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CNEN Odair durante reunião da Comissão de Minas e Energia, em março de 2011 - Foto: Leonardo Prado/Câmara dos DeputadosProfessor devotado à universidade pública, profissional rigoroso, homem culto e elegante. Essas são as características que colegas, ex-alunos e familiares vão guardar do professor titular Odair Dias Gonçalves, falecido no último dia 11. Ex-presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e fundador do curso de Física Médica, o mestre deixa uma legião de admiradores.
“Sinto que perdi um membro da minha família”, lamenta a vice-diretora do Instituto de Física, professora Simone Cardoso. “O Odair era como um pai. Eu o considerava como meu pai acadêmico, o pai da profissão. Eu o tinha como referência”.
Simone fala com propriedade por tê-lo conhecido logo no primeiro dia da graduação, há 30 anos. E de ter contado com sua orientação até o doutorado. “Os alunos que não trabalhavam com ele tinham um medo inicial, porque era uma pessoa muito séria e exigente. Mas, depois de transposta essa barreira, você pode ver como era a relação pelas postagens de homenagem nas redes sociais”.
A vice-diretora cita uma publicação do Centro Acadêmico de Física. “Odair, coordenador da Física Médica, era aquele professor que a maioria tinha um certo medo de entrar em contato. Mas depois de conhecê-lo de perto, mudávamos totalmente de opinião”, escreveram os estudantes, no dia seguinte ao falecimento. “Por diversas vezes, ele demonstrou admiração e respeito pelo CAFís e por tudo que um centro acadêmico representa. Sempre nos foi muito solícito, conselheiro e amigo”.CONGRESSO de Física Médica em Porto Alegre, em 2018, rodeado de alunos - acervo pessoal/Felipe Marques
PIONEIRISMO
O curso de Física Médica, criado em 2000 — um dos primeiros do país — era um dos “xodós” do docente. “Ele se dedicou muito à criação do curso de Física Médica. Preparou tudo para a abertura e até os últimos dias, mesmo doente, quis se manter como coordenador do curso”, conta Simone. O bacharelado forma físicos capazes de atuar com especialistas da área médica, fornecendo os requisitos mínimos para o exercício da profissão na radiologia, radioterapia e medicina nuclear.
A professora titular Ginette Jalbert também elogia o pioneirismo de Odair. “Pude observar o prestígio que ele tinha entre seus colegas de departamento e os alunos, suas atividades acadêmicas e políticas. Principalmente a “coragem” e a persistência de criar a especialidade em física aplicada (Física Médica) num instituto com forte tendência à Física Teórica”, diz. “Essa criação foi um salto enorme do instituto, abrindo novas possibilidades não só em Física Médica como em outras áreas aplicadas”.
Ex-alunos, como Felipe Marques, são só agradecimentos. “Ele foi muito importante nas minhas decisões acadêmicas e profissionais”, diz o jovem, que começou a graduação na Engenharia, mas, cativado, decidiu migrar para a Física Médica. “Ele desafiava a gente. Conseguia fazer a gente se interessar de uma forma que não encontrei em nenhum outro professor da UFRJ”.
Da convivência, Felipe destaca ainda o lado culto do antigo mestre. “Era um leitor ávido. Tinha um biblioteca em casa da qual tinha muito orgulho”. E revela. “Uma vez, me disse que tinha vontade de escrever um livro. Perguntei sobre o quê, já imaginando que seria um livro didático e ele me surpreendeu dizendo que seria um romance policial”. FAMÍLIA UFRJ Karín; Thiago; Hebe e Odair, em 2006, na Califórnia - acervo pessoal/Thiago SignoriniA generosidade com os alunos ainda é registrada pela professora Regina Cely, da Uerj. “Odair foi uma pessoa importante porque me aceitou orientar no doutorado nos anos 90. Ele me deu oportunidade de fazer a ligação entre a engenharia nuclear e a física, o que era uma coisa muito nova”.
Foi com Odair e outros colegas que Regina publicou seu primeiro artigo científico em 1998. “Escrevi e levei para ele ler (a primeira versão). Achei que estava arrasando”, brinca. Depois ele retornou. “Olha, você escreve bem, mas cientificamente, você vai aprender. Foi me dando as dicas. Escrever em inglês “cientifico” é mais técnico, mais direto. E, a partir desse artigo, muitos outros vieram”, relembra.
O DANÇARINO
Já a professora Ana Maria Senra conheceu Odair no final de 1978, no mestrado. “O IF estava crescendo. Havia muitos professores auxiliares de ensino e colaboradores entre os alunos da pós-graduação”. Era um tempo de ebulição política. No ano seguinte, surgiu a AdUFRJ. “Na época, o movimento dos docentes universitários estava nascendo e participamos juntos das assembleias de professores, das passeatas, das greves e das suas atividades”.
