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Os estacionamentos do Centro de Tecnologia serão cobrados. O edital para a licitação já está sendo preparado pela Pró-reitoria de Gestão e Governança, responsável pelos contratos da universidade. A expectativa da decania do CT é implantar o serviço no primeiro semestre letivo de 2018. Professores, estudantes, técnicos e prestadores de serviço vão pagar R$ 3,50 por acesso, ou R$ 77 ao mês. O decano Fernando Ribeiro explica que a decisão foi motivada pela falta de segurança no campus: “É minha responsabilidade impedir que nosso corpo social sofra assaltos e sequestros nas dependências do CT. Licitar o estacionamento é uma solução ruim, mas hoje não vejo alternativa”, diz. A proposta foi aprovada no Conselho de Centro, no Conselho Superior de Coordenação Executiva, no Conselho de Curadores e pela Procuradoria da UFRJ. A superintendente do CT, Wilma Almeida, explica que toda a infraestrutura dos estacionamentos será disponibilizada pela empresa que vencer a licitação. “Estão previstas a recuperação dos pavimentos dos estacionamentos, delimitação de vagas, colocação de cancelas, telefones, guaritas e 85 câmeras”, disse. Serão licitadas as vagas do Bloco B ao Bloco H, Bloco A (fundos), Bloco A (frente), Bloco H (fundos) e estacionamento do painel solar fotovoltaico. “Só ficou de fora o estacionamento do CT2”, completa Wilma. Os estacionamentos terão um sistema de tolerância de 15 minutos para embarque e desembarque de passageiros. “Os visitantes poderão acessar também. Bastará se identificar na guarita. Pelo telefone, o funcionário fará a conferência e liberará o acesso”, explicou o decano. Os usuários poderão escolher a modalidade de pagamento: diarista ou mensalista. “A vantagem do mensalista é que a pessoa poderá entrar e sair várias vezes ao dia e só pagará um acesso. Temos muitos professores que dão aulas ou têm reuniões em outras unidades e centros e precisam sair e retornar”, diz Fernando Ribeiro. O software de cadastro de todos os usuários do CT já está pronto e utiliza informações do SIGA. Antes da implantação da nova gestão dos estacionamentos, o sistema terá os dados atualizados. A decania informará futuramente os prazos.

