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Agentes mascarados e armados com rifles cumpriram mandado de condução coercitiva contra o reitor Jaime Ramírez e sua vice, Sandra Regina Goulart. Outros professores também foram levados para a PF Nascida como um verso de resistência à ditadura, a canção O Bêbado e o Equilibrista, de Aldir Blanc e João Bosco, inspirou o nome da mais nova ação arbitrária contra a universidade pública. Nas primeiras horas da manhã da última quarta-feira, a Polícia Federal detonou a operação Esperança Equilibrista para investigar supostos desvios de recursos na construção do Memorial da Anistia Política na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Agentes mascarados e armados com rifles cumpriram mandado de condução coercitiva contra o reitor Jaime Ramírez e sua vice, Sandra Regina Goulart de Almeida. Dirigentes universitários, entre eles o ex-reitor Clélio Campolina, também foram levados para a Polícia Federal. “Fomos conduzidos de forma abusiva. Se tivéssemos sido intimados, nós evidentemente iríamos de livre e espontânea vontade”, criticou o reitor, que não pode falar sobre a investigação, ainda sob sigilo. “A UFMG nunca se curvou e jamais se curvará ao arbítrio”. A operação ocorreu menos de três meses após a investida da PF na Universidade Federal de Santa Catarina para apurar irregularidades em um programa de ensino à distância. No Sul, a humilhação pública de ser preso e banido da instituição levou o reitor Luiz Carlos Cancellier ao suicídio. Nos últimos dias, a Corregedoria da PF abriu sindicância para verificar se a delegada Érika Marena, responsável pelas medidas contra o professor Cancellier,cometeu abuso. "São operações distintas na UFMG e na UFSC, mas coincidem nos métodos truculentos, de uma violência injustificável contra professores", resume a historiadora Maria Paula Nascimento Araújo, diretora da Adufrj. "Essas ações estão inseridas num contexto de desqualificação da universidade pública e da construção de um projeto de privatização. A estratégia é nos jogar no enorme saco da corrupção", completa a docente, convencida de que, no caso da UFMG, há também o ingrediente de criminalizar "professores de esquerda empenhados em recuperar a memória da resistência à ditadura". Integrantes da comunidade acadêmica, sindicatos, reitores e conselhos universitários, entre eles o da UFRJ, condenaram a medida por meio de notas. O músico João Bosco também:“Não autorizo politicamente o uso dessa canção por quem trai seu desejo fundamental de luta pela liberdade”, disse o compositor. Diretora da Adufrj, a professora Ligia Bahia reforçou a crítica: “O nome da operação explicita uma avaliação negativa e debochada sobre as atividades universitárias. Seria mais autêntico buscar inspiração no repertório autoritário e denominá-la ‘cheiro de cavalo é melhor do que o do ensino, pesquisa e extensão”.

Por 58 votos a 27, saiu vencedora a proposta da diretoria da Adufrj de continuidade da mobilização contra as reformas do governo, com discussão nas unidades e participação em ato no centro do Rio Os professores da UFRJ resolveram não aderir à paralisação das atividades indicada pelo Andes para amanhã, 5 de dezembro. Por 58 votos a 27, saiu vencedora a proposta da diretoria da Adufrj de continuidade da mobilização contra as reformas do governo, com discussão nas unidades e participação em ato no centro do Rio, nesta terça-feira. A concentração será na Candelária a partir das 17h. A assembleia foi realizada em três locais, simultaneamente: no Fundão, foram 7 votos favoráveis à paralisação e 34 contrários; em Macaé, foram 6 favoráveis e 14 contrários; na Praia Vermelha, 14 favoráveis e 10 contrários.