Da amizade de mais de 40 anos, a docente conta uma curiosidade que talvez poucos imaginassem do professor sempre muito sério. “O Odair gostava muito de dançar. Costumávamos fazer festas para dançar e não perdíamos um Docente Dançante, os famosos bailes da AdUFRJ”, revela. “Ele tinha uma expressão corporal muito forte, impossível não percebê-lo em um ambiente. Inclusive, foi professor de Expressão Corporal na Escola de Dança da Angel Vianna”.
O filho, Thiago Signorini Gonçalves, confirma. “Ele tinha muitas facetas que as pessoas não conheciam. Meus pais nasceram no mesmo ano (1952) e quando fizeram 50, eles decidiram fazer a ‘festa dos 100 anos’. Acho que muita gente na festa se surpreendeu porque meu pai tinha essa experiência toda de dança. E era bonito de ver os dois dançando”.EM VIENA: professor visitou muito a cidade, sede da Agência Atômica Internacional - acervo pessoal/Thiago Signorini
FAMÍLIA UFRJ
Thiago, que é professor do Observatório do Valongo, atribui muito da escolha profissional aos pais. A mãe, Hebe Signorini, que faleceu ano passado, também era docente do Instituto de Psicologia. “Eu consegui viver muito o ambiente acadêmico. Tive muito apoio. Da Física em particular, tenho uma influência muito grande. Falava muito de física com meu pai”.
A situação das universidades era tema recorrente dos almoços de família, ainda mais quando Thiago e a esposa Karín Menéndez-Delmestre se tornaram docentes da Astronomia da UFRJ. “A gente falava muito da UFRJ o tempo todo. Meu pai era um defensor da universidade pública. Sempre valorizou isso”.
O tempo em que o pai ficou à frente da Comissão Nacional de Energia Nuclear era outro tópico das conversas. “Foi muito interessante ele ter sido chamado, porque ele não tinha nenhum envolvimento com qualquer partido político, nenhum apadrinhamento. Ele simplesmente participou do grupo de transição. Foi claramente uma indicação técnica. Tinha muito orgulho disso”.
E não só disso. No memorial para o concurso de Titular, em 2019, o professor Odair escreveu que os resultados do trabalho de toda uma vida, não só na pesquisa básica, mas na aplicada, na educação, e não menos importante, no IF e na CNEN, “fizeram e ainda fazem diferença, principalmente para os alunos que ajudei a formar e ainda estou formando”. O texto é encerrado com convicção: “Tenho orgulho de minha carreira e não me arrependo de minhas opções”.
Processo eleitoral do Andes, projeto de lei que acaba com a lista tríplice para reitores e Campanha Salarial 2024. Esses foram os principais temas do encontro do setor das instituições federais de ensino do sindicato nacional, ocorrido nos dias 3 e 4 de junho, em Brasília. A professora Mayra Goulart, vice-presidente da AdUFRJ, representou a seção sindical.
No primeiro dia de debates, a dirigente parabenizou a participação dos professores nas eleições do Andes e enalteceu o engajamento dos docentes da UFRJ. “A participação dos professores é um importante sinal em termos de avaliação do processo de condução do movimento sindical”, disse a professora.
Mayra destacou, no entanto, que, enquanto na UFRJ houve participação recorde, o movimento nacional não acompanhou a tendência de crescimento nas urnas. “Tenho orgulho de fazer parte de um movimento docente que encontra eco na categoria, que se entende como um movimento responsável por representar todos os professores, sem sectarismo”, analisou Mayra.
A conjuntura nacional também fez parte da análise de Mayra Goulart. “No tocante ao setor público, o diálogo leva em conta o fato de que estamos diante de um governo que apoiamos desde os primeiros momentos de sua candidatura e com o qual temos orgulho de dialogar”, defendeu. “Isso não significa que nós apoiaremos todas as decisões do governo. Pretendemos manter a crítica e o tensionamento sempre que necessário”, afirmou a professora, que sugeriu realizar um amplo debate sobre o Marco Temporal.
Quem também criticou o processo eleitoral do Andes foi a professora Andrea Stinghen, presidente da APUFPR, a Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná. “A eleição nacional não conseguiu mobilizar a base por ter sido totalmente presencial. Mais de 50% dos associados são idosos, a locomoção é complicada”, justificou.
Na UFPR, assim como na UFRJ, houve votação recorde para a escolha da última diretoria, com eleição remota. “Eles defendem eleição presencial como mais democrática. Isso é uma falácia”, afirmou à reportagem da AdUFRJ. “Há um paradoxo nesse argumento: como há mais democracia, se há menos participação? Se atinge menos pessoas?”, questionou a professora. “Não queremos representar a todos os docentes? Eu quero ser representante de todos os professores da minha base”.
