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Associação docente convida a comunidade acadêmica para o evento no campus da Praia Vermelha. Haverá debate com professores da ECO e jornalistas VEM AÍ UM CANAL no YouTube para os professores da UFRJ. É a TV ADUFRJ! A rotina da maior universidade federal do Brasil será contada através de vídeos. E, para iniciar a interação digital, a associação docente tem a honra de convidar a comunidade acadêmica para o lançamento, no dia 22 de agosto, às 17h, no salão Pedro Calmon, campus da Praia Vermelha. A nova forma de fazer audiovisual será o tema do evento. QUEM VEM? Os professores da Escola de Comunicação da UFRJ Ivana Bentes (diretora da ECO), Muniz Sodré (Emérito) e Cristina Rego Monteiro participam do debate. A troca de ideias conta ainda com o jornalista Antônio Gois, criador da Jeduca (Associação de Jornalistas de Educação) e a colunista de Educação do Globo, Cristina Serra, ex-repórter do Jornal Nacional e criadora do canal My News. “A ideia de criar esse canal é estimular a informação. O papel dos vídeos é mostrar o que está acontecendo na Adufrj e discutir educação, ciência, tecnologia e tudo o que acontece na UFRJ”, explica a diretora da Adufrj, professora Maria Paula Nascimento. Confirme presença no evento criado no Facebook: https://www.facebook.com/events/233727383977784/

O BNDES adiou para 20 de agosto o pregão em que serão selecionados os responsáveis por desenvolver uma proposta para uso do patrimônio imobiliário da UFRJ. Segundo o Banco, o adiamento aconteceu porque interessados no pregão pediram mais tempo para apresentar propostas. O pregão estava marcado para terça-feira, 7 de agosto. Esta etapa consiste na análise das propostas recebidas, para verificar se elas estão em conformidade com o edital. Depois, os concorrentes habilitados apresentam seus lances. O contrato com o BNDES, assinado em julho, tem a finalidade de estruturar uma política de aproveitamento econômico dos imóveis da UFRJ. O Banco contratará uma consultoria para dimensionar o patrimônio e estudar opções de uso. O novo modelo poderá ser por concessão, constituição de um fundo de investimento ou alternativas que tragam aproveitamento financeiro à UFRJ. Integram o convênio a área do antigo Canecão, em Botafogo, terrenos da Praia Vermelha e do Fundão. Pelo edital, o pagamento pelo uso das áreas será feito na forma de contrapartidas, como construção e manutenção de infraestruturas para atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Após recuo sobre bolsas da Capes, governo prepara cortes no orçamento do CNPq e da Finep; associações científicas se mobilizam para garantir financiamento de pesquisas   Uma semana depois do anúncio de cortes de R$ 580 milhões na Capes, a intensa mobilização da comunidade científica provocou recuo do governo e manutenção das bolsas, mas ainda há ameaças contra o CNPq e a Finep. Pela proposta inicial do Ministério do Planejamento, o orçamento do CNPq baixaria de R$ 1,2 bilhão para R$ 800 milhões, e as bolsas só seriam pagas até setembro de 2019. Na Finep, a situação também é trágica: só R$ 745 milhões previstos, quando os contratos assumidos exigiriam R$ 1,6 bilhão. SBPC e Academia Brasileira de Ciências enviarão carta ao presidente Temer questionando os cortes previstos para o CNPq e a Finep. Só com os cortes na Capes, quase 200 mil pessoas seriam diretamente atingidas, e 4.186 programas de pós-graduação de 434 instituições de ensino superior seriam afetados. No modelo brasileiro, as bolsas pagas por agências de fomento são a única remuneração de pesquisadores de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Como resultado, 80% das pesquisas no Brasil se concentram nos programas de pós. “Só dá certo porque os pesquisadores têm dedicação exclusiva à sua formação e à produção do conhecimento”, destaca a professora Débora Foguel, do Instituto de Bioquímica Médica e ex-pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ. Para ela, cortar bolsas acabará com os programas. “Os alunos são a força- -motriz da pesquisa. Sem bolsas, não teremos alunos. Não há como nenhum laboratório de pesquisa sobreviver”. Foguel tem sob sua coordenação 15 bolsistas e desenvolve pesquisas ligadas ao Mal de Parkinson e Alzheimer. PRESSÃO Luiz Davidovich e Ildeu Moreira, presidentes da Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, enviaram carta ao presidente Michel Temer solicitando que sancione a Lei de Diretrizes Orçamentárias mantendo os artigos 21, 38, 54, e 63, que preservam orçamentos para Educação, Saúde e hospitais universitários. No dia 3 de agosto, mais de 30 entidades científicas enviaram carta a Temer com a mesma reivindicação. Temer tinha até o dia 9 para assinar a LDO. “O financiamento da pesquisa é central para o desenvolvimento de um país”, explica Ildeu Moreira. Mas no Brasil o percentual de financiamento da pesquisa é um terço do de países desenvolvidos: só 1% do PIB, contra 3% investidos nos Estados Unidos e Europa. “O Estado participa do financiamento da Ciência e Tecnologia nesses países, porque entende que ajuda a gerar emprego e renda”, aponta o presidente da SBPC.

