facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

"O realismo orçamentário está sendo jogado no nosso colo. Nosso orçamento projetado é o mesmo deste ano. Nós não queremos parar, mas se não houver recomposição, a universidade poderá fechar as portas em julho do ano que vem", afirmou o professor Carlos Frederico Leão Rocha, diretor do Instituto de Economia, em debate realizado pelas entidades representativas da UFRJ (AdUFRJ, Sintufrj, DCE, APG e ATTUFRJ) na manhã desta terça-feira, no IFCS-IH. A atividade fez parte da mobilização dos servidores públicos federais.
O docente, ex-reitor da UFRJ e ex-diretor da AdUFRJ, criticou a falta de prioridade para as universidades e servidores. "Na discussão da PEC da transição, a Andifes fez um trabalho magistral e conseguiu uma suplementação para as universidades de R$ 1,73 bilhão. Isso era suficiente para colocar nosso orçamento nos patamares de 2019. Mas foi alocado R$ 1,3 bilhão. As universidades perderam R$ 400 milhões. Em relação aos nossos salários, não está projetado nenhum reajuste".
 
398657128 732820568891701 7199603498372318226 nSolé: “Isso não significa que não realizaremos outras atividades de mobilização nas datas propostas” - Foto: Alessandro CostaPor 299 votos contra 273, os professores da UFRJ decidiram não aderir à paralisação dos dias 7 e 8 de novembro proposta pelo Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais, o Fonasefe. Houve, ainda, 23 abstenções, na assembleia realizada nesta quarta (1º/11). Ao todo, 595 docentes participaram da votação.
“Isso não significa que não realizaremos outras atividades de mobilização nas datas propostas”, esclareceu o professor Antonio Solé, 2º vice-presidente da AdUFRJ. Uma dessas atividades é o debate sobre o orçamento público para a Educação e para o reajuste salarial dos servidores, que acontece na próxima terça-feira, dia 7, às 10h, no IFCS. A mesa será realizada em parceria com o Sintufrj, APG, Attufrj e DCE.397999995 733001342206957 1295106873506702308 n
 
Moção de pesar
A assembleia também aprovou uma moção de pesar pela morte precoce da professora Marinalva Oliveira, da Faculdade de Educação, que nos deixou no dia 27 de outubro. O texto foi lido ao final da assembleia. Veja íntegra abaixo.
Marinalva Presente !!!
Uma lutadora incansável nos deixou em 27 de outubro. Professora Titular da Faculdade de Educação da UFRJ, conhecida e respeitada não só como pesquisadora, mas principalmente no movimento docente e em outras muitas lutas - como as contra o capacitismo, o racismo, o machismo e a defesa incondicional da universidade pública, gratuita, democrática e socialmente referenciada. Marinalva Oliveira foi presidente do ANDES -SN, nosso sindicato nacional, no biênio 2012-2014. Sua luta e sua força de vida serão sempre uma inspiração para o movimento docente.
Por sua voz sempre forte, terna e solidária contra todas as formas de opressão, por sua coerência e generosidade, seu nome permanecerá inscrito como uma das mais importantes lideranças da UFRJ.
Nesse momento de dor e perda, especialmente para seus familiares, expressamos nossa solidariedade, nosso afeto e reconhecimento e nos juntamos a todos nessa homenagem.
Marinalva de Oliveira, presente!
Hoje e Sempre!
Assembleia de Docentes de 01/11/2023, da Adufrj-SSind
395344594 730098119163946 169562315940791859 nFotos: Fernando SouzaA ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, participou da abertura do Novembro Negro da UFRJ. Na ocasião, foi lançada a campanha "UFRJ antirracista - nenhum passo atrás: a universidade está mudando". O projeto pretende demarcar o compromisso da UFRJ com o combate ao racismo e a construção de uma política antirracista.
Vice-presidenta da AdUFRJ, a professora Nedir do Espirito Santo fez uma saudação no início do evento e destacou a importância do combate à evasão estudantil e a necessidade de fortalecer ações de permanência. "Queremos que esses jovens negros concluam a graduação, disputem vagas na pós-graduação e se tornem docentes pesquisadores, uma vez que a presença de pretos, pardos e indígenas é tão parca na carreira docente", afirmou. Nedir também pediu mais investimentos para a universidade pública e a recomposição salarial de professores, para que a carreira volte a ser um sonho dos jovens brasileiros.
Marinalva, presente! 395397190 730098245830600 6961451250665082432 nProfessora Nedir do Espirito Santo
O lotado salão Pedro Calmon fez um minuto de silêncio em memória da professora Marinalva Oliveira, que faleceu na manhã desta sexta-feira, dia 27. Além de Nedir, que citou a importância da professora para o movimento docente na UFRJ e no Brasil, representantes do DCE Mário Prata e do Sintufrj fizeram emocionados elogios à trajetória humanista e militante de Marinalva.
O evento foi transmitido ao vivo no canal do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ no YouTube.
A UFRJ instalou nesta segunda-feira (30) o Grupo de Trabalho de Segurança, criado pela reitoria a partir dos atos violentos na Maré. A reunião é presidida pela professora Maria Fernanda Quintela, pró-reitora de Graduação, que substitui o reitor Roberto Medronho. O GT é coordenado pelo professor Michel Misse, um dos maiores especialistas em violência urbana do país. "O objetivo deste GT é reduzir os danos dos impactos da violência no nosso corpo social", afirmou.
A AdUFRJ foi representada pelos diretores Veronica Damasceno e Márcio Marques.