A escolha de reitores fez parte das discussões do segundo dia. A proposta do Andes estende a discussão também para instituições de educação básica que têm reitorias, como é o caso, por exemplo, do Colégio Pedro II e de muitos institutos federais.
A professora Mayra Goulart apresentou a proposta do Observatório do Conhecimento. “Já conquistamos consenso entre Andifes (associação de reitores), SESu e MEC. Nossa proposta encerra a lista tríplice, sem indicar o processo de escolha por cada universidade”, explicou Mayra, coordenadora da rede. “A ideia é não incorrer nos erros anteriores e perder mais uma janela de oportunidade de fechar a porta das intervenções por parte de eventuais presidentes de extrema-direita que possam chegar ao poder”, afirmou a professora. Neste mês de junho, o Observatório prepara, em parceria com parlamentares ligados à Educação, uma audiência pública para discutir o projeto.
Em relação à Campanha Salarial 2024, os professores discutiram critérios para a mesa de negociação permanente e a criação de uma mesa setorial, para tratar especificamente de questões relativas à carreira do magistério superior.
Também houve acordo para que as seções sindicais façam pressão junto aos parlamentares de seus estados em apoio a um novo reajuste para o ano que vem, já que os 9% conquistados em 2023 são insuficientes para dar conta da inflação dos últimos anos.
Assinatura dá a partida para a construção de uma nova casa de espetáculos. As imagens são simulações. Caberá ao consórcio desenvolver o projeto nos próximos mesesAgora é oficial. Treze anos depois de ter fechado suas portas — e uma década após as primeiras discussões na UFRJ sobre o que fazer do espaço —, o Canecão voltará à cena cultural carioca. No dia 7, o contrato de concessão da área da Praia Vermelha, para construção do “novo Canecão”, foi assinado pela universidade e pelo consórcio Bônus-Klefer. O grupo venceu o leilão, em fevereiro.
Durante a cerimônia realizada no prédio da Inovateca, no Parque Tecnológico, o reitor Carlos Frederico Leão Rocha celebrou o momento. “A UFRJ tinha uma dívida com a sociedade. Agora, a sociedade brasileira poderá usufruir daquele espaço cultural”, declarou. “O perfil do consórcio vencedor do leilão também muito nos alegra. São amantes da cidade”.
A partir de agora, o Bônus-Klefer terá seis meses para elaborar os primeiros projetos e estudos de impacto, que serão avaliados pela universidade. “Esperamos que as obras estejam prontas em até três anos”, declarou Luiz Oscar Niemeyer, representante do grupo e empresário responsável pela realização de grandes shows no país.
O grupo será responsável pela construção e gestão da casa de espetáculos e por uma série de contrapartidas para a UFRJ. O período de concessão do espaço é de 30 anos. O painel de Ziraldo, que decorava a velha casa de espetáculos, será preservado.
INVESTIMENTOS
O consórcio precisará fazer intervenções que chegam a R$ 137,7 milhões, sendo R$ 53,7 milhões em instalações acadêmicas e R$ 84 milhões no equipamento cultural. As contrapartidas são: a construção de um restaurante universitário na Praia Vermelha com capacidade para fornecer duas mil refeições por dia, e dois prédios acadêmicos no mesmo campus.
Representante do BNDES, que assessorou a universidade até a conclusão da licitação, Luciene Machado se disse emocionada. “É um privilégio para o banco participar desse projeto. Eu me sinto realmente fazendo parte de um momento histórico”, afirmou.
Os próximos passos do contrato serão acompanhados de perto por uma comissão da UFRJ, nomeada pelo reitor na última semana. O decano do CCJE, professor Flávio Martins, coordena a equipe que conta, ainda, com o arquiteto Ivan Carmo e a superintendente-geral de Governança da PR-6, Cláudia Cruz.
‘Vim para este passeio para conhecer um pouco mais da história do lugar em que moro”, contou Irina Nasteva, professora de Física de Partículas da UFRJ, que participou da segunda edição do Passeio Histórico e Cultural pela Pequena África, atividade promovida pela AdUFRJ, na manhã de sábado, 3 de junho. Foram mais de três horas de visita guiada no Centro do Rio.
O guia foi o professor Gabriel Siqueira que, de berimbau na mão e muito zelo por nossas raízes africanas, contou detalhes de uma das páginas mais tristes da história brasileira, o tráfico de negros.
O passeio começou na orla da Baía de Guanabara e terminou no Cais do Valongo — ali passaram mais de mais de um milhão de pessoas, negociadas como objetos entre os anos de 1811 a 1831. O lugar foi o maior porto receptor de africanos escravizados do mundo naquele período e hoje é uma espécie de museu a céu aberto em que o público revive a dor dessa enorme ferida brasileira. “A cidade era um grande cativeiro”, resumiu o guia Gabriel Siqueira.