Primeiro encontro reuniu professores de diferentes unidades para refletir sobre a conjuntura e formular propostas de ação. Um dos pontos da pauta foi o projeto de construção de uma sede própria para a Adufrj O novo Conselho de Representantes estreou com o pé direito. Em sua primeira reunião, durante toda a manhã de 24 de novembro, 38 professores discutiram temas importantes para o destino da universidade e do sindicato. O encontro ocorreu no Instituto Coppead e terminou com uma confraternização. O primeiro ponto de pauta foi o projeto de construção de uma sede própria para a Adufrj, hoje instalada em uma sala do Centro de Tecnologia. Com apenas três abstenções, os conselheiros consideraram a ideia importante para garantir a autonomia do movimento docente. Um grupo de trabalho foi designado para dar agilidade à tarefa. A preparação de estratégias para responder aos ataques sofridos pelas universidades públicas também ganhou destaque no conselho, que resolveu criar uma força-tarefa para aprofundar o tema. As recentes manifestações do Banco Mundial, recomendando a cobrança de mensalidades nas universidades públicas receberam especial atenção. “Foi um encontro produtivo e importante para traçarmos as estratégias para enfrentar 2018”, analisou a presidente Maria Lúcia Werneck. “Faremos reuniões trimestrais do Conselho. Essa parceria com os conselheiros é fundamental para fortalecer a ação da Adufrj e a defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade”, completou a vice-presidente, Ligia Bahia. Por unanimidade, os conselheiros criaram grupos de trabalho com temáticas diferenciadas, como obras, orçamento, carreira, condições de trabalho, nova sede e atualização do perfil atual dos docentes da UFRJ. Um calendário inicial para reuniões de unidades e do Conselho foi aprovado. No dia 15 de dezembro, uma reunião extraordinária define os trabalhos finais de 2017 e do início de 2018. Confira alguns temas e trechos da reunião: Sede própria “Uma sede é mais do que um local de encontro e convivência, ela também é uma estratégia de atração e aumento da sindicalização docente. Ou seja, vai nos fortalecer para resistir aos ataques cada vez mais furiosos a que assistimos contra a universidade”. Maria Lúcia Werneck · presidente da Adufrj “Um espaço próprio é importante. E o caminho é pelo Plano Diretor, com sede no Fundão”. Fernando Santoro · IFCS “Ter uma sede própria é fundamental para o futuro da Adufrj”. Ligia Bahia · vice-presidente da Adufrj Ataques à universidade “O documento do Banco Mundial é uma volta ao passado em vinte ou trinta anos. É uma lista similar às apresentadas nos anos de 1990. Seria importante termos um Grupo de Trabalho sobre a universidade pública nesse momento”. Alexis Saludjian · Instituto de Economia “O debate sobre universidade não é técnico, nem se limita ao pagamento. O que está em curso é uma grande discussão de projetos, de projetos de país, de mundo, de humanidade. E a universidade precisa mostrar seu papel, valorizar sua função, trazendo a sociedade para sua defesa”. Eduardo Raupp · Coppead “A discussão sobre o ajuste no Brasil hoje não está restrita a economistas ou ao setor da Educação. A Saúde, por exemplo, é a segundo mais afetado. Em 2018, teremos eleições no Brasil e a discussão nacional deve ser feita. Há setores na disputa claramente contrários à universidade pública como entendemos”. Ligia Bahia · vice-presidente da Adufrj Campanhas e GTs “É difícil não ser reativo em um cenário de tantos ataques. Precisamos mostrar para a sociedade a nossa importância e o valor social de nossa produção”. Denise de Carvalho· Instituto de Biofísica “A Adufrj conseguiu no último período respostas rápidas para a conjuntura Acho que devemos voltar com uma política de campanha de comunicação para isso: fazer é dizer”. Leda Castilho · Coppe “Um dos GTs deveria olhar para o patrimônio da universidade. A Faculdade de Educação funciona em aulários na Praia Vermelha. Nossas obras estão paradas no Fundão”. Jorge Ricardo · Faculdade de Educação Conhecendo a categoria “A Adufrj pode e deve ajudar os professores se conhecerem e se reconhecerem, realizando matérias e levantamentos para, no futuro, termos algo como um Observatório da Universidade”. Jackson de Souza Menezes · Macaé Propostas aprovadas - Grupo de trabalho para a sede própria da Adufrj; - GT “Quem somos e o que fazemos?”, com levantamento, no Portal da Transparência, de indicadores sobre os professores da UFRJ; - GT Carreira e GT Aposentados; - GT de Acompanhamento da Gestão da UFRJ; - Nova reunião do CR no dia 15 de dezembro volta às definições sobre grupos de trabalho, campanha de sindicalização, congresso do Andes e prestação de contas da diretoria anterior.

Ex-reitor da Universidade de Lisboa, ele hoje atua como professor visitante da Faculdade de Educação da UFRJ. A cerimônia aconteceu na quarta-feira, 29, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos

“Sem liberdade, a universidade não estará à altura dos desafios do século XXI”, sublinhou António Sampaio da Nóvoa ao receber o título de Doutor Honoris Causa da UFRJ. O professor português foi homenageado por sua tríplice faceta: notória referência acadêmica no campo da Educação, liderança na formação da nova Universidade de Lisboa e segunda colocação, como independente, na última eleição presidencial de Portugal, em 2016. A cerimônia aconteceu na quarta-feira, 29, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE).

O ex-reitor da Universidade de Lisboa (ULisboa) hoje atua como professor visitante da Faculdade de Educação da UFRJ. Associado ao campo pedagógico de Paulo Freire, Sampaio da Nóvoa traz como marca a valorização da escola pública, de seus protagonistas estudantes e educadores e das utopias para o conhecimento.

No Honoris Causa, Sampaio da Nóvoa falou de crise como um combustível para mudanças nas universidades: “Portugal vivia talvez seu pior momento de crise profunda, desde a redemocratização, quando fizemos o impossível”, disse Nóvoa, referindo-se à fusão da Universidade Técnica com a antiga Universidade de Lisboa, em 2013.