WhatsApp Image 2023 10 26 at 20.38.04A primeira assembleia da AdUFRJ sob condução da nova diretoria vai debater uma proposta de paralisação das atividades nos dias 7 e 8 de novembro. A reunião está marcada para 1º de novembro, às 10h, em formato híbrido: virtual, pelo Zoom; e presencial, na Sala D-220 do Centro de Tecnologia.
A paralisação foi convocada pelas entidades nacionais da Educação: Andes, Sinasefe e Fasubra. O objetivo é pressionar o governo na negociação das demandas com os servidores.

A recomposição das perdas salariais dos últimos anos, a equiparação de benefícios entre servidores dos diferentes Poderes e o “revogaço” de medidas que prejudicam o funcionalismo são algumas das principais reivindicações.

No dia 7, está marcada uma plenária unificada das categorias do Serviço Público Federal que compõem o Fórum de Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais. O Fonasefe tenta agendar a próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente com o governo para o dia seguinte.
Por se tratar de um tema de interesse de todos os docentes, os não sindicalizados também poderão participar da assembleia do dia 1º e votar.
Para isso, basta preencher o formulário exclusivo em https://bit.ly/naosind, até 15h do dia 31 de outubro.

Já os docentes filiados receberão a cédula de votação no e-mail cadastrado.

A assembleia também vai escolher a delegação do sindicato para o Congresso do Andes, em Fortaleza, entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março de 2024. A deliberação com antecedência permitirá à secretaria da AdUFRJ organizar melhor a viagem, conseguindo passagens mais baratas.

FORTALEZA SEDIA CONGRESSO DO ANDES PELA TERCEIRA VEZ

A capital do Ceará será sede de um Congresso do Andes pela terceira vez: a primeira ocorreu em 1983 no II Congresso; a segunda, em 1999, no 18º Congresso.

A organização do evento caberá ao Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC-Sindicato). No documento em que solicitou a realização do Congresso em Fortaleza, o sindicato lembrou a intervenção bolsonarista sofrida na Universidade Federal do Ceará.

Em 2019, o agora ex-reitor Cândido Albuquerque obteve 610 votos, ficando em terceiro lugar na consulta pública para reitor da UFC. Já Custódio Luís Silva de Almeida, conseguiu 7.772 votos. Mesmo com a diferença de votos, Bolsonaro decidiu nomear Cândido.

Na disputa deste ano, o professor Custódio concorreu novamente e venceu “de lavada”: 17.476 votos contra 2.213 votos da professora Elisabeth Daher, candidata do interventor. Custódio, nomeado por Lula, assumiu o cargo em agosto.

Topo