A aula de Gabriel encantou os 24 docentes da UFRJ que participaram do passeio. “Gostei muito. Ele parte da ótica de afrodescendente”, elogiou a professora de Direito Administrativo, Carmen Lúcia Macedo. “Eu já conhecia um pouco da região, mas a curadoria de assuntos que o Gabriel fez é ótima”, emendou o professor de Biologia, Rodrigo Martins . “Eu achei fantástico, estou supersatisfeita”, comemorou Milena Bodmer, professora aposentada da Coppe.
O passeio foi idealizado por Ana Lúcia Fernandes, diretora da AdUFRJ e professora da Faculdade de Educação. “Eu já tinha feito esse passeio com oAna Lúcia e Gabriel Siqueira Gabriel e o indiquei porque conta a história de outro ponto de vista, com base em um reconhecimento histórico da cultura africana”, explica. “Iniciativas assim retratam nosso jeito de fazer sindicalismo e que busca novas formas de atividade política”.
A diretoria da AdUFRJ planeja outras atividades histórico-culturais e, em breve, divulgará as datas e a forma de inscrição.
DIRETORA DA EQ, Fabiana Valéria da Fonseca espera que manifestação da reitoria ponha fim à postura da CPPD - Foto: Alessandro Costa/Arquivo AdUFRJA Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) está obstruindo sistematicamente processos de progressão docente da Escola de Química (EQ). A inusitada situação — já que, em tese, a CPPD teria de validar os processos já homologados pela EQ — decorre de uma interpretação não menos insólita: o colegiado não reconhece a competência da Câmara de Desenvolvimento da Carreira Docente da EQ para homologar os relatórios de progressão. Já são 22 processos obstruídos pela CPPD, com prejuízos financeiros e acadêmicos para os professores.
“A congregação da Escola de Química se sente desrespeitada. O ambiente é de revolta com essa postura da CPPD”, afirma a diretora da EQ, professora Fabiana Valéria da Fonseca. Segundo ela, a Câmara de Desenvolvimento da Carreira Docente foi criada em 11 de julho de 2022 justamente para evitar atrasos na avaliação dos relatórios de progressão. “É uma câmara com objetivo específico, como prevê nosso regimento, que foi aprovado pelo Consuni. Como a Congregação só se reúne uma vez por mês, a câmara veio para dar celeridade aos processos”, lembra a professora.
Os processos de progressão, mesmo que transcorram sem problemas, demoram cerca de 60 dias para a conclusão. Caso tenham exigências, esse prazo é ainda maior. “Quando a CPPD começou a obstruir os nossos processos, esses prazos se dilataram ainda mais. Fiz então uma consulta formal à reitoria, e a Procuradoria fez um parecer em que atesta a competência da nossa câmara em homologar os processos. Achei que, com esse parecer, a CPPD mudaria sua postura. Mas isso não aconteceu”, recorda a diretora.
O parecer da Procuradoria é de 14 de fevereiro deste ano, assinado pelo procurador-geral Renato Vianna.
EMBARGOS
A CPPD não só não mudou sua postura, como aprofundou o embate. Além de continuar devolvendo os processos da EQ sem validá-los, a comissão ainda interpôs embargos de declaração ao parecer da Procuradoria, no dia 28 de fevereiro — um caso tão raro quanto surpreendente, já que é a Procuradoria que orienta as instâncias da UFRJ no campo jurídico. “A CPPD não reconheceu a opinião do procurador para esse caso, o que me causou espanto, pois a comissão tem seguido as orientações do procurador para outros processos”, diz Fabiana.
A professora lamenta a postura da CPPD nesse embate. “Eles ingressaram com embargos de declaração ao parecer. O texto desse recurso é desrespeitoso com a nossa unidade, é bastante deselegante. Acho que o ambiente universitário não tem espaço para esse tipo de manifestação entre colegiados. O próprio estatuto da UFRJ está sendo desrespeitado. Eu sei que a CPPD tem sua autonomia, seu regimento próprio, seu entendimento, mas desde que isso esteja dentro das regras da UFRJ. A Escola de Química, e toda a UFRJ, têm o direito de entender por que eles não estão aceitando nossos processos”.
Na última terça-feira (30), o reitor em exercício, Carlos Frederico Leão Rocha, emitiu um posicionamento que pode dar fim ao embate. Leão Rocha confirma o entendimento da Procuradoria: “É de meu entendimento, amparado no artigo 37 da Constituição, que adota o princípio da eficiência como norteador da ação pública, que a delegação à Câmara é pertinente e deve ser acatada, não necessitando de homologação pela Congregação”, diz o documento.
Fabiana espera que essa manifestação da reitoria mude a postura da CPPD: “Que ela ponha um fim nessas obstruções e restabeleça o respeito à congregação da nossa escola”. O Jornal da AdUFRJ tentou contato com a CPPD para tratar dessas denúncias, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.