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WhatsApp Image 2022 04 15 at 10.01.32Fotos: Alessandro CostaO dia 11 amanheceu com abraços apertados e muitas selfies na entrada dos prédios do Centro de Tecnologia e do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza. Todo mundo queria trocar um afago com o colega ou com a colega que só viu na telinha de computador por mais de dois anos de pandemia. Calouros tiravam fotos em frente às fachadas ou na conhecida moeda gigante da Minerva, ao lado do auditório do CT. Não bastava estar na UFRJ. Era preciso levar um pouco dela para casa, mostrar para amigos e familiares nas redes sociais.
Após tanto tempo de afastamento, também era preciso acolher os que chegavam da melhor forma possível. A professora Nedir do Espirito Santo, diretora da AdUFRJ, distribuiu kits de boas-vindas do sindicato aos colegas, no saguão do bloco A do CT. “Foi comovente e até surpreendente a tamanha receptividade que as pessoas tiveram com os nossos materiais. Pareciam crianças recebendo presentes”, contou. “Foi uma atividade de aproximação também. Abraçar sem dar o abraço físico, de acolhimento”.
Outras iniciativas de acolhimento estavam espalhadas pela UFRJ. A Engenharia Mecânica preparou um lanche de recepção para “quebrar o gelo” com os calouros. O professor Vitor Romano, coordenador do curso, estava preocupado que não pudessem acessar os bandejões universitários, ainda por falta de uma carteira de identificação estudantil. “A gente sempre fez isso. É uma forma de aproximação. Alguns até almoçaram lá”.WhatsApp Image 2022 04 15 at 10.35.23
Para a maioria da comunidade, foi muito mais complexo fazer uma refeição. O tradicional restaurante Burguesão, frequentado por muitos docentes, fechou as portas. Será transformado em um bandejão estudantil ainda este ano. “Fiquei muito triste quando soube que o Burguesão tinha fechado. Era um espaço muito agradável. E muitos dos trailers ainda não abriram”, relatou o professor Paulo Amorim, do Instituto de Matemática.
Já os estudantes penaram para acessar os bandejões. Fernanda Carrilho, do segundo período de Engenharia Civil, estava com amigos na fila do restaurante do CT, mas resolveu tentar a sorte no Bandejão Central. “Demorei duas horas e quarenta minutos na fila, debaixo de sol. Usei meu guarda-chuva como guarda-sol”, disse Fernanda, que perdeu a primeira aula da tarde.WhatsApp Image 2022 04 15 at 10.02.46
A estudante ainda estava no bandejão quando o presidente da Academia Brasileira de Ciências, professor Luiz Davidovich, falou no auditório Roxinho (do CCMN) sobre a origem de boa parte dos problemas das universidades e institutos de pesquisa, nos últimos quatro anos. “Anos muito difíceis. Não só de cortes na Ciência, mas de negação da Ciência”, disse, na aula inaugural do Instituto de Física. “É importante entender que Ciência e Inovação se fazem através de décadas. São necessárias décadas de apoio contínuo e sustentado para ter resultados importantes para a população brasileira”.

ESCOLA DE QUÍMICA
Mas, na universidade, as lições não são exclusividade de auditórios, salas ou laboratórios. No salão nobre da decania do CT, a cerimônia de posse da primeira direção inteiramente feminina nos 88 anos da Escola de Química — formada pelas professoras Fabiana Valéria da Fonseca (diretora) e Andréa Salgado (vice) — , no dia 12, demonstrou isso. “Dizer o que isso representa nos tempos atuais é falar não só da importância e da sensibilidade feminina. Mas afirmar que cada mulher é sujeito da sua história, devendo ser respeitada e apoiada em suas escolhas”, disse Andréa em seu discurso. “Desafios não nos faltam. Mas, como dizia Sócrates, uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida”.

