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Presidente da comissão eleitoral, o professor Flávio Martins fez uma avaliação bastante positiva do pleito e ressaltou a honestidade da categoria em todo o processo. “Houve muitos votos em separado, mas nenhuma tentativa de voto em duplicidade”, disse. Flávio, que é diretor da Faculdade Nacional de Direito, completou: “Estamos num ambiente de docentes. Além do compromisso com o ensino, pesquisa, extensão, também temos compromisso com a cidadania”. A comissão foi formada na assembleia geral de 24 de julho e trabalhou intensamente para realizar as eleições. Foram indicados dois representantes titulares e dois suplentes por cada chapa, além do presidente. Só foi registrado um problema em todo o processo eleitoral: um recorte errado nas cédulas da eleição para o Conselho de Representantes na Educação Física fez a comissão invalidar aquela votação. Um novo pleito deve ser convocado em breve apenas para eleger os representantes da unidade.

Pacientes e extraquadros do Hospital Clementino Fraga Filho estiveram no Conselho Universitário do dia 14 acompanhando o diretor Eduardo Côrtes, que afirmou não ter condições de realizar o pagamento dos profissionais sem vínculo. Para ele, a reitoria deveria se encarregar deste pagamento. “O dinheiro que disponho é específico para serviços do SUS, não pode ser destinado para outro fim, porque incorreria em crime”, justificou. Côrtes criticou a reitoria por não repassar o equivalente a R$ 2,4 milhões para o hospital.“Estamos com um déficit de R$ 3,1 milhões em materiais e de R$ 6 milhões do Rehuf”. Roberto Leher, por sua vez, afirmou que precisa de dados sistematizados para fazer os repasses. “A situação orçamentária é muito difícil, mas estamos empenhados em organizar as contas dos hospitais”, declarou.

Integrantes da Universidade para a Democracia fazem um balanço da campanha, das perspectivas para o próximo período e falam das prioridades do mandato

*e Silvana Sá

“Neste momento, a chapa 1 passa a ser uma diretoria de todos. Temos uma relação de amor com a UFRJ e precisamos estar unidos para os desafios do próximo período”, comemorou a futura vice-presidente da Adufrj, professora Ligia Bahia, minutos depois de anunciado o resultado da eleição, na noite de quarta-feira, 13 de setembro. A chapa 1 venceu o pleito com 816 votos, quase 61% dos eleitores, contra os 469 votos obtidos pelo grupo de oposição à atual diretoria. A posse está marcada para 16 de outubro. A seguir, integrantes da nova diretoria fazem um balanço da campanha, das perspectivas para o próximo período e falam das prioridades do mandato. Como vocês avaliam a campanha eleitoral e os resultados? Maria Lucia Werneck É muito bom ver confirmada como exitosa a escolha que fizemos desde 2015. Agradecemos a todos os colegas que nos prestigiaram com seu voto. Eduardo Raupp Tivemos um quórum próximo à última eleição, em 2015. Conseguimos manter a chama da participação. Foi uma campanha dura, mas limpa. O processo eleitoral e a apuração correram tranquilamente e sai fortalecido o nosso sindicato. O referendo dessa quantidade de colegas foi muito positivo e também nos enche de responsabilidade nessa conjuntura difícil. A gente sai desse processo com muita força e motivação para cumprir esse trabalho.     Qual será a prioridade da gestão? Ligia Bahia Que a universidade consiga ter seu orçamento mantido. O corte de verbas é a ameaça mais objetiva para a universidade pública. E a nossa não está imune a essa ameaça. Eduardo Raupp A pluralidade e a democracia sindical são uma grande preocupação para nós. Ao longo da campanha, nós nos comprometemos fortemente com a continuidade de espaços cada vez mais amplos e acessíveis para participação dos professores. E o seguimento das novas formas de luta que foram implantadas nesse biênio. Queremos também promover uma campanha de sindicalização. Sabemos que muitos jovens professores não são ainda filiados. E estamos discutindo algo para propor à categoria: uma redução no valor das mensalidades sindicais para os professores em estágio probatório é uma possibilidade. Felipe Rosa A campanha Conhecimento Sem Cortes foi uma iniciativa muito bem referendada. Vamos continuar esse tipo de ação. E ampliar o convívio e a integração social da categoria. Nesse sentido, a construção de uma sede própria será muito bom. E qual será a primeira ação? Ligia Bahia Queremos fazer uma festa para os professores. A realização de bailes era uma tradição da primeira associação de docentes. Muitos casamentos foram realizados, muitos namoros. E parece que dá sorte. Acompanhe os resultados finais da eleição em https://goo.gl/ERoU93

Cerca de 300 pessoas participaram de manifestação no Centro do Rio, na quinta-feira, contra as reformas e os cortes na educação. Os professores da UFRJ engrossaram o protesto Cerca de 300 pessoas participaram de manifestação no Centro do Rio, na quinta-feira (14) contra as reformas e os cortes na educação e na ciência impostos pelo governo Temer. Os professores da UFRJ engrossaram o protesto e repudiaram as ameaças sofridas pelas universidades estaduais Uerj, Uezo e Uenf. A mobilização dos docentes foi definida em assembleia no dia 30 de agosto. “O ato ainda está um pouco esvaziado. O movimento precisa pensar novas formas de luta e mobilização”, avaliou a presidente da Adufrj, professora Tatiana Roque. “Temos buscado iniciativas nesse sentido, como a campanha Conhecimento Sem Cortes”, completou a docente, ao lado da nova presidente da Seção Sindical, Maria Lucia Werneck. “Temos que continuar resistindo contra reformas, mas com outros mecanismos de fazer as nossas lutas difundirem na sociedade”, analisou Maria Lucia. “Acredito que como a pauta é muito ampla, nesse contexto de desmobilização geral, um grande ato acaba não atraindo as pessoas”, ponderou.

Protesto será realizado em defesa dos serviços públicos, contra a reforma da Previdência e em defesa da Uerj, Uenf e Uezo Os professores da UFRJ vão paralisar as atividades no dia 14 em defesa dos serviços públicos, contra a reforma da Previdência e em defesa da Uerj, Uenf e Uezo. O protesto foi convocado pelo Andes, pela Fasubra e pelo Sinasefe, com a participação de diversas entidades e movimentos nacionais. No Rio de Janeiro, haverá passeata no fim de tarde no Centro. A Adufrj convida toda a comunidade para a concentração no IFCS, a partir das 15h. A paralisação de 24 horas foi aprovada em Assembleia Geral, no último dia 30.

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