até a efetivação do Proeis.

“Reconhecemos a presença maior de soldados do Exército nas entradas do Fundão, mas lamentamos a morosidade para a execução de promessas”, diz Felipe Rosa, diretor da Adufrj.

 

Prezad@s colegas, Diante do aumento abusivo do plano de saúde Unimed, temos envidado esforços diariamente para encontrar alternativas. A recusa da empresa em rever o aumento e a insuficiência das providências da empresa que celebrou os contratos levou-nos a romper o credenciamento para a contratação de novos planos, e requer de todos nós um esforço para superar a situação emergencial minimizando prejuízos. Assim, é importante atentar para o seguinte:  
  1. Aqueles que desejarem migrar para uma apólice com menor reajuste devem procurar o Sr. Miguel Gomes, tel: (21) 98463-0886, o mais rápido possível para orientações;
  2. Os sindicalizados com mais de 75 anos que tiveram o aumento de 42% na mensalidade devem agendar atendimento jurídico com a Adufrj para ingresso de ação individual contra o reajuste; e
 
  1. Casos não mencionados acima, inclusive envolvendo outras operadoras, devem agendar atendimento com o jurídico da Adufrj.
  Estamos trabalhando incessantemente para que, em breve, possamos ter novas opções de planos de saúde em condições realmente condizentes com as necessidades e a relevância dos docentes da UFRJ. Seguimos à disposição,   Diretoria Adufrj-SSind

UFRJ ocupava 5ª posição em 2016. Caiu para 8ª em 2017 e para 12ª em 2018. Docentes responsabilizam cortes orçamentários pelo desempenho. Brasil ainda está em posição acanhada no cenário internacional.

A divulgação do ranking universitário britânico Times Higher Education surprendeu a comunidade acadêmica da UFRJ. De acordo com o levantamento - que examina 13 indicadores –, a universidade não está mais entre as dez melhores da América Latina: caiu para a 12ª posição.

Mais preocupante do que o desempenho deste ano é a tendência sinalizada pelos números. A UFRJ estava em 8º lugar em 2017 e em 5º lugar há dois anos. Significa uma queda de sete posições em três anos.

Para o professor Jerson Lima Silva, do Instituto de Bioquímica Médica, o ranking mostra que a conta da crise chegou para as universidades públicas do Rio. Além da UFRJ, a Uerj também caiu uma posição (para 25º) e a UFF se manteve em 45º lugar. “Somos duplamente punidos aqui, pelo corte nos recursos federais e pela situação da Faperj. Há mais de R$ 500 milhões em projetos contratados pela Faperj que foram empenhados pela obrigação constitucional e que não foram pagos pelo governo estadual desde 2015”, afirmou o ex-dirigente da Fundação.

A pró-reitora de Pós-graduação, Leila Rodrigues, minimizou o resultado. Segundo ela, a UFRJ aumentou o número de publicações e estudantes. Já o pró- -reitor de Graduação, Eduardo Serra, ressaltou que os números em ensino melhoraram, mesmo com os cortes orçamentários. Universidades como UnB e UFMG melhoraram a performance. O Brasil, no entanto, ainda está numa posição acanhada no cenário internacional. As instituições melhor colocadas no país, Unicamp e USP, não estão nem entre as 200 primeiras do ranking mundial.

 

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