Está chegando a hora do reencontro. Dois anos e 26 dias após a suspensão das atividades presenciais não essenciais da UFRJ por força da pandemia, milhares de pessoas voltarão a frequentar os campi da maior universidade federal do país. Para todos aqueles que ingressaram na instituição recentemente ou mesmo para refrescar a memória dos “veteranos”, o Jornal da AdUFRJ produziu este pequeno guia de serviços. (clique na imagem com o botão direito do mouse e abra em uma nova guia)

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WhatsApp Image 2022 04 08 at 17.01.28 1DIVULGAÇÃO COPPEO professor Edson Watanabe, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, nasceu e viveu sua infância em um sítio no interior do estado do Rio de Janeiro. Miguel Pereira acolheu seus pais, que chegaram do Japão ainda crianças, viveram em vários locais Brasil afora e escolheram o município fluminense para constituírem a família. Segundo de seis irmãos, o docente conta que teve sua curiosidade científica inspirada pelo pai. “Ele estudou formalmente só até a primeira série, mas era um autodidata”, relembra. “Muita gente achava que meu pai tinha cursado uma universidade, porque ele estudava sobre genética e vários outros assuntos. Sua curiosidade o levou a deixar de ser um plantador de tomates para ser um desenvolvedor de sementes geneticamente modificadas, com plantas resistentes a várias doenças mais comuns do tomateiro”, conta o professor. “Tornou-se um dos mais importantes fornecedores de sementes de tomate e, depois, de pimentão do país”, recorda Watanabe, emocionado. Essas memórias em breve farão parte de um livro. Mas, por enquanto, é o filho orgulhoso de suas origens quem escreve seu nome na história. Watanabe é o primeiro pesquisador de fora do Japão a receber o prêmio One Step on Electro Technology - Looking back, we can see the future, concedido pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas daquele país. Watanabe ingressou na UFRJ como estudante em 1971 e, exatamente dez anos depois, assumiu como docente na Coppe. De lá para cá, presenciou muitas transformações. “Mudou muito o espírito do que é a universidade. Antes, era um lugar de passagem. Hoje, é um ambiente onde aparecem as novas ideias. Acho que esse é um bom resumo sobre o que é universidade”. Confira a entrevista.

Jornal da Adufrj: Como foi para o senhor receber este prêmio?
Edson Watanabe: Foi curioso. A cerimônia ocorreu na madrugada do dia 22 de março. Lá era de tarde, mas aqui eram 4h50. Precisei me programar no meio da noite para a cerimônia, que foi híbrida. Normalmente, prêmios são dados para pessoas, só que esse prêmio pode ser dado para coisas, para fatos e para pessoas ou locais. E ele foi dado basicamente para uma teoria que a gente trabalhou na década de 1980, classificada como “coisa” e “fato”. Como eu colaborei com o colega, professor Hirofumi Akagi, ele e eu recebemos o prêmio.

Essa teoria versa sobre o quê?
Basicamente, a gente começou a trabalhar nessa teoria em 1988. Chama-se Teoria de Potência Reativa Instantânea. Até 1983, existia apenas a teoria de potência que chamamos de convencional, válida para valores médios e circuito monofásico. Em 1983, o professor Akagi publicou um trabalho propondo uma nova teoria de potência instantânea, válida para qualquer instante de tempo e circuito trifásico. Foi chamada de Teoria de Potências Instantâneas ou Teoria pq. Dentro dessa teoria, ele descobriu um novo entendimento para a potência reativa instantânea em circuitos trifásicos, normalmente uma potência que precisa ser compensada para evitar perdas. Com essa teoria, ele descobriu que se a compensação fosse feita com circuitos de eletrônica de potência (conversores), não seriam necessários elementos armazenadores de energia, como era feito até então. Foi uma grande descoberta. Em 1988, ele nos visitou e começamos uma cooperação. Um mestrando meu na época, Maurício Aredes, resolveu usar a teoria em um problema nosso. Não funcionou plenamente. Vimos que a teoria estava incompleta e ela valia apenas para circuitos trifásicos com três condutores (fios) e o nosso sistema é, normalmente, trifásico com quatro condutores (três fases e um neutro). Foi então que Maurício e eu complementamos a teoria. Da cooperação, nasceu o livro Instantaneous Power Theory and Applications to Power Conditioning, lançado em 2007. Com essa teoria, é possível projetar filtros ativos para eliminação de distorções na rede, eliminando interferências, pode-se compensar a potência reativa sem elementos armazenadores de energia, aumentando a eficiência, e ela ajuda a entender e controlar os conversores das fontes renováveis, como solar e eólica, ou mesmo carregadores de baterias de veículo elétrico. Esses conversores são fundamentais para um mundo mais sustentável.