Após dez anos de instalações provisórias em Xerém, a UFRJ inaugurou o campus de Duque de Caxias na segunda-feira, 6. “Que bom que viemos, onde estávamos não dava mais”, avaliou a coordenadora de pós-graduação Juliany Rodrigues. “Mas não será fácil, há muitas fragilidades”. Entre os obstáculos, a docente enumera o abastecimento de água, “ainda realizado por caminhão pipa”, e restrições elétricas, “como a falta de ar-condicionado”. “A prefeitura de Caxias fez a parte dela. Agora a universidade precisa fazer a sua”, avaliou. Na prática, apenas o trabalho teórico migrou para as novas salas. O laboratório compartilhado por graduações e pós-graduações continua na área antiga, em Xerém. A previsão de conclusão da mudança é fevereiro de 2019. “Esperamos dez anos para a transferência, o que nos garante que em seis meses trarão os laboratórios?”, questionou Juliany. O início das aulas foi adiado por causa da falta de segurança para travessia de pedestres na Rodovia Washington Luiz. Há a promessa de instalar uma passarela provisória. Outras duas preocupações recorrentes são a segurança - o campus fica numa área erma - e o transporte. Cerca de 70% dos estudantes são moradores da Baixada Fluminense. “Não terá ônibus interno toda hora, e é uma passagem cara. Só para ir ao estágio duas vezes por semana, estou calculando gastar mais de R$ 40”, relatou o estudante da Biofísica Michel Barbosa. O campus não dispõe de qualquer opção para alimentação. “Tem o espaço para o Bandejão, mas não tem Bandejão”, aponta Jully Regina, estudante de Nanotecnologia. “É aquilo, quando você faz o Enem vê, no site, fotos de estrutura muito legais, mas não é bem isso”, reclama. De acordo com a vice-reitora da UFRJ, professora Denise Nascimento, “serão servidas, diariamente e em caráter emergencial, 500 refeições prontas no almoço e outras 300 na janta”. Segundo ela, serão atendidos, além dos alunos, também docentes e técnicos-administrativos. Sobre o deslocamento, a vice-reitora informou que ônibus internos farão os trajetos entre o polo e o novo campus, assim como a integração com o Fundão. “Esse projeto de interiorização é muito importante e está se tornando realidade”, comemorou Tatiana Sampaio, diretora da Adufrj que compareceu ao evento e acompanha a construção do campus desde o início.

Agência lançou um edital para apoiar construções inacabadas em universidades e institutos de pesquisa - mas o valor é um quinto do previsto em chamada anterior com a mesma finalidade A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançou um edital para apoiar obras inacabadas em universidades e institutos de pesquisa - mas o valor é um quinto do previsto em edital anterior com a mesma finalidade. São apenas R$ 20 milhões contra R$ 100 milhões oferecidos há quatro anos. Em 2014, a UFRJ conseguiu R$ 1,6 milhão. Só a proposta da universidade está orçada em quase R$ 8 milhões: rede de dados e telefonia para o novo prédio do Instituto de Física, ao custo de R$ 2,9 milhões; e conclusão do primeiro segmento do prédio Fronteiras, uma expansão do Centro de Ciências da Saúde que contempla vários cursos (R$ 5 milhões). Estes são imóveis da universidade que se enquadram nos critérios do edital, informa a assessoria da reitoria. A professora Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva, superintendente acadêmica de Pós-graduação, criticou os editais da Finep deste ano: “Os editais que têm como foco as instituições de pesquisa, além de valores menores, em grande parte disponibilizarão recursos para finalização de obras, manutenção de equipamentos, pequenas adaptações”. “Ou seja, focam a infraestrutura existente sem grande expectativa de expansão”, completou. Diretora do Instituto de Física, a professora Belita Koiller também lamentou o montante destinado à infraestrutura de pesquisa: “É o movimento atual sistemático de encolher os recursos, não só na Finep”. A Finep reconhece a redução “drástica” das verbas: “No caso específico do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), os recursos disponibilizados para apoio às instituições científicas caíram de R$ 4 bilhões em 2013 para R$ 920 milhões em 2017”, informa a assessoria. Para este exercício fiscal, a agência estima que o FNDCT arrecadará R$ 4,6 bilhões. Mas a maior parte (R$ 2,6 bilhões) já se encontra contingenciada. Nas próximas semanas, a UFRJ prepara projetos para outros dois editais da Finep: CT-Infra 03 e CT-Infra 04. O primeiro é para manutenção de equipamentos e de infraestrutura de biotérios e coleções de microrganismos; o segundo, para infraestrutura de pesquisa em áreas temáticas (Biotecnologia; Ciências Biomédicas e Saúde; Engenharias; Ciências Sociais e Nanotecnologia). Haverá sessões públicas para discussão da proposta da UFRJ: uma no dia 13, na Sala do Consuni, às 10h; e outra dia 14, no Auditório do prédio da administração do Parque Tecnológico, às 9h.

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