Seu colega de empreitada, e atual reitor da ULisboa, António Cruz Serra compareceu à reunião solene na UFRJ. Juntos, os portugueses incentivaram com entusiasmo uma parceria institucional além-mar. “Mais do que uma colaboração, podemos falar em uma verdadeira união”, frisou António Cruz.

O reitor da UFRJ, Roberto Leher, respondeu com animação sobre a “desburocratização da dupla-diplomação”. E fez menção à ampliação da parceria para “além das áreas clássicas”, e também para mais instituições portuguesas, “como a Universidade do Porto”.

“Sentimos-nos honrados com a opção e a dedicação do professor Nóvoa pela UFRJ”, destacou o dirigente da UFRJ. “Sabemos que havia convite de outras universidades nos Estados Unidos e na Europa quando ele optou pelo Brasil a despeito de todas as dificuldades vividas pela universidade”.

As universidades públicas são as melhores do país. É o que aponta o Índice Geral de Cursos (IGC), avaliação anual feita pelo Inep. Doze delas receberam a nota máxima (5) As universidades públicas são as melhores do país. É o que aponta o Índice Geral de Cursos (IGC), avaliação anual feita pelo Inep. Doze delas receberam a nota máxima (5). No Rio, a UFRJ e a Uenf alcançaram o conceito. O resultado, relativo ao ano passado, leva em conta a qualidade dos cursos, o aprendizado dos alunos, a formação dos professores e infraestrutura. A divulgação dos dados acontece menos de uma semana após o relatório do Banco Mundial que recomenda a cobrança de mensalidade nas instituições públicas. Nenhuma universidade particular atingiu o conceito máximo. Maria Lúcia Werneck, presidente da Adufrj, comemora resultado. “Os dados mostram que estamos certos em nossa análise: cobrar mensalidades não é sinônimo de melhorias na educação”, disse, fazendo referência ao relatório do Banco Mundial. Pela nota máxima, o reitor Roberto Leher elogiou o esforço da universidade. “Esse desempenho expressa uma conquista dos estudantes da UFRJ, que vêm se dedicando com afinco aos seus cursos. A Reitoria também reconhece como mérito dos seus professores e técnicos”, afirmou. Mas o dirigente expressa preocupação com os próximos anos. “O orçamento previsto para 2018 das 63 universidades federais é 20% menor do que o de 2014 (custeio) e 90% menor em investimentos, no mesmo período”. Mesmo sem ser obrigada a participar do índice, por ser universidade estadual, e combalida com a crise no Rio de Janeiro, a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) também se destacou com a nota máxima. Em greve, a instituição tenta manter seu funcionamento. Os servidores do estado estão sem salários desde setembro e ainda não receberam o 13º de 2016. A Uerj, que vivencia a mesma crise, obteve conceito 4, assim como a UFF, a UniRio e a Rural. Cerca de 12% das instituições do Rio obtiveram conceito 2, considerado insufi ciente. Outros 61% receberam nota 3 e 20% ficaram no conceito 4. Banco Mundial A professora Hustana Vargas, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFF, compara o resultado do ICG com o relatório do Banco Mundial. “Esse indicador mostra que a qualidade do ensino superior está nas mãos das universidades públicas. Isso é ser eficiente, é produzir conhecimento com excelência”, argumentou. Rosana Heringer, vice-diretora da Faculdade de Educação da UFRJ, destacou o desconhecimento da agência multilateral sobre as atividades realizadas pelas universidades e a expansão realizada na última década. “O que o Banco faz é comparar gastos com uma conta e dizer que particulares são mais eficientes. É descabido”, disse.  *colaborou Elisa Monteiro

Após esse período, será desligada a energia de quase todo o prédio do Centro de Tecnologia, onde fica localizada a sede da Seção Sindical Na sexta-feira, 1º de dezembro, só haverá expediente na Adufrj até 13h. Após esse período, será desligada a energia de quase todo o prédio do Centro de Tecnologia, onde fica localizada a sede da Seção Sindical. A queda de luz faz parte de um teste para aumentar a carga de energia do CT. A decania solicita que todos os aparelhos e equipamentos sejam desligados das tomadas para evitar possíveis danos.

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