O prêmio também reconheceu as instituições envolvidas na pesquisa?
Há o reconhecimento para as três universidades envolvidas: onde eu e o professor Akagi fizemos doutorado (Instituto de Tecnologia de Tóquio), no primeiro emprego do professor Akagi e onde o visitei (Universidade Tecnológica de Nagaoka) e a UFRJ, onde foram feitas contribuições para a teoria. Eles entendem que essas coisas não saem de uma pessoa só, reconhecem o conjunto. Não é uma conquista pessoal, é coletiva. O “nós” é muito mais forte do que o “eu”.
Fomos nós que recebemos, mas todos colaboraram.

O senhor já ocupou diferentes cargos importantes na universidade e hoje é um dos professores que atuam no Conselho de Representantes da AdUFRJ. Qual a importância desse espaço de organização política?
Eu nunca fui muito político. Mas sempre acho que temos que trabalhar pela universidade, para ajudar a universidade a progredir, para ter um lugar bom para os estudantes virem aprender. Há uma necessidade de voltarmos ao presencial, de estarmos na universidade, porque o espírito de você cursar uma universidade é estudar, debater, encontrar com as pessoas. Há uma série de coisas que você vive e absorve porque está no ambiente. Com a pandemia, estamos com alunos que não sabem o que é a universidade. Mas ainda dá tempo de mostrar como novas ideias aparecem.

Mas essa defesa não é uma atuação política também?
É uma atuação mais sutil, a política universitária me interessa.

Falando em política, perdemos recentemente um dos ícones políticos da UFRJ, o professor Luiz Pinguelli Rosa. Como é lidar com essa perda?
Nós vamos ter que aprender a conviver ou a viver sem a cabeça do Pinguelli. Ele era uma pessoa que estava sempre armada de argumentos para defender a universidade, a Coppe, a dedicação exclusiva. Dessa ideia do professor DE, um dos pioneiros foi o professor Coimbra quando criou a Coppe, mas quem espalhou isso pelo Brasil foi o Pinguelli, quando presidente da AdUFRJ. Ele viajou pelo Brasil e defendeu esse argumento e hoje todas as universidades federais têm professores em dedicação exclusiva. É isso que está fazendo diferença para a pesquisa e para essas instituições. Foi uma das grandes contribuições dele. Ele também sempre manteve sua cabeça de professor, sempre deu aula e dedicava tempo aos alunos. Uma vez, ele foi a uma reunião no TCU (Tribunal de Contas da União), em Brasília. Um dado horário, depois de falar o que era necessário, pediu licença ao ministro do TCU e veio embora. O ministro disse que ele deveria ouvir e ele retrucou: “Tenho que dar aula”. Ele sempre deu prioridade ao aluno. Não só ensinava, ele criava um bom pesquisador, um bom engenheiro, como pais criam filhos.