A diretoria da Adufrj resolveu manter a assembleia marcada para segunda-feira (04/12). A reunião ocorrerá nos três campi (Macaé, Fundão e Praia Vermelha) Seis centrais sindicais decidiram hoje suspender a greve geral programada para 5 de dezembro. A CSP-Conlutas, à qual o Andes é filiado, alega que foi surpreendida pela decisão e ainda avalia o que fará no dia 5. O Andes-SN deve seguir a orientação da Central, mas também está com sua diretoria reunida, para discutir se mantém alguma mobilização para a data. Segundo a nota publicada no site da CUT, a decisão aconteceu porque a bancada do governo Temer no Congresso adiou a votação da Reforma da Previdência, que estava marcada para o dia 6. Nos bastidores, o que se sabe é que haveria uma negociação para manter a obrigatoriedade do imposto sindical. Além da CUT, a Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB decidiram pela suspensão.
A diretoria da Adufrj resolveu manter a assembleia marcada para segunda-feira (04/12). A reunião ocorrerá nos três campi (Macaé, Fundão e Praia Vermelha). Será uma oportunidade para os professores debaterem formas de mobilização contra os ataques que a universidade vem sofrendo. Não falte!
A Assembleia Geral será realizada em 4 de dezembro (segunda-feira), de 13h às 17h, na sala A-327 do Centro de Tecnologia; no Salão Pedro Calmon do Campus da Praia Vermelha; e no Campus de Macaé (auditório do Nupem, Avenida São José do Barreto, 764, Barreto). A reunião será transmitida em tempo real no Facebook e no site www.adufrj.org.br. A conexão entre os três locais será realizada através de comunicação eletrônica. Pauta: 1. Debate sobre greve nacional no dia 05 de dezembro de 2017, de acordo com a indicação do Andes-SN. Agenda: 13h – primeira convocação com quorum mínimo de docentes 13h30 – início da AG com qualquer número de docentes 13h30 às 14h – informes 14h às 15h – debate sobre greve nacional no dia 05 de dezembro 15h às 17h – votação em urna 17h – apuração Transporte para o ato do dia 5 Se mantida a manifestação contra a reforma da Previdência no dia 5 à tarde, no Centro, a Adufrj irá providenciar transporte para os professores interessados. Favor encaminhar email para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando nome e de qual local deseja partir: estacionamento do Bloco D do CT ou do Colégio de Aplicação da UFRJ. <p> </p>

A Adufrj convida todos os professores para uma confraternização de fim de ano, no Casarão Ameno Resedá, no Catete, dia 9 de dezembro, a partir das 21h A Adufrj convida todos os professores para uma confraternização de fim de ano, no Casarão Ameno Resedá, na Rua Pedro Américo, 277, no Catete, dia 9 de dezembro, a partir das 21h. A festividade será animada por um DJ e pela UFRJazz, orquestra formada por alunos da Escola de Música, além de músicos convidados. O consumo será por conta de cada convidado, mas não há obrigatoriedade de consumação mínima.

“Quando eu nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra, disse: vai, Ziraldo, ser amigo do Carlos Drummond de Andrade”. Foi com essa irreverência que o cartunista e escritor iniciou o discurso de agradecimento após ser consagrado com o título de Doutor Honoris Causa da UFRJ, em 27 de novembro, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos. “O título da Universidade Federal do Rio de Janeiro é, para mim, um dos maiores, senão o maior prêmio que já recebi em toda minha vida, só comparável à honra de me saber amigo do imenso poeta de Minas”, completou. Na mesma solenidade, foi apresentado um vídeo com o projeto de restauração do mural “Última Ceia”, pintado pelo homenageado em uma das paredes do Canecão, em 1967. O desenho arquitetônico está pronto: a recuperação do painel de 32 metros de comprimento por seis metros de altura seria acompanhada de salas menores com os ateliês de suporte ao trabalho e de outras atividades artísticas, como exposições da obra de Ziraldo. Tudo aberto ao público, que poderia ver como uma restauração é feita. A iniciativa, porém, esbarra na falta de recursos. Coordenador do Fórum de Ciência e Cultura, Carlos Vainer estima que todo o projeto, com reforma parcial do prédio para funcionamento de uma “infraestrutura mínima”, custaria entre R$ 1,2 milhão e R$ 1,5 milhão. A ideia é buscar apoio de empresas por políticas de incentivo fiscal à cultura. Mas mesmo um “crowfunding”, financiamento coletivo com depósito em uma conta, não está descartado. Neste caso, como a cidade já estaria em um período de “baixa rotação”, o lançamento da campanha ocorreria após o carnaval. Professora da Escola de Belas Artes e coordenadora do curso de composição de interiores responsável pelo projeto executivo do laboratório de restauro, Franci Furlani reforça o pleito por verbas: “Qualquer parceria é bem vinda”. Ziraldo, com 85 anos, avisou que pretende participar dos trabalhos. Ele já imagina qual será a sensação ao ver o mural inteiramente refeito: “Aí vai ser o máximo”  

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