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Os frequentadores da Quinta da Boa Vista encontraram na Ciência um gostoso divertimento, no último dia 7. Dezenas de estandes com experimentos, exposições e atividades culturais transformaram a paisagem do parque. Um dos objetivos da iniciativa era dialogar com o público sobre a importância das universidades e institutos de pesquisa. Foi o Domingo com Ciência, organizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em várias capitais. No Rio de Janeiro, a SBPC contou com a parceria de mais de 20 entidades, entre elas a AdUFRJ, para apresentar 150 atividades aos visitantes. A AdUFRJ marcou presença na feira com uma barraquinha em que foram distribuídos materiais em defesa da educação pública e de qualidade: “Esse é um dos papéis de uma associação docente de ensino superior. E o evento foi um sucesso”, comemorou o diretor Felipe Rosa. [caption id="attachment_23284" align="alignleft" width="238"] AdUFRJ - Os diretores Felipe Rosa e Lígia Bahia distribuíram materiais em defesa da universidade pública[/caption] Segundo os organizadores, aproximadamente 4,5 mil pessoas participaram da homenagem ao Dia Nacional da Ciência, Dia Nacional do Pesquisador e os 71 anos da SBPC, celebrados na segunda, 8. “Essa feira é para mostrar que ciência é bonita, interessante e relevante para cada indivíduo e socialmente”, disse Ildeu de Castro Moreira, presidente da SBPC. “Temos de mostrar que a ciência, a educação pública e a universidade têm que ser valorizadas, exatamente para que possam fazer muito mais para a sociedade brasileira”, completou. Ildeu ainda observou ser muito simbólica a realização do Domingo com Ciência ao lado do Museu Nacional, que ainda se recupera do incêndio do ano passado. Alexander Kellner, diretor da unidade, afirmou que a iniciativa também foi importante para reiterar a necessidade de investimento na área. “É mais uma oportunidade de mostrar para a população a pujança da ciência”. Nos movimentados estandes, professores e alunos explicaram seus objetos de pesquisa com calma e paixão aos visitantes. Bernadete Carvalho, docente do Instituto de Microbiologia da UFRJ, elogiou a iniciativa de levar a ciência para fora dos muros da universidade. “Mostrar o conhecimento para a população muda a vida das pessoas e é por isso que nós trabalhamos”, afirma. A professora coordena um projeto de extensão que mostra às crianças a importância de lavar as mãos para a prevenção de doenças. Raquel Carrijo, professora da educação infantil, visitou a feira e considerou a interatividade um aspecto relevante para os pequenos. “Tem tudo que pode fazer com que a criança se interesse pela ciência. É um bom lugar pra ser explorado”, disse.

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