WhatsApp Image 2022 04 08 at 17.01.28OBSERVADA pelo vice-reitor Carlos Frederico Leão Rocha e pela reitora Denise Pires de Carvalho, a presidente da Fiocruz enalteceu a CiênciaUm ano com um espírito de refundação. A UFRJ não mudou, mas viu seus alunos e boa parte do seu corpo de professores e servidores afastada das atividades presenciais por dois anos. Agora ela está voltando e, cem anos depois da sua fundação, retoma as atividades presenciais plenas. E o marco simbólico deste retorno, uma espécie de pedra fundamental metafórica dessa UFRJ refundada, aconteceu na segunda-feira (4). “Uma data histórica”, definiu o professor Roberto Medronho, coordenador do Grupo de Trabalho Coronavírus da UFRJ, ao participar da Aula Magna que inaugurou o período 2022.1, proferida pela professora Nísia Trindade Lima, presidente da Fundação Oswaldo Cruz.
Professores, alunos e técnicos formaram a plateia no auditório do Centro Cultural Professor Horácio Macedo, o tradicional Roxinho, no campus do Fundão. Medronho lembrou que, no dia 13 de março de 2020, o GT recomendou a suspensão das atividades presenciais não essenciais da universidade, decisão acatada pela administração central. “Hoje, para mim, é uma data histórica. A universidade foi criada na época da pandemia da gripe espanhola. Cem anos depois, termos esse reencontro presencial é uma coisa que será escrita com letras de ouro nos anais da história da UFRJ”, disse o professor. Ele ressaltou ainda que o reencontro pôde acontecer graças à Ciência, à vacina e ao esforço de todos os institutos de pesquisa e universidades do país. “É uma emoção indescritível, imensurável”, resumiu Medronho.
Igualmente emocionada estava a reitora Denise Pires de Carvalho. Na apresentação da professora Nísia, Denise estava visivelmente comovida. “Eu estou muito, muito emocionada”, declarou a reitora ao Jornal da AdUFRJ. “Encontrei a Nísia apenas duas vezes depois que tomei posse. Agora nos reencontramos, e mais uma vez vamos tentar fazer com que a UFRJ e a Fiocruz fiquem mais próximas, e que isso promova mais e mais o desenvolvimento do país na área da Saúde. É isso que desejamos, que sejamos, UFRJ e Fiocruz, protagonistas do futuro na área da Saúde do Brasil”, defendeu Denise, retomando o tema da aula magna — “Inovação em saúde e pandemia: o papel da ciência e tecnologia no SUS” — e defendendo o investimento público em Ciência e Tecnologia, especialmente em Saúde, como motor de avanços para o país.

EM DEFESA DO SUS
Na sua aula, a professora Nísia apresentou os principais desafios em Saúde, Ciência e Tecnologia para os próximos anos, a partir do estudo do enfrentamento da pandemia de covid-19. Defendeu o investimento em pesquisa na área, razão para o desenvolvimento de vacinas contra a doença em um prazo tão curto, já que as bases científicas da criação dos imunizantes foram estabelecidas em anos de pesquisas feitas por instituições por todo o mundo. Nísia também defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS), que foi crucial para o combate à pandemia, desde o surgimento dos primeiros casos até a vacinação. Outro ponto ao qual a professora se dedicou foi a mudança na maneira de a Ciência se comunicar com as pessoas. Para Nísia, a crença deve ser reservada para a religião. “Na Ciência nós devemos confiar, e não acreditar”, disse a professora.
“Foi bem emocionante dar essa aula presencial”, contou Nísia à reportagem. “Para além do valor simbólico, tem a sensibilidade. As pessoas estão precisando desse convívio”. Para ela, algumas mudanças na maneira de se comunicar, como as reuniões por videoconferência, vieram para ficar, mas jamais vão suprir as necessidades de uma universidade e toda a sua complexidade. “O convívio em uma universidade, para os jovens e para nós professores, faz muita falta. A educação foi um dos setores mais impactados pela pandemia, e para os jovens é fundamental a universidade”, disse. Ela citou ainda Machado de Assis para reforçar sua ideia, ao dizer que na universidade “não se aprende só o que está nos livros ou o que dizem os professores, mas é um espaço de formação do seu ethos, da sua forma de estar no mundo”.

ATIVIDADES PRESENCIAS
E foi atrás desse espaço de convivência que muitos estudantes foram para a aula magna. É o caso de Carla Chaves, de 17 anos, aluna do terceiro período do curso de Direito. Ela entrou na UFRJ durante a pandemia, e não tinha tido ainda nenhuma atividade presencial. “Botar o pé na UFRJ para assistir a uma aula presencial pela primeira vez me deixou com a sensação de fazer parte da UFRJ. Sempre sonhei em estudar em uma universidade tão importante para o Brasil, e agora estou aqui”, comentou Carla. Para ela, as aulas remotas foram importantes durante o período mais grave da pandemia, mas não são capazes de substituir a experiência de estar na faculdade.
Acompanhando Carla estava seu amigo Thiago Duarte, de 18 anos, aluno do primeiro período do curso de Engenharia de Produção. “Vim aqui dar uma primeira vista, e estou gostando muito da minha primeira impressão. Estou achando melhor do que esperava”, contou. Ele se sente com sorte por começar a faculdade junto com a volta das aulas presenciais. “É muito importante para a gente ter esse contato com a faculdade, com os colegas, os professores, o que não acontece nas aulas remotas”.
Já Rodrigo Verra, de 19 anos, conhecia a UFRJ. Aluno do terceiro período de Odontologia, Rodrigo já estava frequentando o campus para aulas práticas, mas não perdeu a oportunidade de assistir à Aula Magna. “É incrível cursar uma universidade pública e ter a oportunidade de prestigiar esses eventos que acontecem. O tema e a presença da Nísia Trindade me interessaram, por isso eu vim”, comentou o jovem. Ele não esperava que, depois da expectativa atendida de finalmente passar para a UFRJ, levaria tanto tempo para ter aulas presenciais, mas está animado com a volta. “As atividades presenciais são sem comparação para nós no sentido didático e para a nossa vivência como alunos”, disse.
Não eram só os estudantes que estavam empolgados na plateia. “O meu departamento vai ter todas as aulas presenciais”, contou a professora Mônica Cardoso, do Instituto de Química, que estava na plateia e não escondia a empolgação pelo retorno presencial completo. “Já fiz dois períodos dando aulas práticas presenciais, mas agora melhorou. A pandemia arrefeceu e nos sentimos mais seguros e tranquilos para voltar”, contou.
Ela celebrou a presença da professora Nísia Trindade Lima no evento. “Uma aula magna é muito importante porque estabelece o início de um novo calendário, e foi importante chamar a presidente da Fiocruz porque eles trabalharam muito durante a pandemia”, ressaltou. Para ela, estavam ali as instituições que atuaram com muito vigor e seriedade contra a covid-19. “Essa reunião das representações máximas dessas instituições em uma aula magna presencial é simbolicamente importante para dizer que estamos seguros para voltar”, disse.

WhatsApp Image 2022 04 08 at 17.01.28 2Fotos: João Laet... porque eu tô voltando! Difícil não lembrar dos versos da canção de Paulo César Pinnheiro e Maurício Tapajós — lançada em 1979 pela voz potente de Simone e que se tornaria um hino do retorno dos anistiados ao Brasil — ao perceber que os campi da UFRJ voltam a ganhar cores, sons e movimento, após mais de dois anos de silêncio e distância impostos pela pandemia de covid-19. Muitos professores, alunos e servidores foram levados pela doença, assim como tantos parentes e amigos, no rol de mais de 650 mil mortos. Mas, aos poucos, a vida vai retomando o seu curso. Esta semana que antecede o 11 de abril, a data oficial do retorno às aulas presenciais, o Jornal da AdUFRJ percorreu o Fundão e registrou calouros sendo recebidos por veteranos, ônibus voltando a circular, as conversas nas mesas do almoço, servidores e professores trabalhando duro para tudo estar pronto para o semestre que se inicia na segunda-feira. Pode se preparar, UFRJ! Estamos voltando...

 

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WhatsApp Image 2022 04 06 at 16 04 49 1Conselho Deliberativo Provisório do Centro Multidisciplinar UFRJ - Macaé - Foto: Karine VerdoornWhatsApp Image 2022 04 06 at 10 43 47manutenção no Laboratório Didático de Química - Foto: Juliany Rodrigues

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